Na mais recente World of Asphalt, realizada em março em Nashville, nos EUA, a sessão de conteúdo do evento trouxe um debate sobre o uso de inteligência artificial na área de construção. O tema foi levantado por Sean Devine, CEO e fundador da XBE, empresa de softwares de gestão para a indústria da construção.
Segundo o executivo, a XBE já desenvolveu um motor de busca gratuito equipado com inteligência artificial chamado “Hey NAPA”, que promete fornecer respostas e recursos para uma variedade de questões sobre pavimentação asfáltica.
“É um recurso valioso em questões técnicas, temas relacionados aos negócios e conselhos de gestão”, assegurou Devine, que deu alguns exemplos do uso da plataforma na resolução de problemas, incluindo planos de comunicação pública sobre custos e perturbações causadas pelas obras e monitoramento da
Na mais recente World of Asphalt, realizada em março em Nashville, nos EUA, a sessão de conteúdo do evento trouxe um debate sobre o uso de inteligência artificial na área de construção. O tema foi levantado por Sean Devine, CEO e fundador da XBE, empresa de softwares de gestão para a indústria da construção.
Segundo o executivo, a XBE já desenvolveu um motor de busca gratuito equipado com inteligência artificial chamado “Hey NAPA”, que promete fornecer respostas e recursos para uma variedade de questões sobre pavimentação asfáltica.
“É um recurso valioso em questões técnicas, temas relacionados aos negócios e conselhos de gestão”, assegurou Devine, que deu alguns exemplos do uso da plataforma na resolução de problemas, incluindo planos de comunicação pública sobre custos e perturbações causadas pelas obras e monitoramento da qualidade da mistura asfáltica.
Porém, Devine visualiza uma implementação mais ampla de plataformas de IA nas empresas, que podem ser auxiliadas pela ferramenta em tópicos como planos de segurança e racionalização de sistemas de gestão.
“Ainda em 2024, veremos uma geração inteiramente nova de modelos de IA, que irão permitir realizar coisas ainda mais incríveis nos canteiros”, previu o especialista.
Nesse sentido, ele alertou que é necessário considerar desde já o desenvolvimento de políticas e estratégias de IA dentro das empresas. “As organizações precisam modelar o comportamento a partir do topo”, disse.
“Se a liderança mostrar que não tem medo, as demais pessoas também não terão.”
De fato, o tema está na ordem do dia. Em maio, o Conselho Europeu aprovou as primeiras regras mundiais sobre IA, com o objetivo de harmonizar diretrizes para a tecnologia.
O chamado “Artificial Intelligence Act” segue uma abordagem “baseada em riscos”, o que significa que quanto maior for o risco de danos à sociedade, mais rigorosas serão as regras.
Trata-se da primeira tratativa do gênero no mundo, que pode estabelecer um padrão global para a regulamentação da IA, inclusive na construção.
No Brasil, o Projeto de Lei n° 2338, de 2023, busca estabelecer direitos de indivíduos e grupos afetados pela IA.
De acordo com o texto, isso inclui direito à informação prévia e de forma acessível quanto às interações com esses sistemas, além de direito à privacidade, à proteção de dados pessoais, à autodeterminação e à participação humana em decisões de sistemas.
Enfim, um novo mundo que se descortina para todos nós. Boa leitura.
Silvimar Fernandes Reis
Presidente do Conselho Editorial
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