Relatório recente da Association of Equipment Manufacturers (AEM) abrange os benefícios das novas tecnologias de construção e seus impactos na sociedade, detalhando como as inovações estão ajudando os canteiros a se tornarem mais seguros e produtivos, além de reduzirem a pegada ambiental.
Uma dessas tecnologias disruptivas é o controle das máquinas (machine control), que está mudando a forma como as tarefas de terraplenagem e pavimentação são executadas.
Níveis de precisão e eficiência antes inimagináveis estão sendo alcançados com a tecnologia, resultando em canteiros mais seguros e produtivos, projetos concluídos com maior rapidez e operações com menos desperdícios.
“Basicamente, o controle da máquina é um sistema que calcula a posição do equipamento”, resume Brad Viernow, diretor de OEM para construção pesada da Leica Geosystems na América do
Relatório recente da Association of Equipment Manufacturers (AEM) abrange os benefícios das novas tecnologias de construção e seus impactos na sociedade, detalhando como as inovações estão ajudando os canteiros a se tornarem mais seguros e produtivos, além de reduzirem a pegada ambiental.
Uma dessas tecnologias disruptivas é o controle das máquinas (machine control), que está mudando a forma como as tarefas de terraplenagem e pavimentação são executadas.
Níveis de precisão e eficiência antes inimagináveis estão sendo alcançados com a tecnologia, resultando em canteiros mais seguros e produtivos, projetos concluídos com maior rapidez e operações com menos desperdícios.
“Basicamente, o controle da máquina é um sistema que calcula a posição do equipamento”, resume Brad Viernow, diretor de OEM para construção pesada da Leica Geosystems na América do Norte, explicando que, para determinar a localização com precisão, o controle usa dados de medição de satélites (GNSS) ou instrumentos como estação total.
“Em seguida, o sistema é capaz de comparar esses dados com o design do projeto”, ele comenta.
Munido dessas informações, o controle também é capaz de orientar e auxiliar o profissional que opera o equipamento, elevando os resultados. “Em média, 52% de todo o retrabalho é causado por dados ruins e falta de comunicação”, avalia Viernow.
“E o compartilhamento de dados, sempre atualizados por meio de conectividade em nuvem, permitiu que o operador pudesse conferir no painel todas as informações do projeto enquanto trabalha.”
Além disso, a automação também pode entrar em ação. “Na verdade, o controle da máquina pode tirar parte do trabalho das mãos do operador e, ao mesmo tempo, atingir a precisão requerida com mais facilidade”, completa o diretor, acentuando que as aplicações de terraplenagem e pavimentação são especialmente adequadas à tecnologia.
Nessas operações, há graus de tolerâncias rígidos em relação a aspectos como deposição de material, grau, inclinação e densidade de compactação. É por isso que motoniveladoras, dôzers, escavadeiras e pavimentadoras estão atualmente entre os equipamentos que mais utilizam esse controle.
No entanto, o potencial vai muito além. “Não há qualquer maquinário no setor de construção que ainda não esteja usando esse tipo de tecnologia de alguma forma”, ressalta Adam Woods, gerente de inovação e estratégias de produtos da LBX.
“Até mesmo o compactador, um produto relativamente simples, se beneficia do controle.”
Como se vê, a tecnologia digital abre inúmeras possibilidades para a construção, que precisa evoluir para atender aos crescentes desafios no horizonte, um tema crítico que a Revista M&T acompanha desde o início e que ilustra a matéria de capa desta edição.
Boa leitura.
Silvimar Fernandes Reis
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