Ao final do primeiro bimestre do ano, ainda não se sabe se o tão aguardado destravamento das obras de construção rodoviária, ferroviária e aeroportuária finalmente irá ocorrer no país. Mas o que se percebe pela movimentação do mercado é que o governo federal tem se esforçado para que isso aconteça o quanto antes.
As projeções otimistas permanecem intimamente atreladas às medidas do planalto, que vem redesenhado os ambiciosos pacotes de concessões anunciados no ano passado para viabilizar sua aplicação, o que inclui revisões dos níveis de rentabilidade para os investidores e outras mudanças bem-vindas. Afinal, até 2016, os investimentos em infraestrutura vão crescer à taxa média anual de 6,4%, alcançando expressivos R$ 489 bilhões, como aponta o estudo “Perspectivas do Investimento”, do BNDES. Certamente necessários, com os ajustes fica mais fácil convencer empresariado e investidores a apostar no país.
Em ferrovias, por exemplo, o desafiador plano anunciado há seis meses teria finalmente a minuta de seu primeiro edital publicada em fevereiro, com um prolongamento de 530 km em relação à versão original do pacote de concessões e ampliação dos prazos de financiamento. As concessões em rodovias, pedra angular do complexo logístico brasileiro, também vêm recebendo ajustes depois que o governo constatou que as condições inicialmente oferecidas despertaram pouco interesse no mercado. Com isso, o cus
Ao final do primeiro bimestre do ano, ainda não se sabe se o tão aguardado destravamento das obras de construção rodoviária, ferroviária e aeroportuária finalmente irá ocorrer no país. Mas o que se percebe pela movimentação do mercado é que o governo federal tem se esforçado para que isso aconteça o quanto antes.
As projeções otimistas permanecem intimamente atreladas às medidas do planalto, que vem redesenhado os ambiciosos pacotes de concessões anunciados no ano passado para viabilizar sua aplicação, o que inclui revisões dos níveis de rentabilidade para os investidores e outras mudanças bem-vindas. Afinal, até 2016, os investimentos em infraestrutura vão crescer à taxa média anual de 6,4%, alcançando expressivos R$ 489 bilhões, como aponta o estudo “Perspectivas do Investimento”, do BNDES. Certamente necessários, com os ajustes fica mais fácil convencer empresariado e investidores a apostar no país.
Em ferrovias, por exemplo, o desafiador plano anunciado há seis meses teria finalmente a minuta de seu primeiro edital publicada em fevereiro, com um prolongamento de 530 km em relação à versão original do pacote de concessões e ampliação dos prazos de financiamento. As concessões em rodovias, pedra angular do complexo logístico brasileiro, também vêm recebendo ajustes depois que o governo constatou que as condições inicialmente oferecidas despertaram pouco interesse no mercado. Com isso, o custo dos empréstimos caiu e o prazo dos contratos foi alongado. Para o governo e empresariado, as novas regras são mais realistas e podem estimular a concorrência, atraindo o setor privado e fazendo a diferença em um cenário no qual a indústria, minada pelo Custo Brasil, vem perdendo força.
Na área de portos, a própria Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) já avisou o mercado que o pacote ficará para o segundo semestre, mas até o fim de maio o governo pretende leiloar 158 terminais portuários, um recorde sem precedentes no setor. Além disso, o governo anunciou uma espécie de via rápida para os projetos do PAC, na qual as obras em um aspecto que afeta diretamente o setor não podem mais ser paralisadas nas etapas iniciais por problemas na execução, mas apenas após serem concluídos 40% do projeto.
Com essas providências, o governo e todos nós espera imprimir maior agilidade à execução das obras, que continuam a ter à disposição uma série de soluções de alta produtividade e tecnologia na área de equipamentos, importados e nacionais, como demonstram as reportagens sobre miniequipamentos, ferrovias, equipamentos de apoio e outros temas incluídos nesta edição. Boa leitura.
Claudio Schmidt
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