Em um mercado cada vez mais competitivo, nenhuma empresa pode comparecer a uma feira do porte da M&T Expo sem apresentar lançamentos em sua linha de produtos que denotem preocupação com a melhoria da qualidade, produtividade e eficiência na operação dos clientes. Diante dessa constatação, o evento foi pródigo em novidades apresentadas pelos expositores, seja com a ampliação da linha com novos equipamentos ou com a atualização tecnológica de modelos já consagrados no mercado. Veja, a seguir, alguns lançamentos que movimentaram a feira.
Volvo
Atenta à demanda dos canteiros por equipamentos que supram a carência de mão de obra, a Volvo Construction lançou sua nova geração de minicarregadeiras, composta por modelos sobre rodas e sobre esteiras. Os equipamentos da série C incorporam avanços na ergonomia e contam com cabine fechada e climatizada, cujo espaço interno aumentou em 27% em relação às minicarregadeiras da série anterior.
As minicarregadeiras sobre rodas, oferecidas em nove modelos, possuem porta lateral com área que cobre toda a longitude da
Em um mercado cada vez mais competitivo, nenhuma empresa pode comparecer a uma feira do porte da M&T Expo sem apresentar lançamentos em sua linha de produtos que denotem preocupação com a melhoria da qualidade, produtividade e eficiência na operação dos clientes. Diante dessa constatação, o evento foi pródigo em novidades apresentadas pelos expositores, seja com a ampliação da linha com novos equipamentos ou com a atualização tecnológica de modelos já consagrados no mercado. Veja, a seguir, alguns lançamentos que movimentaram a feira.
Volvo
Atenta à demanda dos canteiros por equipamentos que supram a carência de mão de obra, a Volvo Construction lançou sua nova geração de minicarregadeiras, composta por modelos sobre rodas e sobre esteiras. Os equipamentos da série C incorporam avanços na ergonomia e contam com cabine fechada e climatizada, cujo espaço interno aumentou em 27% em relação às minicarregadeiras da série anterior.
As minicarregadeiras sobre rodas, oferecidas em nove modelos, possuem porta lateral com área que cobre toda a longitude da cabine, o que facilita o acesso do operador. Os modelos sobre esteiras, por sua vez, foram projetados para oferecer maior transferência de potência à concha, além proporcionar melhor tração ao equipamento. “Isso maximiza o desempenho do equipamento, uma vez que a esteira multiuso exerce baixa pressão sobre o solo, permitindo, inclusive, a operação em áreas com grama ou em locais nos quais as suas congêneres sobre rodas danificariam o terreno”, completa Mário Braghetta, gerente de desenvolvimento de negócios de equipamentos compactos da Volvo.
Sany
Após encerrar 2011 com a venda de 405 equipamentos de movimentação de terra, o que lhe conferiu 5% desse mercado no país, a Sany quer ampliar a participação no setor com a diversificação da linha oferecida aos clientes. Um dos destaques da empresa é a nova minicarregadeira da marca, de 5,5 t de peso, bem como as inovações incorporadas a sua família de escavadeiras hidráulicas.
Nesse segmento, a empresa conta com 17 modelos, que cobrem a faixa de até 46 t de peso. Para oferecer ganhos de produtividade nesse concorrido segmento, a minicarregadeira SY55C conta com características como motor Isuzu Tier 2 com potência de 40,9 kW a 2100 rpm, bombas Kawasaki, caçamba padrão com capacidade de 0,21 m3, altura máxima de escavação de 5,7 m, profundidade máxima de escavação de 3,8 m e força de escavação na caçamba de 45 kN.
www.sanygroup.com/abroad/brazil/pt-pt
Liebherr
A empresa compareceu ao evento com inovações em todas as suas famílias de equipamentos, desde a linha de movimentação de solos (escavadeiras hidráulicas e pás carregadeiras), até as máquinas para elevação de cargas (guindastes móveis e gruas), draglines e soluções para concretagem. Nessa última área, um dos principais destaques foi a central dosadora de concreto, que a Liebherr começou a fabricar no Brasil.
Segundo Richard Klemens Ströbele, diretor superintendente da Liebherr, a opção por produzir esse equipamento no país foi motivada pela forte demanda do mercado local pelas usinas dosadoras. “Com isso, passamos a contar com um portfólio completo para atendimento aos clientes”, diz ele, numa referência ao fato de que, até então, a empresa dispunha apenas de modelos de usinas misturadoras. O foco da Liebherr será o atendimento aos clientes brasileiros e dos demais países da América do Sul.
A usina TDA 100 tem capacidade para a produção de 140 m3, contando com silo de agregados com quatro compartimentos. As duas balanças abaixo das caixas de agregados atuam de forma independente para assegurar que se mantenha a alta produção. Seus dois silos de cimento, de 100 t cada, são posicionados acima da estrutura da planta e, graças a esse layout, a usina dispensa o uso de roscas transportadoras de cimento, o que reduz custos e minimiza a manutenção.
JCB
As escavadeiras hidráulicas JS 160LC e JS 200LC, que a JCB começa a fabricar no Brasil, foram apresentadas em seu estande com inovações no sistema hidráulico e uma nova cabine dotada de vidros planos, que oferecem melhor visibilidade ao operador. “Além disso, os novos modelos incorporam um dispositivo que religa a máquina em modo econômico sempre que ela ficar parada por mais de 90 minutos, evitando o consumo desnecessário de combustível no momento da partida”, diz Nei Hamilton, diretor comercial da JCB.
A empresa também apresentou a carregadeira compacta SSL 155, com capacidade de carga de 703 kg, cuja cabine panorâmica oferece visibilidade até 60% superior em relação aos modelos similares, segundo afirma Carlos Hernandez, diretor geral da JCB para a América Latina. “Junto com esses lançamentos, estamos intensificando nossa política de pós-vendas com os 16 dealers que cobrem 100% do território nacional”, diz ele. Além disso, a empresa desenvolveu um treinamento à distância para operadores, com o intuito de suprir parte do déficit de mão de obra qualificada nos canteiros de obras. “No ano passado, por exemplo, ministramos 2 mil cursos pela internet, antecipando parte do treinamento de mecânicos, que depois concluem os módulos presencialmente”, ele finaliza.
Hyundai
O destaque da empresa, que está investindo na instalação de uma fábrica no país, em parceria com sua distribuidora máster, a Brasil Máquinas de Construção (BMC), foi o lançamento da nova série 9 de escavadeiras hidráulicas e pás carregadeiras da marca. “Já temos mais de 10 mil clientes brasileiros satisfeitos com os equipamentos da série 7 e, com esse lançamento, damos mais um passo em direção à oferta de produtos diferenciados pelo conteúdo tecnológico e alta produtividade nas operações”, afirma Christiano Kunzler, diretor da BMC.
Segundo ele, as escavadeiras da marca são oferecidas em modelos de 5,5 t a 8 t de peso operacional e já respondem por cerca de 22% do mercado brasileiro. No caso da série 9, a escavadeira 220 LC, uma das mais comercializadas no mercado, conta com motor de 150 HP de potência bruta e sistema hidráulico com bomba dupla de pistões axiais e vazão variável, o que resulta em elevada força de escavação e movimentos precisos.
GTM
As novas exigências estabelecidas pela norma NR12 em operações com plataformas elevatórias, que ajudaram a popularizar esse tipo de equipamento no país, são apontadas pela GTM como um dos motivos para o ingresso da empresa nesse segmento do mercado. Durante a feira, ela apresentou aos visitantes a linha de plataformas da chinesa Hunshare, que ela incorporou recentemente ao seu portfólio de produtos.
Segundo Deivid Garcia, superintendente comercial da GTM, o foco está direcionado para os modelos com maior demanda nos canteiros de obras e manutenção industrial. Além de destacar a linha de guindastes da XCMG, segmento no qual a empresa computa a venda de cerca de 750 unidades desde 2004, ela também lançou uma linha de empilhadeiras da Tailif, importadas de Taiwan.
Garcia explica que o objetivo é disputar o segmento de máquinas na faixa de 2,5 t a 4 t de capacidade de carga. “Estamos ingressando nesse segmento aos poucos e os primeiros passos envolvem o desenvolvimento de uma rede de distribuidores com cobertura nacional”, diz ele. Para garantir o atendimento aos clientes, a GTM se compromete a manter um estoque de peças de reposição equivalente a 20% do valor dos equipamentos comercializados.
Rimac
Com o foco no mercado de movimentação de cargas portuárias, a Rimac apresentou ao mercado a linha de eixos transportadores da Scheuerle e o trator de terminal Terberg, oferecidos como alternativas ao uso de caminhões rodoviários para a movimentação de grandes cargas e carretas em pátios, centros logísticos, siderúrgicas, mineradoras e retoáreas. Segundo Richard Reinhardt, gerente comercial da Rimac, a utilização do trator proporciona ganhos de conforto, de consumo de combustível e manutenção em relação aos caminhões convencionais em operações desse tipo.
“O caminhão possui caixa de marcha que viabiliza desenvolver maiores velocidades, mas o trator é apropriado para trabalhos rotineiros e mais pesados.” Fabricados na Holanda, os equipamentos têm transmissão automática e estão disponíveis em tração 4x2 ou 4x4, atendendo a uma faixa de capacidade de carga de 60 a 375 t. “São extremamente robustos e dimensionados, inclusive nos freios, para operações do tipo ‘anda-para’”, conclui o especialista.
Randon
Principal destaque apresentado no estande da Randon, o caminhão fora de estrada produzido pela empresa, em parceria com a italiana Perlini, em breve poderá ser totalmente fabricado no Brasil. Ainda em 2012, o modelo RDP 470 já terá partes de sua estrutura nacionalizada, conforme explica Norberto J. Fabris, diretor executivo da Randon Veículos. “Este ano começamos a produzir as caçambas do modelo de 70 t”, diz ele.
O RDP 470 tem capacidade de carga de 65 t e atende prioritariamente às demandas do setor de mineração. Dentre outras características, o caminhão possui motor de 760 HP de potência, transmissão automática com controle eletrônico, sistema de direção hidráulica independente com bomba e dois cilindros de dupla ação, além de eixo de tração Perlini para serviço pesado, dotado de central simples e diferencial.
Entre outras características, o caminhão tem chassi em chapas de aço longitudinais de alta resistência, ligadas por secção tubular e à prova de torções, e sua cabine é protegida contra queda de pedras e tombamentos (ROPS/FOPS). A caçamba o primeiro item do equipamento a ser possivelmente nacionalizado apresenta estrutura reticular, com dupla inclinação e produzida em aço resistente à abrasão.
Haulotte
Um dos principais destaques apresentado pela Haulotte, a nova plataforma elevatória C12DX, do tipo tesoura, é indicada para serviços de manutenção externa e aplicações todo-terreno. Equipado com motor Kubota Tier IV de 24,8 HP de potência, que garante um menor consumo de combustível e redução nos níveis de emissão de poluentes, o modelo é configurado para atender às mais recentes normas de segurança europeias (EC marking e EM 280) e internacionais (ANSI, CSA e AS), conforme enfatiza a fabricante.
O equipamento atinge altura de trabalho de 12,5 m, tem capacidade máxima de 450 kg, gradeabilidade de 40% e peso total de 4.060 kg. A plataforma mede 8,1 m e suas dimensões, quando estendida, são de 3,7 x 1,5 m. Dotada de quatro rodas motrizes e de uma distância até o solo de 27 cm, a plataforma opera em terrenos difíceis com raios de manobra mais curtos. Sua robustez é confirmada pelos estabilizadores integrados ao chassi.
O equipamento padrão possui alarme com 3o de inclinação, baterias de 12 V, horímetro, freios hidráulicos, proteções laterais, buzina e ponto de ancoragem para cinto de segurança. Como acessórios opcionais, o modelo oferece Giroflex, tomada elétrica no cesto, alarme de translação, catalisador, porta rebatível e gerador elétrico de 3,5 kW, entre outros itens.
Romanelli
O espargidor hidropneumático EHR-15, lançado pela Romanelli para aplicação de asfalto borracha, é equipado com tanque cilíndrico isotérmico construído em chapa de aço carbono com espessura de 4,75 mm. Ele tem capacidade de 10 a 20 mil litros, contando com tanque revestido de manta de lã de rocha de 60 mm de espessura e densidade 95, sobreposta com chapa rebitada de 1,6 mm. O equipamento possui duas serpentinas em forma de “U”, construídas em tubo de aço carbono 2440, com diâmetro de 250,4 mm e encamisadas com bucha de aço inox 248 x 2.000 mm, de acordo com as normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
A aposta da empresa neste tipo de equipamento é embasada na expectativa da tão aguardada concretização dos investimentos em obras rodoviárias e de infraestrutura no país. “O asfalto borracha em breve vai ser uma tendência muito forte no mercado nacional”, avalia José Carlos Romanelli, presidente da empresa. “Em todas as rodovias está se usando muito esse tipo de tecnologia, o que nos leva a acreditar na consolidação desse produto nos próximos anos.”
Como acessórios, o equipamento oferece contagiro acoplado ao redutor da bomba, quinta-roda ligada em um tacômetro no interior da cabine e lança manual com 6 m de mangueira de alta pressão, dotada de trama de aço para manuseio de produtos quentes. Ele também possui termômetro com haste de 200 mm e escala até 250 ºC, pré-filtro com peneira em tela de aço e mangueira de gramianto de 6 m, entre outros itens.
www.romanelliequipamentos.com.br
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