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Revista M&T - Ed.266 - Agosto 2022
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EDITORIAL

A transição energética do transporte

“As tecnologias emergentes e a transição para uma economia de baixo carbono mudarão os modelos de negócios e a demanda dos clientes, mas a incapacidade de atender a esses requisitos ameaça a continuidade dos negócios no longo prazo.”

O mundo depende do transporte. No entanto, como mostra o relatório “Determinando os Impactos Ambientais dos Combustíveis Convencionais e Alternativos” (“Determining the Environmental Impacts of Conventional and Alternatively Fuelled”, do original em inglês), elaborado pela consultoria britânica Ricardo Plc para a Comissão Europeia em 2020, o setor apresenta alguns de mais urgentes desafios econômicos, ambientais e sociais da atualidade, respondendo por 64% do consumo global de petróleo, 27% do uso de energia e 24% das emissões de dióxido de carbono relacionadas à energia.

O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU já apontou que, sem políticas agressivas de redução, as emissões do transporte podem aumentar em um ritmo mais rápido que outros setores. Evidentemente, isso ameaçaria o objetivo do Acordo de Paris de manter o aumento da temperatura global abaixo de 2oC em relação aos níveis pré-industriais.

De fato, as emissões do transporte rodoviário diminuíram menos do que o previsto nas últimas duas décadas, enquanto as emissões de óxido de nitrogênio aumentaram e as emissões de todos os poluentes (exceto compostos orgânicos voláteis não-metânicos) da aviação também aumentaram.

De acordo com a Agência Internacional de Energia (AIE), o setor global de transportes foi responsável por 8,2 gigatoneladas de emissões de CO2 em 2019 – isto é, 24% das emissões diretas em todos os setores da economia naquele ano.

Assim, há um imperativo de avançar para soluções de transporte que sejam econômica, ambiental e socialmente sustentáveis. Para a Ricardo, a otimização dos sistemas de transporte – por meio de maior eficiência energética, combustíveis renováveis, eletrificação e redes inteligentes – pode ajudar a tornar a movimentação de pessoas, mercadorias e cargas cada vez mais limpa, segura e eficie


O mundo depende do transporte. No entanto, como mostra o relatório “Determinando os Impactos Ambientais dos Combustíveis Convencionais e Alternativos” (“Determining the Environmental Impacts of Conventional and Alternatively Fuelled”, do original em inglês), elaborado pela consultoria britânica Ricardo Plc para a Comissão Europeia em 2020, o setor apresenta alguns de mais urgentes desafios econômicos, ambientais e sociais da atualidade, respondendo por 64% do consumo global de petróleo, 27% do uso de energia e 24% das emissões de dióxido de carbono relacionadas à energia.

O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU já apontou que, sem políticas agressivas de redução, as emissões do transporte podem aumentar em um ritmo mais rápido que outros setores. Evidentemente, isso ameaçaria o objetivo do Acordo de Paris de manter o aumento da temperatura global abaixo de 2oC em relação aos níveis pré-industriais.

De fato, as emissões do transporte rodoviário diminuíram menos do que o previsto nas últimas duas décadas, enquanto as emissões de óxido de nitrogênio aumentaram e as emissões de todos os poluentes (exceto compostos orgânicos voláteis não-metânicos) da aviação também aumentaram.

De acordo com a Agência Internacional de Energia (AIE), o setor global de transportes foi responsável por 8,2 gigatoneladas de emissões de CO2 em 2019 – isto é, 24% das emissões diretas em todos os setores da economia naquele ano.

Assim, há um imperativo de avançar para soluções de transporte que sejam econômica, ambiental e socialmente sustentáveis. Para a Ricardo, a otimização dos sistemas de transporte – por meio de maior eficiência energética, combustíveis renováveis, eletrificação e redes inteligentes – pode ajudar a tornar a movimentação de pessoas, mercadorias e cargas cada vez mais limpa, segura e eficiente.

Na indústria de máquinas, isso tem sido feito por meio do desenvolvimento de fontes alternativas de combustível com baixas emissões, incluindo biocombustíveis avançados, hidrogênio e sintéticos renováveis, além de investimentos na eletrificação. A colaboração internacional, diz a consultoria, é fundamental para impulsionar essa transformação, promovendo a e-mobilidade como parte essencial da solução para a mudança climática.

“Embora talvez não sejamos capazes de reverter totalmente o impacto da era dos combustíveis fósseis, com as soluções de mobilidade sustentável temos a oportunidade de corrigir o curso das mudanças climáticas e melhorar a qualidade de vida para as próximas gerações”, aponta o estudo.

Como o leitor tem acompanhado pela Revista M&T, o tema é relevante e incontornável, pautando os debates no exato momento em que as máquinas migram para outras tecnologias – presumivelmente mais limpas – de propulsão. Boa leitura.


Silvimar Fernandes Reis
Presidente do Conselho Editorial

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