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Caminhões elétricos devem ganhar 2 t de capacidade no eixo dianteiro

Caminhões elétricos com 8 t no eixo dianteiro são aprovados em bancada e Senatran aguarda testes práticos para chancelar regulamentação

O Estado de S.Paulo

03/06/2024 16h32 | Atualizada em 04/06/2024 09h57

A Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) informou ao Estradão, que o estudo de viabilidade de circulação de caminhões pesados elétricos no Brasil com peso adicional de 2 t no eixo dianteiro foi iniciado.

E que nos testes de laboratório, realizados em bancada, os caminhões se mostraram aptos para circularem nas rodovias.

"Com esses resultados positivos, estamos mais seguros para agora partir para os testes práticos, nas rodovias. Mas, creio que a tendência é de liberarmos esse adicional aos eixos dos caminhões pesados elétricos", explica o Secretário Nacional de Trânsito, Adrualdo Catão.

Todavia, vale lembrar que os testes começaram no mês passado. Quando o Ministério dos Transportes e a Volvo Caminhões anunciaram a parceria para viabilizar o acréscimo dessas 2 toneladas na capacidade de carga do eixo dianteiro.

Seja como for, o objetivo da Senatran é viabilizar o uso do veículo elétrico com segurança. Do mesmo modo, incentivar a descarbonização. Ou seja, tornando o caminhão elétrico competitivo frente ao modelo com motor diesel

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A Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) informou ao Estradão, que o estudo de viabilidade de circulação de caminhões pesados elétricos no Brasil com peso adicional de 2 t no eixo dianteiro foi iniciado.

E que nos testes de laboratório, realizados em bancada, os caminhões se mostraram aptos para circularem nas rodovias.

"Com esses resultados positivos, estamos mais seguros para agora partir para os testes práticos, nas rodovias. Mas, creio que a tendência é de liberarmos esse adicional aos eixos dos caminhões pesados elétricos", explica o Secretário Nacional de Trânsito, Adrualdo Catão.

Todavia, vale lembrar que os testes começaram no mês passado. Quando o Ministério dos Transportes e a Volvo Caminhões anunciaram a parceria para viabilizar o acréscimo dessas 2 toneladas na capacidade de carga do eixo dianteiro.

Seja como for, o objetivo da Senatran é viabilizar o uso do veículo elétrico com segurança. Do mesmo modo, incentivar a descarbonização. Ou seja, tornando o caminhão elétrico competitivo frente ao modelo com motor diesel em termos de capacidade.

Dessa forma, se aprovado esse peso adicional nos eixos dianteiros a capacidade de carga útil do caminhão elétrico será similar aos dos modelos com motor a diesel. Claro que o que vai determinar esse aumento será o tipo de carga transportada. Ou seja, se é carga volumosa ou mais densa.

Os caminhões em testes são os modelos da Volvo, o FM Eletric. Os veículos contam com capacidade de 6 t no eixo dianteiro. Portanto, se ocorrer a liberação, os modelos passam a contar com 8 t.

Os testes ocorrem com a coordenação técnica é do Instituto Nacional de Projetos para Trânsito e Segurança (Inprotran). Em parceria com a Volvo Caminhões, bem como a fabricante de pneus Prometeon, a Universidades de Brasília (UnB) e o laboratório de pavimentação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Segundo o Secretário, os resultados dos testes práticos devem ser divulgados no final deste ano. Se aprovados, uma nova regulamentação pode entrar em vigor já no início de 2025.

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