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Revista M&T - Ed.254 - Junho 2021
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Editorial

A era digital na construção

“À medida que a indústria da construção avança para um futuro digitalizado, é imperativo que as empresas tenham cautela no que diz respeito ao uso dos dados.”

Recente artigo publicado pela AEM (Association of Equipment Manufacturers) toca em pontos importantes sobre a digitalização da construção. Embora não tenha se digitalizado tão rapidamente como outras indústrias, o setor vem ganhando impulso nesse sentido. E isso é desejável, diz o texto, uma vez que a utilização de dados pode aumentar a eficiência e proporcionar outros benefícios às frotas.

Até 2025, prevê-se que haja cerca de 175 zettabytes (ZB) de dados sendo gerados por sistemas suportados pela Internet das Coisas (IoT). Para obter conhecimentos a partir dessa quantidade inimaginável de informação, será necessário aprimorar a aprendizagem da máquina e a inteligência artificial, dando assim maior ênfase à ciber-segurança.

À medida que a indústria da construção avança para um futuro digitalizado, torna-se imperativo que as empresas tenham maior cautela no que diz respeito ao uso dos dados. Novos sistemas e sensores de código aberto disponíveis recolhem dados continuamente, os disponibilizam e produzem conhecimentos para tornar as operações mais eficientes. No entanto, esses dados devem ser processados c


Recente artigo publicado pela AEM (Association of Equipment Manufacturers) toca em pontos importantes sobre a digitalização da construção. Embora não tenha se digitalizado tão rapidamente como outras indústrias, o setor vem ganhando impulso nesse sentido. E isso é desejável, diz o texto, uma vez que a utilização de dados pode aumentar a eficiência e proporcionar outros benefícios às frotas.

Até 2025, prevê-se que haja cerca de 175 zettabytes (ZB) de dados sendo gerados por sistemas suportados pela Internet das Coisas (IoT). Para obter conhecimentos a partir dessa quantidade inimaginável de informação, será necessário aprimorar a aprendizagem da máquina e a inteligência artificial, dando assim maior ênfase à ciber-segurança.

À medida que a indústria da construção avança para um futuro digitalizado, torna-se imperativo que as empresas tenham maior cautela no que diz respeito ao uso dos dados. Novos sistemas e sensores de código aberto disponíveis recolhem dados continuamente, os disponibilizam e produzem conhecimentos para tornar as operações mais eficientes. No entanto, esses dados devem ser processados com a máxima responsabilidade, particularmente quando se trata de dados pessoais.

Nesse quadro, é fundamental compreender o que são considerados dados pessoais e como podem ser utilizados corretamente pelas empresas. Exemplos de dados pessoais na indústria da construção podem incluir o monitoramento de instalações e locais de trabalho, bases de dados com endereços de correio eletrônico, localização por GPS de equipamentos, sensores de peso no banco do condutor e muito mais. Além disso, qualquer informação biométrica – como impressões digitais – é considerada como um dado sensível merecedor de proteções adicionais.

Embora a conformidade seja sempre exigida, existem formas mais adequadas de utilizar dados pessoais, desde que uma empresa tenha interesse legítimo na sua utilização e que haja consentimento. Para evitar problemas, o tratamento dos dados deve se tornar parte da cultura das empresas, de modo que os dados sejam seguros e utilizados invariavelmente dentro dos limites legais.

Segundo a AEM, a proteção dos dados de um operador deve começar no exato momento em que uma empresa desenvolve novas soluções que serão introduzidas no mercado e utilizadas mundo afora. Boa leitura.

Permínio Alves Maia de Amorim Neto
Presidente do Conselho Editorial

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