As denominadas perfuratrizes para estacas são aplicadas em uma ampla série de trabalhos que requerem a cravação de escoras ou hastes. No dia a dia, essas soluções de pequeno porte são utilizadas tanto na abertura de buracos para instalação de postes de sinalização, de transmissão e energia e de sustentação de cercas, como em demarcações, aterramento, vedações, operações geotécnicas, cultivo agrícola e outras atividades.
Especialmente por serem leves e de uso manual, as ferramentas de percussão sempre marcaram presença no mercado brasileiro da construção, notabilizando-se como uma solução prática e flexível, conforme explica Marcos Schmidt, gerente de produto da Atlas Copco. “É verdade que, no início, não eram equipamentos desenvolvidos especialmente para esta função, de modo que sofreram adaptações para que fosse possível, por exemplo, cravar perfis de aço para contenção de valas no serviço de manutenção de redes de abastecimento de água ou esgoto”, exemplifica o especialista.
Atualmente, os antigos rompedores pneumáticos adaptados deram lugar a ferram
As denominadas perfuratrizes para estacas são aplicadas em uma ampla série de trabalhos que requerem a cravação de escoras ou hastes. No dia a dia, essas soluções de pequeno porte são utilizadas tanto na abertura de buracos para instalação de postes de sinalização, de transmissão e energia e de sustentação de cercas, como em demarcações, aterramento, vedações, operações geotécnicas, cultivo agrícola e outras atividades.
Especialmente por serem leves e de uso manual, as ferramentas de percussão sempre marcaram presença no mercado brasileiro da construção, notabilizando-se como uma solução prática e flexível, conforme explica Marcos Schmidt, gerente de produto da Atlas Copco. “É verdade que, no início, não eram equipamentos desenvolvidos especialmente para esta função, de modo que sofreram adaptações para que fosse possível, por exemplo, cravar perfis de aço para contenção de valas no serviço de manutenção de redes de abastecimento de água ou esgoto”, exemplifica o especialista.
Atualmente, os antigos rompedores pneumáticos adaptados deram lugar a ferramentas específicas, acionadas hidraulicamente. Segundo o gerente, estes equipamentos ajustam-se com perfeição às tarefas de cravação em geral, resolvendo principalmente os “inconvenientes de portabilidade e ergonomia”.
Aliás, conforme acentua Schmidt, neste campo de cravação de hastes e estacas também podem ser feitas adaptações de maior porte como, por exemplo, a utilização de rompedores hidráulicos de vários tamanhos, capazes de implantar perfis ou mesmo trilhos ferroviários, sempre buscando prover maior estabilidade a tipos específicos de solos. “Uma aplicação em franco crescimento é a utilização deste tipo de rompedores na cravação de suportes de guardrails”, frisa o executivo, citando as barreiras de proteção que estabelecem os limites da pista em rodovias, principalmente.
Além do hidráulico, outro método de cravação de perfis de aço bastante utilizado é o vibratório. Neste caso, para introduzir pranchas de grande porte no solo, são utilizados martelos vibratórios hidráulicos, acoplados às escavadeiras.
Porém, o gerente de produto da Atlas Copco ressalta que um dos métodos mais difundidos no país é o trado, que consiste na introdução de perfis no solo por meio de perfuração realizada com brocas espirais de grande diâmetro. Para a utilização do trado hidráulico, normalmente é necessária a presença de dois operadores. “O conceito de trado é amplo e, inclusive, é utilizado em geotecnia para aplicação de estaca tipo broca”, comenta.
CRITÉRIOS
A maioria dos equipamentos de cravação é hidráulica, mas os modelos pneumáticos de percussão ainda são oferecidos no mercado. “De fato, quando pensamos em perfuração de solo, o equipamento utilizado é o trado, exceto se houver presença de rocha, fazendo com que o processo rotopercussivo seja necessário”, explica Schmidt. “Já em solos de baixa resistência, a percussão é o caminho a seguir.”
Assim, o principal parâmetro para a escolha correta de uma perfuratriz para estacas está na definição do local do trabalho, conforme detalha Roberto Fonseca, gerente comercial da Machbert Equipamentos, distribuidora da marca dinamarquesa Hycon. Até porque, conforme a característica do local, alguns tipos de ferramentas não são aplicáveis. “Em trabalhos realizados em lugares isolados, sem acesso a energia, evidentemente não se aplicam perfuratrizes elétricas”, afirma Fonseca. “Por outro lado, se o local é de difícil acesso, a perfuratriz pneumática não é indicada, pela necessidade de ter que arrastar um compressor”, complementa.
Além do local, uma escolha criteriosa passa pela avaliação da rentabilidade necessária à obra, pois cada tipo de perfuratriz oferece uma produtividade mais ou menos eficiente e um custo diferenciado, relacionado diretamente ao tipo de acionamento que utiliza. Outro fator importante, conforme aponta Fonseca, é a autonomia oferecida em cada tipo de acionamento – como tempo de duração da carga das baterias, consumo do motor diesel/gasolina do compressor ou da unidade hidráulica etc.
PORTFÓLIO
Feita a avaliação, resta consultar as vitrines. A Hycon, trabalhada por Fonseca, conta com uma linha de perfuratrizes para estacas com acionamento hidráulico, por meio de uma pequena unidade hidráulica (com motor a combustão diesel ou a gasolina) acoplada à perfuratriz. “Dessa forma, o conjunto torna-se autônomo, podendo ser utilizado em locais distantes ou de difícil acesso, mesmo que não seja provido de linha elétrica, contornando o desconforto de transportar pesadas baterias ou volumes grandes como um compressor pneumático”, afirma.
Denominada HED, a linha de perfuratrizes da marca tem peso de cerca de 20 kg, pressão de trabalho de 80 bar e nível de vibração menor que 2,5 m/s². Segundo o gerente da Machbert, as ferramentas apresentam desenho ergométrico, rotação de avanço e retrocesso, pouco peso e níveis mínimos de vibração e ruído.
Como explica o executivo, a utilização da ferramenta se dá pelo acionamento da unidade hidráulica, posicionando a perfuratriz no ponto em que é necessário. “A perfuração e a sustentação da ferramenta são realizadas por duas pessoas, a fim de centrar e dirigir o trabalho”, diz Fonseca.
A Atlas Copco, por sua vez, oferece uma linha manual que atende a aplicações de pequeno porte como fixação de suportes para guardrails, sinalização rodoferroviária e urbana, implantação de hastes de aterramento, mourões de cerca, estaiamento, entre outras. Os modelos oferecidos pela empresa de origem sueca são todos hidráulicos e, portanto, necessitam de uma unidade específica ou fonte de energia compatível com o produto.
Entre os principais produtos da linha estão os modelos LPD-LD, que oferecem capacidade de cravar tubos de 62 mm e são destinados principalmente à cravação de hastes de aterramento elétrico. “Mas há opções com o LPP 10 HD, um extrator hidráulico de hastes e perfis previamente cravados, e o LPHB, um trado hidráulico para brocas com diâmetro de até 350 mm e profundidade de até 1 m”, afirma Schmidt.
Já a JCB oferece uma ferramenta com capacidade de realizar furos de 102 mm até 305 mm de diâmetro. Segundo Anastácio Souza, gerente de peças e acessórios da JCB do Brasil, a perfuratriz manual destaca-se pela leveza, uma vez que é alimentada por comando hidráulico à parte, permitindo fácil manobrabilidade. “Além disso, uma extensão de fuga pode ser utilizada para realizar perfurações ainda mais profundas”, diz ele. “Dependendo do tamanho da broca aplicada, a ferramenta permite que sejam fixados desde mourões de diâmetros variados a postes de concreto, como também o plantio de árvores”, explica o executivo.
Seis detalhes essenciais da ferramenta
1 - A manutenção deve concentrar-se na avaliação permanente de mangueiras, vedações e conexões, evitando vazamentos;
2 - Presente na ferramenta, o óleo hidráulico é um contaminante ambiental severo e nenhum vazamento para o ambiente pode ocorrer;
3 - Também é preciso ter cuidado especial com o nível de desgaste de adaptadores e componentes ativos;
4 - Não é indicado que a cravação manual seja feita por apenas uma pessoa, pois o posicionamento requer equilíbrio e ajuste perfeitos do conjunto;
5 - No caso de a ferramenta se prender durante a perfuração, recomenda-se o uso de um sistema de parada imediata, anulando o risco de acidentes;
6 - Por operar com pressões muito elevadas, os equipamentos hidráulicos podem causar ferimentos quando em contato com o operador ou pessoas próximas.
Sistema modular é exclusivo para automação
A Metal Work lança seu novo sistema modular para automação Lepk, que auxilia montagens realizadas nos eixos vertical e horizontal. Integrante da família V-lock, a solução facilita a conexão entre peças como pinças, garras, atuadores lineares ou unidades de guia com interface universal às estruturas de máquinas em alumínio.
Geradores são indicados para situações emergenciais
O gerador a gasolina Vonder GGV 1000 possui indicador de nível de combustível, regulador de tensão automático (sistema AVR, que evita picos de tensão), voltímetro e sistema de partida manual retrátil. Conta ainda com motor 4 tempos refrigerado a ar, com potência de 3 hp, cilindrada de 93 cm³ e rotação do eixo de 3.600 rpm.
Marteletes leves têm uso profi
A Dewalt traz ao mercado uma nova linha de marteletes eletropneumáticos perfuradores/rompedores. O modelo D25260K possui empunhadura em D e tem como diferencial a capacidade de perfurar perfis metálicos e plásticos. O martelete tem potência de 800 W, velocidade variável e reversível, que vai de 0 a 1500 rpm.
Serra circular potencializa o trabalho dos profissionais
Indicada para profissionais de marcenaria, a serra circular Skil 5402 possui punho ergonômico parecido com o de um serrote e também oferece a função sopro, que direciona o fluxo de ar gerado pelo motor durante as aplicações, mantendo a linha de corte sempre limpa e visível, garante a empresa.
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