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Revista M&T - Ed.196 - Novembro 2015
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Compactos & Ferramentas

Muito além da demolição

Utilizado principalmente no desmonte de estruturas de concreto, martelo demolidor também tem aplicação em segmentos que demandam alta energia de percussão

Martelo demolidor, martelo hidráulico, martelo rompedor ou rompedor hidráulico. São muitas as denominações para uma ferramenta com ampla utilização tanto na construção leve quanto na pesada, passando pelos segmentos de demolição, reciclagem, metalurgia, agregados e mineração.

Devido à esta extensa variedade de aplicações, existem diversos tipos de martelos demolidores. Conforme pontua João Rocha, consultor de desenvolvimento de mercados da Sotreq, as aplicações urbanas em concreto, por exemplo, requerem martelos menores. Já em escavações ou fundações em rochas, são os martelos de maior porte que pedem passagem. “O tipo de material e a quantidade de rompimento necessária são os fatores que definem o modelo a ser utilizado”, afirma o especialista. “Evidentemente, materiais mais duros e trabalhos de maior vulto exigem ferramentas maiores.”

Já Marcos Schmidt, gerente de produto da Atlas Copco, faz uma distinção conceitual. Segundo ele, os martelos hidráulicos podem ser manuais ou embarcados, que dependem de máquinas-portadoras como escavadeiras, por exempl


Martelo demolidor, martelo hidráulico, martelo rompedor ou rompedor hidráulico. São muitas as denominações para uma ferramenta com ampla utilização tanto na construção leve quanto na pesada, passando pelos segmentos de demolição, reciclagem, metalurgia, agregados e mineração.

Devido à esta extensa variedade de aplicações, existem diversos tipos de martelos demolidores. Conforme pontua João Rocha, consultor de desenvolvimento de mercados da Sotreq, as aplicações urbanas em concreto, por exemplo, requerem martelos menores. Já em escavações ou fundações em rochas, são os martelos de maior porte que pedem passagem. “O tipo de material e a quantidade de rompimento necessária são os fatores que definem o modelo a ser utilizado”, afirma o especialista. “Evidentemente, materiais mais duros e trabalhos de maior vulto exigem ferramentas maiores.”

Já Marcos Schmidt, gerente de produto da Atlas Copco, faz uma distinção conceitual. Segundo ele, os martelos hidráulicos podem ser manuais ou embarcados, que dependem de máquinas-portadoras como escavadeiras, por exemplo. De acordo com o gerente, a classificação básica dos rompedores embarcados pode ser dividida em leves (de 50 a 700 kg), médios (de 750 a 1.700 kg) e pesados (de 2.000 a 10.000 kg). “Os rompedores hidráulicos embarcados são os que oferecem a maior quantidade de modelos em razão da grande gama de veículos portadores viáveis para este equipamento”, diz Schmidt.

De modo geral, o rompedor hidráulico embarcado recebe energia hidráulica do veículo portador, dimensionada pelos parâmetros vazão e pressão. Como o implemento transforma tais parâmetros em energia de percussão e frequência de golpes, quanto maior o rompedor, maior será o desempenho oferecido. “No entanto, quanto menor o porte do martelo, maior será a frequência de trabalho”, comenta Rocha, da Sotreq. “É essa combinação de força e frequência que possibilita atender a diversas aplicações, desde pequenas obras de construção até grandes desmontes de rochas.”

ADEQUAÇÃO

É nesse ponto que surge a necessidade de critérios para a seleção da ferramenta mais adequada. Para os martelos demolidores acoplados, por exemplo, é preciso considerar o modelo do veículo-portador disponível, pois – como vimos – o implemento hidráulico depende diretamente de suas características estruturais e da energia oferecida.

A partir deste ponto, os usuários devem considerar as características da aplicação da ferramenta e suas particularidades, como agilidade de posicionamento e energia do golpe. “Quanto maior a rapidez de posicionamento, mais rapidamente o trabalho é realizado e, consequentemente, o custo da operação se reduz”, comenta Schmidt.

A dureza do material a ser demolido também é determinante para a seleção da energia do golpe. De acordo com o gerente de produtos da Atlas Copco, no caso de rochas que apresentem durezas muito elevadas, a energia do golpe assume papel predominante, exigindo a busca por uma combinação martelo x veículo-portador que privilegie este aspecto, mesmo que seja utilizada uma ferramenta de menor peso. “A boa escolha do rompedor exige uma análise abrangente de tudo o que se relaciona à sua utilização”, explica. “Por isso, quanto menores forem os dados disponíveis, maior a necessidade de escolher um equipamento que atenda a um amplo espectro de possibilidades.”

SOLUÇÕES

Por fim, chega o momento da escolha. A Atlas Copco, por exemplo, conta com dois grupos de rompedores hidráulicos da linha Premium e Essential, oferecidos para veículos portadores a partir de 350 kg até 140 ton de peso operacional.

Conforme detalha Schmidt, os rompedores da marca estão subdivididos em cinco classes. A Linha Premium conta com três tipos de ferramentas: SB (linha leve, de 50 kg a 702 kg), MB (linha média, de 750 kg a 1.700 kg) e HB (linha pesada, de 2.000 kg a 10.000 kg). Já a Linha Essential reúne os modelos ES e EC (linha leve, de 50 kg a 375 kg), EC (linha média, de 800 kg a 1800 kg) e EC (linha pesada, de 2200 kg a 2600 kg).

A Sotreq, por sua vez, comercializa uma linha de rompedores da marca Caterpillar que varia de 150 kg a 4.300 kg. Segundo o consultor Rocha, as mais vendidas atualmente são as ferramentas para máquinas compactas, como miniescavadeiras e minicarregadeiras (modelo H55Es), retroescavadeiras (modelo H75Es), escavadeiras de 20 ton (modelo H130Es) e escavadeiras de 35 ton (modelo H160Es).

Martelo demolidor, martelo hidráulico, martelo rompedor ou rompedor hidráulico. São muitas as denominações para uma ferramenta com ampla utilização tanto na construção leve quanto na pesada, passando pelos segmentos de demolição, reciclagem, metalurgia, agregados e mineração.

Devido à esta extensa variedade de aplicações, existem diversos tipos de martelos demolidores. Conforme pontua João Rocha, consultor de desenvolvimento de mercados da Sotreq, as aplicações urbanas em concreto, por exemplo, requerem martelos menores. Já em escavações ou fundações em rochas, são os martelos de maior porte que pedem passagem. “O tipo de material e a quantidade de rompimento necessária são os fatores que definem o modelo a ser utilizado”, afirma o especialista. “Evidentemente, materiais mais duros e trabalhos de maior vulto exigem ferramentas maiores.”

Já Marcos Schmidt, gerente de produto da Atlas Copco, faz uma distinção conceitual. Segundo ele, os martelos hidráulicos podem ser manuais ou embarcados, que dependem de máquinas-portadoras como escavadeiras, por exemplo. De acordo com o gerente, a classificação básica dos rompedores embarcados pode ser dividida em leves (de 50 a 700 kg), médios (de 750 a 1.700 kg) e pesados (de 2.000 a 10.000 kg). “Os rompedores hidráulicos embarcados são os que oferecem a maior quantidade de modelos em razão da grande gama de veículos portadores viáveis para este equipamento”, diz Schmidt.

De modo geral, o rompedor hidráulico embarcado recebe energia hidráulica do veículo portador, dimensionada pelos parâmetros vazão e pressão. Como o implemento transforma tais parâmetros em energia de percussão e frequência de golpes, quanto maior o rompedor, maior será o desempenho oferecido. “No entanto, quanto menor o porte do martelo, maior será a frequência de trabalho”, comenta Rocha, da Sotreq. “É essa combinação de força e frequência que possibilita atender a diversas aplicações, desde pequenas obras de construção até grandes desmontes de rochas.”

ADEQUAÇÃO

É nesse ponto que surge a necessidade de critérios para a seleção da ferramenta mais adequada. Para os martelos demolidores acoplados, por exemplo, é preciso considerar o modelo do veículo-portador disponível, pois – como vimos – o implemento hidráulico depende diretamente de suas características estruturais e da energia oferecida.

A partir deste ponto, os usuários devem considerar as características da aplicação da ferramenta e suas particularidades, como agilidade de posicionamento e energia do golpe. “Quanto maior a rapidez de posicionamento, mais rapidamente o trabalho é realizado e, consequentemente, o custo da operação se reduz”, comenta Schmidt.

A dureza do material a ser demolido também é determinante para a seleção da energia do golpe. De acordo com o gerente de produtos da Atlas Copco, no caso de rochas que apresentem durezas muito elevadas, a energia do golpe assume papel predominante, exigindo a busca por uma combinação martelo x veículo-portador que privilegie este aspecto, mesmo que seja utilizada uma ferramenta de menor peso. “A boa escolha do rompedor exige uma análise abrangente de tudo o que se relaciona à sua utilização”, explica. “Por isso, quanto menores forem os dados disponíveis, maior a necessidade de escolher um equipamento que atenda a um amplo espectro de possibilidades.”

Confira 8 dicas de manutenção preventiva

Confira no quadro os principais pontos para o uso correto e o aumento da vida útil de martelos hidráulicos:

1 - Mantenha a ferramenta sempre em um ângulo de 90° sobre a face de operação

2 - Aplique pressão contínua para baixo, mantendo a força aplicada durante o ciclo de rompimento

3 - Reposicione corretamente a ferramenta, pois trabalhar muito tempo em um só lugar cria uma nuvem de poeira, o que reduz a eficácia da energia do impacto e produz calor, reduzindo a vida útil da ferramenta e das buchas

4 - Ao final da aplicação, deixe a ferramenta virar/trabalhar no vazio, permitindo eliminar a poeira que se deposita na parte interna do motor

5 - Não golpeie um ponto por mais de 15 s. Se um objeto não se romper em 15 s, reposicione o martelo

6 - O engraxe deve ser realizado periodicamente, de acordo com o manual do fabricante, além das substituições de peças de desgaste, como buchas, pontas e pinos de retenção

7 - Recomenda-se fazer uma verificação anual da regulagem do conjunto, pois os parâmetros de vazão e pressão podem sofrer alterações

8 - Utilizar a ferramenta com valores diferentes dos indicados pode afetar as vedações e partes internas, além de interferir na performance

 

Padiola facilita o transporte de agregados

Com carga máxima de 70 kg ou 36 l (o equivalente a quatro baldes), a padiola PD 36 da CSM facilita o carregamento de agregados até a betoneira/misturador. Segundo a fabricante, a ferramenta também pode ser utilizada para transporte de agregados, como pedra e areia, por exemplo.

www.csm.ind.br

Solução traz ganhos ergonômicos

A parafusadeira/furadeira a bateria PFV 180 possui bateria de íons de lítio, com tensão de 18 V, mandril de aperto rápido com capacidade de 3/8” (10 mm) e torque de 1 Nm a 28 Nm. O lançamento é voltado especialmente para parafusos de até 8 mm de diâmetro, podendo ser utilizado ainda para furos em metal e madeira, diz a Vonder.

www.vonder.com.br

Analisadores simplificam testes de bateria

A Fluke disponibiliza ao mercado os analisadores da Série 500, projetados para simplificar o fluxo de trabalho em testes de baterias fixas e bancos de baterias. A novidade é indicada para aplicações de backup crítico em aeroportos, serviços públicos de infraestrutura, óleo e gás e ferrovias, informa a fabricante.

www.fluke.com.br

Trena a laser oferece versatilidade em medições

A trena a laser Irwin EM50 realiza medições contínuas e de área de até 50 m, além de comportar medições de volume e as funções de soma e subtração. A solução pode ser utilizada juntamente às medições lineares, permitindo que engenheiros e arquitetos realizem levantamentos completos apenas apertando um botão, diz a empresa.

www.irwin.com.br

Bomba periférica atua em diferentes aplicações

Produzida pela Vonder, a bomba periférica BPV 375 atua no bombeamento de água limpa em residências, poços, chácaras, prédios e aplicações de pequeno porte, respeitando a altura máxima para recalque de 25 m. Com potências de 540 W e 480 W, o equipamento possui rotor com sistema antitravamento em latão e protetor térmico.

www.vonder.com.br

Mercado oferece opções manuais

Além dos modelos embarcados, existem diversas opções de martelos demolidores manuais de pequeno porte. Segundo Luciano Fabricio, instrutor da divisão de ferramentas elétricas da Bosch Brasil, os produtos da empresa são indicados para profissionais que utilizam o equipamento exclusivamente para trabalhos de cinzelamento, rompimento ou quebra de paredes e pedras, além de retirada de revestimentos. “O portfólio da empresa inclui opções de 5, 11, 16 e 27 kg, com destaque para o modelo GSH 11 E, um martelo rompedor na classe de 11 kg e 1.500 W de potência e que disponibiliza 16,8 J de energia de impacto, o GSH 11 VC, de 11 kg, com 1.700 W e 23 J, e ainda o GSH 27 VC, de 27 kg, com 2.000 W e 62 J”, enumera.

 

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