Na última década, é inequívoco que os equipamentos de construção passaram por uma profunda transformação tecnológica, que resultaram em melhorias significativas em produtividade, eficiência, segurança e impacto ambiental.
Em retrospecto, percebe-se que muitos desses avanços disruptivos se devem à evolução em pontos como motores, trens de força, controle eletrônico da máquina e, ainda, sistemas telemáticos de análise e monitoramento.
Segundo o estudo “Benefits of construction equipment technologies and their impact on society” (“Benefícios das tecnologias de equipamentos de construção e seu impacto na sociedade”, em tradução livre), o avanço nessas áreas nas últimas décadas resultou em uma série de ajustes críticos extremamente necessários.
Issoincluiqueda de 79% nas lesões no trabalho, 83% nas fatalidades associadas a equipamentos, 13% nas emissões de CO2 por
Na última década, é inequívoco que os equipamentos de construção passaram por uma profunda transformação tecnológica, que resultaram em melhorias significativas em produtividade, eficiência, segurança e impacto ambiental.
Em retrospecto, percebe-se que muitos desses avanços disruptivos se devem à evolução em pontos como motores, trens de força, controle eletrônico da máquina e, ainda, sistemas telemáticos de análise e monitoramento.
Segundo o estudo “Benefits of construction equipment technologies and their impact on society” (“Benefícios das tecnologias de equipamentos de construção e seu impacto na sociedade”, em tradução livre), o avanço nessas áreas nas últimas décadas resultou em uma série de ajustes críticos extremamente necessários.
Issoincluiqueda de 79% nas lesões no trabalho, 83% nas fatalidades associadas a equipamentos, 13% nas emissões de CO2 por hora de trabalho e 96% nas emissões de NOx e particulados por galão (3,7 l) de combustível consumido.
“A transformação tecnológica também trouxe melhorias revolucionárias no desempenho dos equipamentos, permitindo que as empresas de construção concluam projetos com maior rapidez e precisão”, destaca o relatório da Association of Equipment Manufacturers (AEM), responsável pela pesquisa.
Em telemática, especificamente, as soluções há tempos são capazes de rastrear, monitorar e otimizar remotamente as máquinas.
Mas impulsionada por tecnologias como GPS e posicionamento por satélite, conectividade com alta largura de banda, sensores inteligentes, computação avançada, redes e computação em nuvem, a telemática cresceu exponencialmente em abrangência nos últimos anos.
“As operações evoluíram da simples localização para uma análise do que o equipamento está fazendo em um dado momento”, resume Mike Granruth, diretor de desenvolvimento de negócios da Trimble.
“Esse tipo de informação não apenas capacitou os responsáveis pelos equipamentos, como também quem gerencia diretamente os canteiros e as próprias empresas”, diz.
Segundo Ted Polzer, diretor de produtos e suporte ao cliente da Case CE na América do Norte, a telemática também mudou o jogo ao automatizar práticas como a chamada “geofencing” (cerca virtual), que possibilita configurar alarmes e alertas em áreas operacionais sensíveis, dentre inúmeros exemplos.
“Os gestores podem definir cercas geográficas em torno de áreas que não querem que uma máquina acesse, ajudando ainda a tomar medidas corretivas”, pondera o especialista, destacando como isso aumenta a segurança, com menor impacto ambiental.
“Agora, a telemática está começando a abranger sensores adicionais de coleta de dados, controlando desde a quantidade de combustível até o fluido de exaustão”, observa Polzer, dando o tom para as reportagens sobre escavação, elevação e mineração que integram a presente edição da Revista M&T.
Boa leitura.
Silvimar Fernandes Reis
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