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Máquinas agrícolas e rodoviárias têm potencial para aumentar vendas no país, diz Anfavea

De acordo com Ana Helena Andrade, vice-presidente da Anfavea, o país tem um potencial enorme de mecanização, considerando que com a aquisição de máquinas os agricultores aumentarão a sua produtividade

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18/03/2024 09h13 | Atualizada em 18/03/2024 15h55

O segmento de máquinas agrícolas e rodoviárias tem boas perspectivas para avançar nos próximos anos no Brasil, segundo dados levantados pela Anfavea com o IBGE.

Foram mapeados 5,1 milhões de estabelecimentos agropecuários no país, dos quais 14,5% possuíam tratores e 2,4% possuíam colheitadeiras, o que mostra o grande potencial de crescimento, caso os agricultores tenham linhas de financiamentos públicas e privadas disponíveis para realizar aquisições.

De acordo com Ana Helena Andrade, vice-presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), o país tem um potenci

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O segmento de máquinas agrícolas e rodoviárias tem boas perspectivas para avançar nos próximos anos no Brasil, segundo dados levantados pela Anfavea com o IBGE.

Foram mapeados 5,1 milhões de estabelecimentos agropecuários no país, dos quais 14,5% possuíam tratores e 2,4% possuíam colheitadeiras, o que mostra o grande potencial de crescimento, caso os agricultores tenham linhas de financiamentos públicas e privadas disponíveis para realizar aquisições.

De acordo com Ana Helena Andrade, vice-presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), o país tem um potencial enorme de mecanização, considerando que com a aquisição de máquinas os agricultores aumentarão a sua produtividade.

“E não precisamos chegar em todos diretamente com uma venda, pois eles podem alugar um trator ou ter um por meio de cooperativas”.

No segmento de tratores foram vendidos 1,7 milhão de unidades de 1960 a 2016, sendo que 73% deles estavam em operação em 2016. Mais da metade da frota de 1,2 milhão de tratores trabalhando no País, cerca de 51%, tem mais de quinze anos de uso e 49% até quinze anos.

Outro segmento com potencial para ser explorado é o da agricultura familiar, com 3,9 milhões de propriedades no Brasil, das quais 18% têm algum tipo de mecanização. A meta é elevar para 70% o nível de mecanização dessas áreas até 2033, usando como base o ano de 2017 e avançando 52 pontos porcentuais.

Máquinas Rodoviárias – Este segmento também tem boas perspectivas para os próximos anos, que deverão ser puxadas por obras de saneamento básico, pois em 2022 o porcentual de domicílios com acesso à coleta de esgoto era de 62,5% no país, que precisa avançar e atender outras 27,1 milhões de residências.

O PAC, Programa de Aceleração do Crescimento, com valor de R$ 1,3 trilhão anunciado pelo governo federal, será a grande alavanca para o avanço do saneamento básico e de outras obras de infraestrutura, com R$ 349 bilhões disponíveis para o transporte eficiente e sustentável, que já conta com 665 projetos para construção de rodovias, ferrovias, portos, aeroportos e hidrovias.

Outros projetos como o Água Para Todos, com recursos de R$ 30 bilhões, também demandarão por máquinas para que as obras sejam realizadas.

A pavimentação de estradas já abertas no país também puxará o segmento de máquinas, com potencial de asfaltar até 1,4 milhão de quilômetros de rodovias.

Atualmente o Brasil tem apenas 12% de rodovias pavimentadas, chegando a 1,6 milhão de quilômetros, número abaixo de outros mercados como China e Estados Unidos, que já pavimentaram 84% e 73% das suas rodovias.

Prioridade – Para tornar realidade o avanço das vendas de máquinas agrícolas e rodoviárias, o segmento tem oito pontos que são tratados como prioridade: andamento do PAC, garantir que as licitações públicas sigam as normas técnicas, dando assistência para isto, renovação de frota e aumento da mecanização no Brasil, competitividade das exportações enfrentando o custo Brasil, manter acordos bilaterais e dar condições de financiamento via Plano Safra.

Outros três pontos também são tratados com atenção, caso da atratividade das taxas de juros para financiamentos, os programas Nova Indústria Brasil e o Mover que puxarão a reindustrialização e neoindustrialização do país e a chegada da conectividade em áreas remotas.

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