(1) Chassi "long carriage": maior estabilidade e capacidade de levantamento
(2) Sistema hidráulico: novo projeto para ciclos mais rápidos e operações simultâneas
Com um investimento de US$ 8 milhões e agregando tecnologia e know-how dos centros de engenharia da CNH dos EUA, Itália, Alemanha e Brasil, a nova linha FX de escavadeiras hidráulicas Fiat Allis, foi desenvolvida com o objetivo de superar as inovações, produtividade e versatilidade da geração anterior, a FH, para atender de forma mais adequada à demanda do mercado nacional.
O modelo FX215LC, que chegou ao mercado em março, por exemplo, substitui o FH 200, primeira escavadeira da classe de 20 t no Brasil, lançada em 1994. Entre as v&aac
(1) Chassi "long carriage": maior estabilidade e capacidade de levantamento
(2) Sistema hidráulico: novo projeto para ciclos mais rápidos e operações simultâneas
Com um investimento de US$ 8 milhões e agregando tecnologia e know-how dos centros de engenharia da CNH dos EUA, Itália, Alemanha e Brasil, a nova linha FX de escavadeiras hidráulicas Fiat Allis, foi desenvolvida com o objetivo de superar as inovações, produtividade e versatilidade da geração anterior, a FH, para atender de forma mais adequada à demanda do mercado nacional.
O modelo FX215LC, que chegou ao mercado em março, por exemplo, substitui o FH 200, primeira escavadeira da classe de 20 t no Brasil, lançada em 1994. Entre as várias modificações introduzidas estão o aumento do peso operacional, que agora atinge 21,575 t, o motor Cummins de 152 HP (113 kW) e o chassis “Long Carriage” (carro longo) das esteiras.
Formada por oito modelos de escavadeiras de esteiras, de 13 a 60 t e por três modelos de escavadeiras de pneus de 16 a 21 t, essa linha deve, segundo o diretor comercial da Fiat Allis, Gino Cucchiari, “ampliar a participação da empresa no setor e na oferta desse produto”. A expectativa da Fiat Allis é deter, até o final deste ano, 30% do mercado de escavadeiras hidráulicas, dos quais, 70% vêm do segmento de 20 t.
Maior Robustez para Trabalhos Pesados
O aumento do peso e estrutura operacional de 20 para 21 t dá à FX 215LC, “maior robustez e mais aptidão para enfrentar trabalhos pesados”, afirmou o diretor de marketing da fabricante, Carlo Sighicelli. Cucchiari concorda: “para o empresário brasileiro, que tem o costume de utilizar máquinas pequenas para realizar o trabalho das grandes, essa máquina cai como uma luva”.
Com o novo chassi, ela também ganha mais estabilidade e maior capacidade de levantamento. As esteiras são seladas por duas molas-prato montadas, uma contra a outra, em cada extremidade da bucha, o que impede a penetração de material entre a bucha e o pino. As tensões das esteiras são ajustadas hidraulicamente e contam com o sistema “Limpa-corrente”, exclusivo da marca que, mantendo-as constantemente limpas lhes garante uma maior vida útil.
O sistema hidráulico passou a contar com uma terceira bomba para ajudar nas funções de movimentação de braço e giro da máquina, resultando na simultaneidade de todos os movimentos, sem perda da velocidade. “A diferença de produtividade é perceptível quando a caçamba está trabalhando carregada. Quando existem somente duas bombas para todas as funções do equipamento, uma delas sempre fica prejudicada”, explicou o supervisor de Marketing de Produto, Adriano Lana.
Além das operações simultâneas, o projeto, com circuito de giro totalmente independente do circuito principal, permite ciclos de trabalho mais rápidos e o circuito hidráulico regenerativo do braço e lança asseguram rapidez de movimentos e economia de combustível. É possível, ainda, ajustar a frenagem do giro para a condição de suave ou agressiva, de acordo com a aplicação solicitada.
O chassi superior é construído em chapas de alta resistência e vigas laterais tubulares, com seção em “D”, para suportar grandes esforços. Já o chassi inferior tem estrutura em “X”, dando maior estabilidade e vão livre à máquina. A grande área de sua seção transversal aumenta a capacidade de resistência aos esforços torcionais e às cargas de impacto originadas durante os trabalhos mais severos.
A transmissão hidrostática conta com dois motores hidráulicos de pistões axiais, sistema automático de seleção de velocidades, freio a disco em banho de óleo de atuação automática e motores embutidos no chassi.
Com isso, sua capacidade é suficiente para vencer desníveis de até 70% de inclinação. A cabine padrão possui climatizador (ar condicionado quente e frio), rádio toca-fitas, teto solar, cortina quebra-sol e assento de luxo, além de maior espaço interno que a da FH 200.
Outro diferencial das FX é que, projetadas para trabalhar sob diversas condições climáticas, elas contam com um sistema de resfriamento que utiliza bombas hidráulicas para a regulagem da temperatura, podendo operar, inclusive, em níveis abaixo de zero graus.
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