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Revista M&T - Ed.183 - Setembro 2014
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Plataformas

Um setor em amplo desenvolvimento

Mesmo com desaceleração em 2014, segmento de plataformas de trabalho aéreo segue como um dos mais promissores do mercado nacional de equipamentos

Entre 2012 e 2013, o mercado de plataformas aéreas consolidou um movimento de ascensão sem precedentes no Brasil, colocando o país como um dos novos hot spots mundiais para esse tipo de equipamento. Com o empuxo recente, o país já aparece entre os cinco principais mercados no setor, um avanço que pode ser explicado por dois fatores principais: a crise econômica na Europa e o próprio crescimento interno.

De fato, de acordo com o mais recente Estudo Sobratema do Mercado Brasileiro de Equipamentos para Construção, no quinquênio 2008-2012 foram comercializados 16.510 equipamentos em todo o território nacional. Em termos percentuais, a maior expansão ocorreu em 2010, quando foram vendidas 3.200 unidades, o que representou um aumento de mais de 240% ante 2009.

O avanço pode ser medido pelo desempenho de algumas marcas que atuam no segmento, como a Genie. Segundo Raphael Cardoso, diretor do segmento de plataformas aéreas da Terex, detentora da marca, o ano passado também foi muito especial para esse mercado, registrando um crescimento de 40% em unidades vendidas pela empresa, o que significou uma significativa movimentação de US$ 500 milhões. E assim também foi para outros fabricantes, como a Haulotte, para quem o mercado brasileiro cresceu mais de 60% em relação ao mercado da América Latina.

Especificamente para a Terex, o ano de 2013 entrou para a história como um dos melhores desempenhos comerciais já obtidos, com recorde em faturamento e avanço de mercado. Em uma análise por família de produto, a Terex registrou uma demanda recorde por plataformas do tipo tesoura, algo que – segundo a empresa – foi motivado principalmente pelo surgimento de novos concorrentes.

No segmento de booms (equipamentos com lança telescópica e articulada), foi possível verificar a entrada de máquinas com maior capacidade de elevação, indicando o perfil predominante das obras atuais. “Nesse cenário, novas empresas locadoras também tiveram um papel muito importante para o nosso crescimento”, afirma Cardoso. “Com isso, tivemos diversos casos de sucesso de start up em segmentos que a Genie possui notória expertise.”

POTENCIAL


Entre 2012 e 2013, o mercado de plataformas aéreas consolidou um movimento de ascensão sem precedentes no Brasil, colocando o país como um dos novos hot spots mundiais para esse tipo de equipamento. Com o empuxo recente, o país já aparece entre os cinco principais mercados no setor, um avanço que pode ser explicado por dois fatores principais: a crise econômica na Europa e o próprio crescimento interno.

De fato, de acordo com o mais recente Estudo Sobratema do Mercado Brasileiro de Equipamentos para Construção, no quinquênio 2008-2012 foram comercializados 16.510 equipamentos em todo o território nacional. Em termos percentuais, a maior expansão ocorreu em 2010, quando foram vendidas 3.200 unidades, o que representou um aumento de mais de 240% ante 2009.

O avanço pode ser medido pelo desempenho de algumas marcas que atuam no segmento, como a Genie. Segundo Raphael Cardoso, diretor do segmento de plataformas aéreas da Terex, detentora da marca, o ano passado também foi muito especial para esse mercado, registrando um crescimento de 40% em unidades vendidas pela empresa, o que significou uma significativa movimentação de US$ 500 milhões. E assim também foi para outros fabricantes, como a Haulotte, para quem o mercado brasileiro cresceu mais de 60% em relação ao mercado da América Latina.

Especificamente para a Terex, o ano de 2013 entrou para a história como um dos melhores desempenhos comerciais já obtidos, com recorde em faturamento e avanço de mercado. Em uma análise por família de produto, a Terex registrou uma demanda recorde por plataformas do tipo tesoura, algo que – segundo a empresa – foi motivado principalmente pelo surgimento de novos concorrentes.

No segmento de booms (equipamentos com lança telescópica e articulada), foi possível verificar a entrada de máquinas com maior capacidade de elevação, indicando o perfil predominante das obras atuais. “Nesse cenário, novas empresas locadoras também tiveram um papel muito importante para o nosso crescimento”, afirma Cardoso. “Com isso, tivemos diversos casos de sucesso de start up em segmentos que a Genie possui notória expertise.”

POTENCIAL

No entanto, para a Terex, que possui uma população de 35 mil equipamentos em território nacional, a frota total atual ainda é acanhada para as dimensões do país. “Acreditamos que esse mercado ainda deva triplicar nos próximos 5 a 7 anos”, avalia Cardoso.

A Haulotte – que neste ano já viu seu market share ser acrescido em dois pontos – também acredita que o mercado está longe da saturação. “Ao fazermos uma análise mais aprofundada sobre a evolução dos últimos cinco anos do mercado brasileiro no segmento de plataformas aéreas, é possível dizer que o cenário é bem interessante”, afirma Riga.

No que pese esse potencial, a demanda momentânea (por unidade) do setor de fato ainda não justifica a produção local de equipamentos, especialmente pelos elevados custos de mão de obra e de matéria prima envolvidos nesse tipo de operação, fatores que se somam às variações abruptas que, como agora, acometem o segmento. Desse modo, todos os equipamentos que atuam no país são importados.

Assim como a Terex, a Haulotte também avalia que a produção desses equipamentos em solo nacional ainda não se justifica. “Em um futuro próximo, seria importante investirmos na produção de alguns produtos no país, mas atualmente o tamanho do mercado ainda é baixo”, diz Luca Riga, gerente de marketing da empresa para a América Latina.

O fato é que tal contexto faz com que as empresas tenham de estabelecer estratégias ajustadas de atuação. Na Terex, como aponta Cardoso, a prioridade – principalmente para os equipamentos da Genie – é manter-se muito próximo no atendimento aos principais mercados mundiais, e a América Latina já é um deles. Atualmente, a Genie possui fábricas em três continentes para atender a demanda global de plataformas aéreas.

Outro recurso recorrente é o investimento em tecnologia. Recentemente, a Genie trouxe ao país as primeiras unidades de sua maior lança telescópica – anunciada como a maior do mundo –, a SX180, com alcance de 56 metros de altura. Essa plataforma foi desenvolvida para ser transportada em caminhão estilo prancha, sem auxilio de batedores, graças a uma tecnologia inovadora de eixo em “X” introduzida pela marca.

A Haulotte também quer aumentar sua presença com a introdução de novos produtos, principalmente modelos tipo tesoura e de braços articulados elétricos. Em setembro, aliás, a empresa traz ao país três novos modelos de 16 metros.

RESSACA

Mas com a atual estabilização do mercado, a tendência é que, pelo menos por enquanto, ainda não veremos mesmo plataformas nacionalizadas. Segundo Cardoso, o mercado nacional vem realmente mostrando sinais claros de desaceleração, principalmente devido à conclusão das obras para a Copa do Mundo.

Como consequência desse cenário, em meados de abril muitas máquinas que estavam locadas regressaram para os pátios, gerando uma postergação temporária na entrega de novas unidades. “Sabíamos que este seria um ano com grandes variações”, diz ele. “E, pela experiência que temos, sabemos que o caminho será mesmo sinuoso, mas a tendência é de pleno crescimento.”

Na avaliação de Paulo Esteves, diretor da locadora Solaris, o mercado de plataformas no Brasil vive uma ressaca após anos de crescimento alucinante. “Longe de considerar uma saturação no segmento, acredito que estamos caminhando para a normalidade, com crescimento entre 15% e 20% ao ano”, afirma. “Mas, como ocorreu em outros países, notadamente nos EUA, vejo a possibilidade de consolidação em um futuro não muito distante.”

Segundo Esteves, para o grande potencial de crescimento vingar nos próximos anos será necessário muito desempenho e investimentos das empresas, especialmente devido ao acirramento da concorrência, dado que muitos competidores disputam o mesmo cliente e geram uma situação de canibalismo no setor.

Na Solaris, a previsão é que a demanda prossiga moderada. Assim, o plano estratégico é executar investimentos para manter taxas lógicas de ocupação, temperados por uma moderada queda nos preços de locação. Além de manter o foco nos projetos atuais, é claro. “A demanda continua concentrada nos equipamentos a combustão com área de trabalho entre 15 e 45 metros”, finaliza Esteves.

Confira 10 dicas de segurança na operação de PTAs

1 - É necessário receber treinamento adequado bem como estar familiarizado com a PTA que irá usar. Antes de iniciar a operação, leia todo o manual do operador e a sinalização de segurança do equipamento, compreendendo a função e a localização de todos os dispositivos de segurança e seus comandos.

2 - Antes de operar o equipamento, sempre leia, entenda e siga as normas de segurança do empregador e os regulamentos do local de trabalho, bem como todas as normas locais, estaduais ou nacionais aplicáveis à operação de PTAs.

3 - Antes de cada turno, sempre realize a inspeção pré-operação e os testes funcionais na PTA. Um sensor de nível, de alarme ou qualquer outro dispositivo de segurança não cumprirão seus propósitos se estiverem desativados ou com defeito. Se o equipamento falhar em qualquer um desses testes, assegure-se de que isso será imediatamente identificado e o equipamento retirado de serviço até que seja consertado por um técnico de manutenção qualificado.

4 - Sempre realize a avaliação de riscos do canteiro de obras antes de movimentar a PTA até o local de trabalho. Procure por declives acentuados e buracos, inclinações, superfícies escorregadias ou instáveis, obstáculos aéreos, redes elétricas e quaisquer outros perigos que possam existir. Pense conscientemente a respeito e evite esses riscos em todas as fases de operação do equipamento. No manual do operador do equipamento existe uma lista completa dos riscos dos quais se deve estar ciente.

5 - Ao operar uma lança telescópica ou articulada, use sempre a proteção adequada contra quedas. O uso de equipamento de segurança devidamente encaixado, do talabarte ou da linha de vida autorretrátil é mandatório. O uso da proteção adequada contra quedas pode reduzir as chances de ferimentos graves ou até mesmo a morte.

6 - Jamais se sente, fique em pé ou suba nas grades de proteção da plataforma. As grades de proteção de uma PTA somente oferecem proteção contra a queda se o operador se mantiver firme dentro da plataforma o tempo todo. Caso o operador necessite alcançar uma área de trabalho que apresente restrição de espaço para permitir a aproximação da grade de proteção da plataforma, é recomendado que se use um dispositivo aprovado pelo fabricante, especialmente projetado para oferecer alcance adicional em espaços confinados

7 - Jamais saia da lança elevada ou da plataforma de um elevador tipo tesoura, a menos que tenha sido treinado adequadamente para tanto. Mantenha-se 100% preso o tempo todo e traga consigo a carta de aprovação do fabricante com as devidas orientações.

8 - Jamais desça da plataforma enquanto ela estiver elevada. Sempre que possível, tenha consigo um telefone celular ou rádio comunicador enquanto estiver na plataforma. Tenha sempre um plano de resgate em vigor para o caso de a PTA não estar equipada com um sistema de descida auxiliar ou se o sistema apresentar defeito. Os planos de resgate devem incluir, pelo menos, passos que assegurem que outros colaboradores saibam que você está operando a PTA e que tenham sido treinados e estejam familiarizados com a operação do equipamento a partir dos comandos de solo.

9 - Sempre mantenha o chão da plataforma livre de fragmentos. Sucatas, cestos, grandes caixas de ferramentas e outros itens podem consistir em risco sério de tropeço. É necessário retirar qualquer objeto da plataforma que não seja absolutamente necessário para seu trabalho. Utilize os acessórios especiais aprovados pelo fabricante, tais como carrinhos tubulares fluorescentes ou subestruturas de painel (onde aplicável) para elevar itens grandes ou soltos.

10 - Sempre baixe o trilho central da entrada da plataforma ou feche o portão de entrada antes de operar a PTA. O trilho central ou portão de entrada são parte integrante da grade de proteção da plataforma. Jamais amarre ou mantenha a entrada aberta e nunca use uma PTA se o portão não travar de forma adequada.

 

 

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