Já amplamente reconhecido no mercado, o potencial educativo de jogos e simuladores de operação deverá tornar-se em alguns anos um dos ramos mais promissores de negócios para o setor. Até pouco tempo atrás, a gritante falta de realismo dos simuladores impedia uma maior aceitação desses recursos, mas essa barreira já foi superada e, com isso, o ensino virtual desponta como um dos recursos mais importantes também no campo da educação profissional.
No Brasil, a partir deste ano os simuladores passaram a integrar o processo de treinamento para a obtenção da CNH (Carteira Nacional de Habilitação), levando a nova realidade da instrução mediatizada ao cidadão comum. Sem os riscos inerentes da condução de veículos em condições reais, o candidato pode testar suas habilidades e aprimorá-las em segurança. Esta, aliás, sempre foi uma falha grave no sistema de habilitação, que continuamente expõe todos nós aos riscos da falta de prática e imperícia dos novos condutores. Ainda assim, a realidade das nossas estradas sempre será muito mais arriscada que a dos simuladores.
Se alguém ainda duvidasse da eficácia da modalidade, basta verificar um fato curioso
Já amplamente reconhecido no mercado, o potencial educativo de jogos e simuladores de operação deverá tornar-se em alguns anos um dos ramos mais promissores de negócios para o setor. Até pouco tempo atrás, a gritante falta de realismo dos simuladores impedia uma maior aceitação desses recursos, mas essa barreira já foi superada e, com isso, o ensino virtual desponta como um dos recursos mais importantes também no campo da educação profissional.
No Brasil, a partir deste ano os simuladores passaram a integrar o processo de treinamento para a obtenção da CNH (Carteira Nacional de Habilitação), levando a nova realidade da instrução mediatizada ao cidadão comum. Sem os riscos inerentes da condução de veículos em condições reais, o candidato pode testar suas habilidades e aprimorá-las em segurança. Esta, aliás, sempre foi uma falha grave no sistema de habilitação, que continuamente expõe todos nós aos riscos da falta de prática e imperícia dos novos condutores. Ainda assim, a realidade das nossas estradas sempre será muito mais arriscada que a dos simuladores.
Se alguém ainda duvidasse da eficácia da modalidade, basta verificar um fato curioso relacionado aos jogos eletrônicos. A Sony, fabricante do console de games Playstation, e a Nissan, fabricante de automóveis, promovem uma competição global que – na atual edição – permite também a participação dos brasileiros. Trata-se do GT Academy, que desde 2008 premia o vencedor com a oportunidade “real” de se tornar um piloto profissional de corridas.
Sem qualquer experiência real anterior, alguns jovens participantes tiveram excelente desempenho quando puderam ir de fato para as pistas. Aliás, dentre os vencedores do game, alguns já alcançaram resultados impressionantes no mundo real das competições automobilísticas, como o pódio da lendária corrida de resistência “24 Horas de Le Mans”, por exemplo. E pelo menos um deles já está na sonhada categoria de acesso à Fórmula 1, a British F3, muito próximo de realizar o maior sonho de muitos jovens mundo afora.
Este insólito fato ilustra perfeitamente por que devemos valorizar a tecnologia, apoiando sua ampla utilização em todas as áreas possíveis do conhecimento. Além de envolver baixos custos e agilidade inédita, a proximidade cada vez maior da simulação à realidade incrementa exponencialmente o valor dessa ferramenta para o desenvolvimento de um grande número de atividades que requerem prática.
Certamente, com o uso cada vez maior dos simuladores haverá um salto do aprendizado. E, quando acontecer, isso não reduzirá o valor da experiência, mas transformará sua aquisição em um procedimento mais amplo, simples e rápido, propiciando inclusive a formação de “iniciantes experientes”.
*Yoshio Kawakami é consultor da Raiz Consultoria e diretor técnico da Sobratema
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