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Revista M&T - Ed.58 - Abr/Mai 2000
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Concreto

Manutenção do concreto: transportes e lançamento

Francisco Rodriguez Andriolo, um dos maiores consultores em obras de concretagem no Brasil, analisa os equipamentos e métodos utilizados atualmente no país - de carrinhos de mão a caçambas transportadas por helicópteros

A demanda atualda atividade de manuséio e transporte do concreto impõe uma grande variedade de métodos e equipamentos. Busca-se movimentar horizontal e verticalmente o concreto, a distâncias e quantidades as mais variadas. OBrasil, na condição de sexto maior construtor de obras no mundo (com movimentação equivalente a cerca de US$100 a US$120 bilhões), tem se notabilizado pelo desenvolvimento de práticas de construção, conceituadas e às vezes inovadoras e criativas.
Nos últimos anos, tem-se verificado a introdução de práticas com tendência de reduzir mão-de-obra. Mesmo porque o convívio com moedas mais estáveis, com menor possibilidade de “manipulações fínanceiras” faz com que construtores, usuários, e fornecedores busquem soluções de engenharia mais atraentes, que haviam sido deixadas de lado nas últimas décadas. Essa atual, porém consistente, postura de engenharia faz com que as possibilidades de uso de equipamentos mais eficientes, específicos, e produtivos sejam vistos com maior atenção.
As operações de manuseio e transporte podem empregar desde “carrinhos de mão”,até caçambas içadas por helicópteros, passando por caminhões, chutes, bombas, guindastes, correias, cabos aéreos etc. Evidente que equipamento ou método, por mais simples que seja, terá o seu
mérito em função das condições específicas da obra em que for utilizado.

DIMENSIONAMENTO DOS RECURSOS E EQUIPAMENTOS
O dimensionamento dos recursos de equipamentos para o transporte dos concretos decorre do Planejamento estabelecido levando em
consideração os seguintes pontos:
  • Classes dos concretos (tipologia, propriedades e características de aplicabilidade);
  • Condições topográficas e de acesso;
  • Condições climatológicas;

A demanda atualda atividade de manuséio e transporte do concreto impõe uma grande variedade de métodos e equipamentos. Busca-se movimentar horizontal e verticalmente o concreto, a distâncias e quantidades as mais variadas. OBrasil, na condição de sexto maior construtor de obras no mundo (com movimentação equivalente a cerca de US$100 a US$120 bilhões), tem se notabilizado pelo desenvolvimento de práticas de construção, conceituadas e às vezes inovadoras e criativas.
Nos últimos anos, tem-se verificado a introdução de práticas com tendência de reduzir mão-de-obra. Mesmo porque o convívio com moedas mais estáveis, com menor possibilidade de “manipulações fínanceiras” faz com que construtores, usuários, e fornecedores busquem soluções de engenharia mais atraentes, que haviam sido deixadas de lado nas últimas décadas. Essa atual, porém consistente, postura de engenharia faz com que as possibilidades de uso de equipamentos mais eficientes, específicos, e produtivos sejam vistos com maior atenção.
As operações de manuseio e transporte podem empregar desde “carrinhos de mão”,até caçambas içadas por helicópteros, passando por caminhões, chutes, bombas, guindastes, correias, cabos aéreos etc. Evidente que equipamento ou método, por mais simples que seja, terá o seu
mérito em função das condições específicas da obra em que for utilizado.

DIMENSIONAMENTO DOS RECURSOS E EQUIPAMENTOS
O dimensionamento dos recursos de equipamentos para o transporte dos concretos decorre do Planejamento estabelecido levando em
consideração os seguintes pontos:
  • Classes dos concretos (tipologia, propriedades e características de aplicabilidade);
  • Condições topográficas e de acesso;
  • Condições climatológicas;
  • Volumes a serem aplicados em unidade de tempo (mês, dia, hora) decorrente da Cronologia a adotada ou cumprida;
  • Tipo de lançamento a ser praticado;
  • Equipamentos disponíveis;
  • Produtividades adotadas; e
  • Custos praticados.
GLOSSÁRIO BÁSICO
• Bomba de concreto- O equipamento que pressiona o concreto, em direção ao local de lançamento, através de uma tubulação.
• Caçamba- Recipiente, possuindo comporta e sistema de carga e descarga, utilizado para transporte e colocação de concreto.
• Chute- Rampa, tubo ou calha, para conduzir concreto, argamassa, calda, agregado, e outro material possível de fluir livremente, desde um ponto mais alto até um ponto inferior.
• Correia transportadora- O equipamento para transporte de materiais; geralmente denominado esteira transportadora.
• Dosador automático- O dosador equipado com comportas e válvulas, que são operadas automaticamente ao se dar início ao ciclo de dosagem, para a dosagem e descarga de cada material. O sistema possui travas que impedem a recarga antes de os dosadores serem descarregados, das comportas serem fechadas e que as comportas não sejam abertas antes de se atingir o valor da dosagem.
• Dosador manual- O dosador equipado com comportas e válvulas, operadas manualmente, com ou sem auxilio de sistema pneumático, hidráulico ou elétrico. A acuracidade da pesagem depende das condições de observação do operador.
• Dosador- O recipiente usado para medir a massa ou volume dos constituintes da argamassa ou concreto.
• Dosador semi-automático- O dosador equipado com comportas e válvulas que são operadas manualmente para a dosagem do material e que automaticamente se fecham ao atingir o valor indicado.
• Misturador (Betoneira)- O equipamento que mistura o concreto, a argamassa ou a calda.
• Misturador basculante- O misturador constituído por um tambor contendo lâminas e pás que efetuam a mistura e que descarrega por basculamento, girando em um eixo normal ao eixo da mistura. O eixo do tambor pode ficar horizontal ou inclinado durante a mistura.
• Misturador cilíndrico vertical (Misturador forçado vertical)- O misturador possuindo um compartimento cilíndrico com eixo vertical (rotatório ou estacionário), e constituído essencialmente de um piso e um dos mais eixos de árvore verticais, onde se prendem lâminas ou pás para a mistura.
• Misturador com abertura superior- Misturador montado sobre veículo, constituído por uma geometria específica com um compartimento possuindo lâminas e pás que giram efetuando a mistura e em sentido contrário descarregam.
• Misturador contínuo- Misturador cilíndrico, em posição pouco inclinada com relação a horizontal, possuindo lâminas e pás internas para efetuar a mistura, sendo que a carga é feita por uma extremidade e a descarga por outra extremidade.
• Misturador horizontal não basculante- Um misturador constituído por um tambor rotatório horizontal que é carregado, mistura e descarga sem basculamento.
• Pavimentadora de concreto- Misturadora e aplicadora de concreto, normalmente montada sobre um sistema de tração (autopropelido ou não), e que mistura e lança o concreto de pavimento, sobre a sub-base.
• “Tremie”- O tubo através do qual o concreto é depositado sob água, tendo na parte superior um alimentador para garantir a continuidade de concretagem.
• Tromba- Tubo articulado, ou flexível, usado para lançamento de concretos ou argamassa.
• Veículo agitador- O veículo contendo um tambor para o transporte do concreto fresco, desde o ponto de mistura até o ponto de lançamento, sendo o tambor mantido em rotação
• Vibrador de superfície- O vibrador usado para adensamento do concreto, pela aplicação na superfície de massa do concreto fresco.
• Vibrador- O equipamento que adensa (compacta) o concreto fresco recém-lançado, por meio de vibração.

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