Maior acordo comercial da história, a recém-fechada “Parceria Transpacífico” (TPP) abrangerá 40% da economia global e fortalecerá as 12 nações envolvidas em seu escopo, incluindo EUA, Canadá, México, Austrália, Brunei, Chile, Japão, Cingapura, Malásia, Nova Zelândia, Peru e Vietnã.
Além de reforçar a posição dos EUA frente à China, o acordo prevê a derrubada de barreiras tarifárias, regras uniformes de propriedade intelectual, combate à corrupção, exportação de serviços e ações conjuntas de proteção ambiental. O fato de o Brasil ter ficado de fora deve ser analisado com atenção, pois sinaliza um descompasso na integração internacional e redefinição do mapa mundial do comércio.
Segundo a Organização Internacional do Comércio (OMC), atualmente 406 acordos bilaterais estão em vigor no mundo. E, frente a essa proliferação de acordos intrablocos, o Brasil tem ficado para trás, registrando um número reduzido de acordos de livre comércio selados nos últimos 25 anos, desde que se tornou membro do Mercosul.
Neste rol, é possível citar o próprio Mercosul e alguns acordos bilaterais no setor automotivo com países como México, Peru e Colômbia. Como comparação, estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que atualmente a União Europeia possui 32 acordos de livre comércio em vigor, seguida por Chile (21), China (15), EUA (14), México (13), Peru (12) e Colômbia (11), só para citar alguns.
Em um mundo que se transforma com muita rapidez, ser e
Maior acordo comercial da história, a recém-fechada “Parceria Transpacífico” (TPP) abrangerá 40% da economia global e fortalecerá as 12 nações envolvidas em seu escopo, incluindo EUA, Canadá, México, Austrália, Brunei, Chile, Japão, Cingapura, Malásia, Nova Zelândia, Peru e Vietnã.
Além de reforçar a posição dos EUA frente à China, o acordo prevê a derrubada de barreiras tarifárias, regras uniformes de propriedade intelectual, combate à corrupção, exportação de serviços e ações conjuntas de proteção ambiental. O fato de o Brasil ter ficado de fora deve ser analisado com atenção, pois sinaliza um descompasso na integração internacional e redefinição do mapa mundial do comércio.
Segundo a Organização Internacional do Comércio (OMC), atualmente 406 acordos bilaterais estão em vigor no mundo. E, frente a essa proliferação de acordos intrablocos, o Brasil tem ficado para trás, registrando um número reduzido de acordos de livre comércio selados nos últimos 25 anos, desde que se tornou membro do Mercosul.
Neste rol, é possível citar o próprio Mercosul e alguns acordos bilaterais no setor automotivo com países como México, Peru e Colômbia. Como comparação, estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que atualmente a União Europeia possui 32 acordos de livre comércio em vigor, seguida por Chile (21), China (15), EUA (14), México (13), Peru (12) e Colômbia (11), só para citar alguns.
Em um mundo que se transforma com muita rapidez, ser excluído das grandes cadeias produtivas de valor pode fragilizar o país e significar um golpe em sua já combalida competitividade. Hoje, o país ocupa apenas a 31a posição nas exportações mundiais de manufaturados, apesar de ser a 11a nação mais industrializado do planeta.
A proliferação de acordos comerciais bilaterais é explicada pelo fracasso do ambicioso acordo de Doha (que iria redefinir os fluxos de exportações no mundo) e pelo fato de que trazem vantagens inquestionáveis para as respectivas economias. Ao firmarem tais parcerias, os países buscam obter melhores condições de acesso a mercados externos, favorecendo seus produtos com potencial de exportação. O resultado são preços mais competitivos, geração de receitas cambiais e aumento da capacidade industrial. Tudo isso, é preciso reconhecer, viria em boa hora para o Brasil e também para sua avançada indústria de máquinas e equipamentos.
Permínio Alves Maia de Amorim Neto
Presidente do Conselho Editorial
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