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Revista M&T - Ed.285 - Julho 2024
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EDITORIAL

A disrupção no controle de máquinas

Tecnologias disruptivas como o machine control podem tirar parte do trabalho das mãos do operador e, ao mesmo tempo, atingir a precisão requerida com mais facilidade

Relatório recente da Association of Equipment Manufacturers (AEM) abrange os benefícios das novas tecnologias de construção e seus impactos na sociedade, detalhando como as inovações estão ajudando os canteiros a se tornarem mais seguros e produtivos, além de reduzirem a pegada ambiental.

Uma dessas tecnologias disruptivas é o controle das máquinas (machine control), que está mudando a forma como as tarefas de terraplenagem e pavimentação são executadas.

Níveis de precisão e eficiência antes inimagináveis estão sendo alcançados com a tecnologia, resultando em canteiros mais seguros e produtivos, projetos concluídos com maior rapidez e operações com menos desperdícios.

“Basicamente, o controle da máquina é um sistema que calcula a posição do equipamento”, resume Brad Viernow, diretor de OEM para construção pesada da Leica Geosystems na América do Norte, explicando que, para determinar a localização com precisão, o controle usa dados de medição de satélites (GNSS) ou instrumentos como estação total.

“Em seguida, o sistema é capaz de comparar esses dados com o design do projeto”, ele comenta.

Munido dessas informações, o controle também é capaz de orientar e auxiliar o profissional que opera o equipamento, elevando os resultados. “Em média, 52% de todo o retrabalho é causado por dados ruins e falta de comunicação”, avalia Viernow.

“E o compartilhamento de dados, sempre atualizados por meio de conectividade em nuvem, permitiu que o operador pudesse conferir no painel todas as informações do projeto enquanto trabalha.”

Além disso, a automação também pode entrar em ação. “Na verdade, o controle da máquina pode tirar parte do trabalho das mãos do operador e, ao mesmo tempo, atingir a precisão requerida com mais facilidade”, c


Relatório recente da Association of Equipment Manufacturers (AEM) abrange os benefícios das novas tecnologias de construção e seus impactos na sociedade, detalhando como as inovações estão ajudando os canteiros a se tornarem mais seguros e produtivos, além de reduzirem a pegada ambiental.

Uma dessas tecnologias disruptivas é o controle das máquinas (machine control), que está mudando a forma como as tarefas de terraplenagem e pavimentação são executadas.

Níveis de precisão e eficiência antes inimagináveis estão sendo alcançados com a tecnologia, resultando em canteiros mais seguros e produtivos, projetos concluídos com maior rapidez e operações com menos desperdícios.

“Basicamente, o controle da máquina é um sistema que calcula a posição do equipamento”, resume Brad Viernow, diretor de OEM para construção pesada da Leica Geosystems na América do Norte, explicando que, para determinar a localização com precisão, o controle usa dados de medição de satélites (GNSS) ou instrumentos como estação total.

“Em seguida, o sistema é capaz de comparar esses dados com o design do projeto”, ele comenta.

Munido dessas informações, o controle também é capaz de orientar e auxiliar o profissional que opera o equipamento, elevando os resultados. “Em média, 52% de todo o retrabalho é causado por dados ruins e falta de comunicação”, avalia Viernow.

“E o compartilhamento de dados, sempre atualizados por meio de conectividade em nuvem, permitiu que o operador pudesse conferir no painel todas as informações do projeto enquanto trabalha.”

Além disso, a automação também pode entrar em ação. “Na verdade, o controle da máquina pode tirar parte do trabalho das mãos do operador e, ao mesmo tempo, atingir a precisão requerida com mais facilidade”, completa o diretor, acentuando que as aplicações de terraplenagem e pavimentação são especialmente adequadas à tecnologia.

Nessas operações, há graus de tolerâncias rígidos em relação a aspectos como deposição de material, grau, inclinação e densidade de compactação. É por isso que motoniveladoras, dôzers, escavadeiras e pavimentadoras estão atualmente entre os equipamentos que mais utilizam esse controle.

No entanto, o potencial vai muito além. “Não há qualquer maquinário no setor de construção que ainda não esteja usando esse tipo de tecnologia de alguma forma”, ressalta Adam Woods, gerente de inovação e estratégias de produtos da LBX.

“Até mesmo o compactador, um produto relativamente simples, se beneficia do controle.”

Como se vê, a tecnologia digital abre inúmeras possibilidades para a construção, que precisa evoluir para atender aos crescentes desafios no horizonte, um tema crítico que a Revista M&T acompanha desde o início e que ilustra a matéria de capa desta edição.

Boa leitura.

Silvimar Fernandes Reis
Presidente do Conselho Editorial

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