P U B L I C I D A D E

ABRIR
FECHAR
Revista M&T - Ed.213 - Junho 2017
Voltar
Editorial

A aurora das máquinas autônomas

“A tecnologia de máquinas autônomas já é uma realidade, restando superar alguns desafios – como regulamentação, retorno sobre o investimento e segurança operacional – para que esses equipamentos possam finalmente chegar ao mercado.”

Em um ritmo cada vez mais vertiginoso, as máquinas autônomas se espalham por diferentes setores da indústria e já chegam aos equipamentos móveis pesados. Não por menos, a importante revista MIT Technology Review, publicada pelo Massachusetts Institute of Technology desde 1899, coloca os sistemas autônomos – no caso, de caminhões – em sua lista das dez principais tecnologias em desenvolvimento na atualidade.

Pela multiplicidade de projetos, é de se esperar que veículos comerciais como os caminhões estejam entre os primeiros protótipos autônomos a ganharem escala comercial de produção, na trilha aberta pelas já funcionais carregadeiras LHD de última geração. No final do ano passado, por exemplo, o primeiro caminhão de entrega autônomo concebido pela startup Otto realizou sua estreia comercial para o Uber, no Colorado. A Daimler também já testou o Freightliner Inspiration Truck, um caminhão que se tornou o primeiro veículo autônomo a receber licença de operação no estado de Nevada. A Scania, por sua vez, também já anunciou que toca projetos de sistemas autônomos de transporte pesado para utilização em portos e minas, como outras marcas já o fazem em paralelo.

Mas já não são apenas os caminhões que trilham o caminho da autonomia. A Mercedes-Benz exibiu há pouco seu Future Bus, um ônibus com direção autônoma baseado no modelo Actros. Em fevereiro deste ano, a Universidade de Nevada anuncio


Em um ritmo cada vez mais vertiginoso, as máquinas autônomas se espalham por diferentes setores da indústria e já chegam aos equipamentos móveis pesados. Não por menos, a importante revista MIT Technology Review, publicada pelo Massachusetts Institute of Technology desde 1899, coloca os sistemas autônomos – no caso, de caminhões – em sua lista das dez principais tecnologias em desenvolvimento na atualidade.

Pela multiplicidade de projetos, é de se esperar que veículos comerciais como os caminhões estejam entre os primeiros protótipos autônomos a ganharem escala comercial de produção, na trilha aberta pelas já funcionais carregadeiras LHD de última geração. No final do ano passado, por exemplo, o primeiro caminhão de entrega autônomo concebido pela startup Otto realizou sua estreia comercial para o Uber, no Colorado. A Daimler também já testou o Freightliner Inspiration Truck, um caminhão que se tornou o primeiro veículo autônomo a receber licença de operação no estado de Nevada. A Scania, por sua vez, também já anunciou que toca projetos de sistemas autônomos de transporte pesado para utilização em portos e minas, como outras marcas já o fazem em paralelo.

Mas já não são apenas os caminhões que trilham o caminho da autonomia. A Mercedes-Benz exibiu há pouco seu Future Bus, um ônibus com direção autônoma baseado no modelo Actros. Em fevereiro deste ano, a Universidade de Nevada anunciou que deve colocar um ônibus autônomo nas estradas até 2019. O primeiro estágio do projeto começa agora em junho com um modelo elétrico construído pela Proterra, que percorrerá um trajeto de quase 5 km ao longo da movimentada Virginia Street, em Reno.

E os exemplos vão se multiplicando. Na área de construção e mineração, a Volvo CE exibiu no ano passado os protótipos autônomos da pá carregadeira de rodas L120 e do hauler articulado A25F, sem falar no caminhão FMX da Volvo Trucks recém-testado em operações de mineração subterrânea na Suécia. Na área agrícola, a Case IH acaba de trazer ao país seu primeiro Autonomous Concept Vehicle (ACV), montado sobre o projeto do trator Magnum CVX/CVT e que representa mais um passo em direção à inteligência artificial (leia reportagem nesta edição).

Há muitos outros projetos semelhantes a esses, o que só demonstra que a tecnologia já é uma realidade, restando superar alguns desafios – como regulamentação, retorno sobre o investimento e segurança operacional – para que esses equipamentos possam finalmente chegar ao mercado. Um mercado que, inevitavelmente, será totalmente transformado por essa nova odisseia tecnológica que vemos desdobrar-se bem em frente aos nossos olhos e o leitor, como sempre, pode acompanhar aqui em M&T. Boa leitura.

Permínio Alves Maia de Amorim Neto

Presidente do Conselho Editorial

P U B L I C I D A D E

ABRIR
FECHAR

P U B L I C I D A D E

P U B L I C I D A D E