Algumas empresas brasileiras prestadoras de serviço de bombeamento de concreto querem estabelecer regras para desenvolver melhor esse mercado. Atualmente, cerca de 80% da atividade são realizados por concreteiras, que inicialmente adquiriram bombas como forma de aumentar a produtividade no canteiro de obras e mostrar a capacidade que os equipamentos possuem de lançar o concreto com maior rapidez.
De acordo com Jairo Abud, presidente da Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Concretagem (ABESC), quando esses equipamentos ainda eram desconhecidos no Brasil as concreteiras os ofereciam às construtoras para que avaliassem a produtividade que podiam proporcionar, em contraposição ao método de concretagem com carrinhos de mão, que era muito demorado e absolutamente arcaico.
Para facilitar a aplicação, o critério de remuneração pelo trabalho da bomba na época era a gratuidade, quando não estabelecido por metro cúbico bombeado, o que não possibilita grande produtividade. “Ele não incentiva a aplicação rápida do concreto”, explica Abud. “De modo que, hoje, o cu
Algumas empresas brasileiras prestadoras de serviço de bombeamento de concreto querem estabelecer regras para desenvolver melhor esse mercado. Atualmente, cerca de 80% da atividade são realizados por concreteiras, que inicialmente adquiriram bombas como forma de aumentar a produtividade no canteiro de obras e mostrar a capacidade que os equipamentos possuem de lançar o concreto com maior rapidez.
De acordo com Jairo Abud, presidente da Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Concretagem (ABESC), quando esses equipamentos ainda eram desconhecidos no Brasil as concreteiras os ofereciam às construtoras para que avaliassem a produtividade que podiam proporcionar, em contraposição ao método de concretagem com carrinhos de mão, que era muito demorado e absolutamente arcaico.
Para facilitar a aplicação, o critério de remuneração pelo trabalho da bomba na época era a gratuidade, quando não estabelecido por metro cúbico bombeado, o que não possibilita grande produtividade. “Ele não incentiva a aplicação rápida do concreto”, explica Abud. “De modo que, hoje, o custo do equipamento é extremamente elevado e a produtividade baixa.”
CONTROVÉRSIA
Aproximadamente de 25% a 30% das bombas utilizadas no país pertencem a empresas terceirizadas, dedicadas exclusivamente ao bombeamento de concreto
Para Bruno Giestosa, diretor executivo-financeiro da Villa Soluções em Bombeamento de Concreto, o assunto é controverso. Ele avalia que o business das concreteiras deve ser focado em produzir concreto de boa qualidade, deixando para as empresas especializadas a tarefa de bombeá-lo. “As construtoras atendidas por empresas com pouca variedade de bombas ficam limitadas em termos de produtividade”, acredita.
Segundo o executivo, as empresas sem especialização na atividade – independentemente de serem concreteiras ou de bombeamento – não possuem equipamentos diferenciados, normalmente utilizando bombas de 32 m e, em raras exceções, modelos com mastro de 36 e 43 m. “Ao passo que as locadoras especializadas em bombeamento contam com maior quantidade e variedade de máquinas para fazer esse trabalho”, compara Giestosa.
O diretor informa que a Villa, por exemplo, possui prestadores de serviço que passam por reciclagem a cada três meses, tornando-os habilitados a trabalhar com grande variedade de equipamentos, de diferentes marcas. Tecnicamente, as bombas maiores dispõem de sistemas diferentes de montagem, técnicas específicas para patolamento e uma série de especificações que deixam o serviço ajustado às necessidades da obra.
Inclusive, Abud, da ABESC, esclarece que muitas concreteiras já separaram a atividade de bombeamento, abrindo empresas independentes e desmembradas da produção do concreto. “A tendência natural é que haja essa separação, seja como empresa ou departamento com centro de custos à parte, justamente para agregar a expertise necessária a essa atividade”, diz, complementando que não faz sentido que as concreteiras deixem de bombear, pois esse segmento foi o responsável por introduzir as bombas no país e, atualmente, responde por 80% desse serviço.
Na verdade, essa divisão de atividades dentro de concreteiras já aconteceu no passado. A Concretex, por exemplo, uma das empresas que introduziram o bombeamento no país, possui uma divisão chamada Bombex, um departamento com atividade independente e focada. Abud conta ainda que, com a crise, algumas concreteiras associadas à ABESC optaram por deixar de fazer o bombeamento e terceirizaram esse serviço. “A tendência é fortalecer a parceria entre concreteiros e bombeadores, o que já existe em várias regiões”, diz ele. “Na ABESC, convidamos as principais empresas especializadas em bombeamento de concreto para criar um departamento específico dentro da associação, com a finalidade de elaborar normas técnicas e as melhores práticas para ganhos de produtividade. O foco não é discutir preço de bombeamento de concreto, mas sim promover produtividade na construção civil.”
MERCADO
Atualmente, grande parte do trabalho de concretagem concentra-se nas mãos de concreteiras, em maior ou menor proporção, dependendo do estado. Mas é prudente salientar que esse mercado ainda não foi efetivamente estruturado no Brasil, vislumbrando nítidas possibilidades de crescimento. Aproximadamente de 25% a 30% das bombas utilizadas no país pertencem a empresas terceirizadas, dedicadas exclusivamente ao bombeamento de concreto.
Esse serviço se resume à instalação da bomba no canteiro de obras, montagem da tubulação que transporta o concreto até o ponto onde será bombeado, execução do trabalho no horário combinado com a obra e finalização do trabalho, com a limpeza e remoção da tubulação. Segundo o diretor técnico da Sobratema, Ricardo Lessa, é preciso estabelecer formas de se aumentar a produtividade dos equipamentos, beneficiando, dessa maneira, a produção de toda a cadeia do concreto – desde a fabricação ao bombeamento.
Hoje, as questões de normalização estão sendo discutidos na ABESC, em conjunto com o Sinduscon (Sindicato da Indústria e da Construção Civil) e a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). “As questões específicas de segurança precisam ser normatizadas nos trabalhos de bombeamento, ao invés de cada empresa adotar uma prática individual”, retoca Lessa, destacando pontos que precisam ser regulamentados. “Por exemplo, no bombeamento de concreto em grandes alturas, algumas construtoras exigem que a passagem da tubulação seja feita pelo poço de elevador. Mas se houver algum problema e for necessário desmontar alguma parte dessa tubulação, o risco é alto se a passagem for por esse poço, com acesso arriscado. O correto é que, durante o andamento da obra, a construtora deixe uma abertura segura para a passagem e acesso dessa tubulação.”
Também é importante situar que, no Brasil, o processo de locação de bombas de concreto é bem diferente do que ocorre em mercados mais desenvolvidos nessa modalidade. Na Europa e nos EUA, por exemplo, os papeis são bem definidos e o setor é normatizado. As concreteiras são encarregadas de produzir e transportar o concreto, enquanto o serviço de bombeamento é função das empresas especializadas. Assim, esses países possuem empresas com mais de 800 bombas na frota. Até no vizinho Chile, quase 100% do bombeamento são feitos por especialistas, enquanto as concreteiras se dedicam à sua atividade-fim.
Nos anos que antecederam a crise brasileira, quando a construção civil ainda estava em alta, houve uma próspera movimentação da atividade de bombeamento no Brasil, inclusive faltando equipamento para atender ao mercado. “Nessa época, algumas concreteiras chegaram a contratar empresas de bombeamento para suprir a demanda”, conta Giestosa, da Villa. “Isso abriu oportunidades para surgirem empresas amadoras que compraram uma bomba e resolveram se aventurar no serviço de bombeamento de concreto, sem qualquer lastro tecnológico e, muitas vezes, lideradas por investidores inexperientes, que prestavam atendimento deficitário e contribuíram para que esse setor ficasse debilitado. E essa realidade também aconteceu com outras linhas de equipamentos.”
Contudo, se muitas empresas saíram do mercado, outras permanecem bem-estruturadas. A Villa, por exemplo, está com uma frota de bombas novas para atender à demanda do mercado de locação. Giestosa conta que dispõe de 102 bombas com até cinco anos de uso, no máximo. “Até poderiam ter uma idade maior, mas são montadas sobre caminhão, que tende a apresentar problemas após esse período e prejudicar o trabalho das bombas”, ele explica, acrescentando que há equipamentos adquiridos recentemente e que ainda não foram utilizados, prontos para atender ao mercado.
COESÃO
De acordo com Luiz Polachini, membro do Grupo Jovem da Sobratema todas as empresas que oferecem o serviço de bombeamento devem se unir para mostrar o quanto estão interessadas no aperfeiçoamento dessa atividade. “Elas devem se tornar especialistas em ofertar exclusivamente esse serviço, extraindo a melhor produtividade do equipamento e garantindo ao cliente um serviço de qualidade”, observa.
Ele reforça que a terceirização do bombeamento de concreto é um serviço em franca expansão e com amplo mercado a ser explorado. “Com o crescimento desse tipo de operação, as concreteiras tendem a ficar mais focadas em logística, dedicando-se grande parte do tempo à produção e ao transporte do concreto”, pontua.
A criação de uma associação exclusivamente para congregar empresas bombeadoras de concreto é uma alternativa encorajada por Polachini, desde que seja uma entidade voltada para estabelecer regras para a prestação do serviço, evolução e capacitação tecnológica, aperfeiçoamento da atividade, entre outros pontos. “Devem fazer parte dessa associação todas as empresas que prestam serviço de bombeamento, independentemente da sua principal atividade econômica, sejam bombeadores de concreto, concreteiras ou construtoras”, pondera.
Por sua vez, Giestosa avalia que, se for para criar uma associação, ela deve ser exclusiva para empresas de bombeamento, “de forma a gerar uma evolução mais rápida e estimular o aprimoramento, inclusive estabelecendo preços adequados e excelência na prestação do serviço”.
Para especialista, falta de lastro tecnológico e atendimento deficitário contribuem para debilitar o setor
Há operações que duram 24 horas consecutivas, nas quais são bombeados aproximadamente 18 mil m3 de concreto, em uma somatória de forças que engloba desde o fornecedor de insumos de produção da concreteira – mantendo-a capaz de suprir a quantidade necessária para aquele trabalho –, até a empresa de bombeamento, equipada com equipamentos de qualidade para execução ininterrupta da operação.
Nesse sentido, a convergência dos interesses da classe traz mais segurança para a atividade, concordam os especialistas. Afinal, todos podem seguir a mesma norma de trabalho e, possivelmente, gerar um selo de qualidade que garanta a prestação do serviço.
Inclusive, Polachini lidera o Grupo de Trabalho Bombeamento de Concreto do Núcleo Jovem da Sobratema – que acaba de finalizar uma tabela de custos de bombeamento de concreto para determinadas categorias do segmento. Em breve, diz ele, a Sobratema fará a validação e análise da proposta, que será prontamente publicada nesta Revista M&T.
COBRANÇA
A bomba de concreto é a primeira a chegar e última a sair do expediente em uma obra, incidindo em custos operacionais, de manutenção e mobilidade que, segundo algumas fontes, precisam ser repensados. Para Diomar Martins Barbosa, gerente da Kaiobá Equipamentos, a cobrança por esse serviço no Brasil há anos é feita exclusivamente por metro cúbico bombeado, mas o ideal é que seja praticada sobre a hora de locação.
Afinal, o equipamento fica disponível no local da obra. “Em se tratando de um equipamento de alto valor agregado e operacionalizado por dois ou três profissionais, cobrar por hora trabalhada é a melhor opção para o cliente e o locador. A cobrança por hora trabalhada estimula a produtividade e, com isso, reduz de forma acentuada os custos diretos e indiretos”, explica Martins. “Por outro lado, a cobrança por metro cúbico bombeado não estimula a produtividade, pois se cria uma zona de conforto em toda cadeia, impactando diretamente nos custos.”
A propósito, como destaca o gerente, a cobrança por metro cúbico bombeado contraria o modelo praticado nos países mais desenvolvidos. “Quero acreditar que nossos contratantes não irão opor-se ao novo modelo de contratação, contanto que haja uma frequência adequada de abastecimento de concreto na bomba”, diz Martins. “A nova legislação (e-social) chegou e deve ser cumprida por todos, de modo que não temos alternativas, a não ser nos adequarmos ao que determina a lei. Nesse aspecto, a cobrança por hora é uma alternativa para se evitar multas pesadas.”
Ele também conta que, em função da baixa demanda, ainda não ocorreu uma elevação de preço nesse segmento. “O mercado, de modo geral, ainda está muito enfraquecido, trabalhando praticamente sem rentabilidade”, explica o profissional da Kaiobá, que é especializada na locação de bombas de concreto.
Em um ponto controverso, profissionais do setor avaliam que a cobrança pelo serviço deveria ser por hora de locação e não por metro cúbico bombeado
Já Giestosa, da Villa, até concorda que o preço é baixo e a cobrança deveria ser feita por hora de locação, mas acredita que os clientes dificilmente vão aceitar qualquer tipo de mudança nesse momento. “O valor do metro cúbico bombeado sequer cobre as despesas de mobilidade operacional ou manutenção da bomba. Antes, cobrávamos em média 32 reais o metro cúbico, mas hoje esse valor caiu para 28 reais e continua defasado”, diz Giestosa.
O executivo comenta que na Argentina, por exemplo, o valor cobrado é de 600 dólares por meio período, somente para tirar a bomba da empresa e fazer o trabalho. Além desse valor, pagam-se mais 6 dólares por metro cúbico bombeado. “No futuro, a tendência é que haja uma readequação, principalmente quando o mercado se encarregar de eliminar pequenas empresas que oferecem serviço de má qualidade e cobram valores irrisórios por isso”, alfineta.
Ao que Polachini, do Núcleo Jovem da Sobratema, acrescenta: “Com uma cobrança que fique adequada para ambos os lados, o serviço é mais valorizado, independentemente do prestador de serviço ser empresa especializada, concreteira, ou construtora, o que pode gerar diversos benefícios de produtividade para o mercado”, delineia. “Mas é preciso entender que um serviço cobrado por hora trabalhada exige por parte do fornecedor de concreto e da construtora uma elevada capacidade de preparo para a absorção do volume bombeado pelo equipamento. Afinal, o mercado tem bombas de 23 a 140 m3 por hora”, diz o especialista.
Ou seja, a concreteira precisa ter elevada capacidade de produção e entrega de concreto, para atender à demanda da obra. Há também uma alternativa de cobrança mista, sugerida por empresas de bombeamento, na qual se paga um valor pela hora de locação e pelo metro cúbico bombeado, assim como é feito em mercados mais maduros.
Abud, da ABESC, reforça que aumentar a produtividade é fator decisivo para solucionar diversos problemas no setor de concreto e bombeamento. “Hoje, os caminhões têm grande dificuldade para se deslocar da concreteira até o local da obra devido ao trânsito, além de demorarem demasiadamente para descarregar o concreto”, diz. “Na Alemanha, um caminhão é descarregado em 15 minutos, sob a pena de pagar taxas adicionais se ultrapassar esse tempo, ao contrário do Brasil, onde há casos de veículos que ficam duas horas parados na obra. Em São Paulo, um caminhão betoneira só consegue fazer duas ou três viagens por dia, ao passo que na Alemanha consegue fazer oito”, compara.
PREFERÊNCIA
Além desse ponto polêmico, também há um aspecto técnico que formata o segmento no país. De acordo com os especialistas, o mercado brasileiro tem predileção por bombas sobre caminhão, ao invés de rebocáveis. Geralmente, as empresas usam bomba-lança e autobomba estacionária, ambas montadas sobre caminhão em razão da melhor capacidade de mobilidade. “Mas existe uma grande concentração de bombas rebocáveis nos países sul-americanos, devido a uma questão cultural de mercado”, contrapõe Polachini.
Quando se considera apenas o custo de aquisição, o investimento em uma bomba montada sobre caminhão é mais alto, devido ao custo do veículo. Mas Polachini tem observado em diferentes mercados que, com o passar do tempo, algumas empresas vêm montando a bomba rebocável sobre caminhão. “Porém, quando a bomba termina a operação, precisa ser limpa para o próximo serviço, assim como os acessórios utilizados”, afirma. “Se o equipamento tiver água, o operador pode utilizá-la no local para fazer uma lavagem e limpar a bomba, sem depender de terceiros.”
A Schwing-Stetter Brasil, por exemplo, tem demonstrado na região que “dispor de um caminhão para montar a bomba é uma solução melhor”, pois a bomba rebocável de todo modo necessita de um veículo para reboque e para transporte de acessórios. “Além disso, as bombas sobre caminhão são consideradas mais versáteis por possuírem armários e áreas de carga para transporte de acessórios, ar comprimido e tanque de água para limpeza geral do equipamento, ou seja, um escritório sobre rodas com diversas utilidades operacionais”, diz Polachini, que até recentemente atuou como gerente comercial da Schwing-Stetter Brasil para a América do Sul.
A preferência por bombas sobre caminhão também é apontada por Martins, da Kaiobá. Segundo ele, isso se dá principalmente pela facilidade de deslocamento. “As bombas rebocáveis são apropriadas para empreendimentos imobiliários com limitação de espaço, bem como para uso em obra de infraestrutura urbana com restrição de circulação”, assente, em concordância com Giestosa, da Villa, que também considera mais prática a bomba sobre caminhão. “No mercado brasileiro, adquirir bombas rebocáveis seria um retrocesso, porque elas têm porte menor de volume de bombeamento e são mais indicadas para permanecerem fixas no canteiro”, finaliza.
ESPECIALISTAS REVELAM PERSPECTIVAS DE MERCADO
Cautela: expectativas dos players com a retomada ainda são comedidas
Para o diretor da Villa Soluções, Bruno Giestosa, em 2018 o setor de bombeamento vai caminhar para o crescimento, embora as obras de infraestrutura ainda não tenham deslanchado. “O mercado vai reagir a partir do segundo semestre, com efeitos percebidos no início de 2019”, diz ele. “A falta de confiança na política e na economia interfere em toda a cadeia produtiva, mas acredito que estamos caminhando para uma retomada de crescimento.”
Para o gerente da Kaiobá Equipamentos, Diomar Martins Barbosa, neste ano haverá um “leve” aquecimento da demanda, se comparado a 2017, em função dos projetos que vêm sendo lançados. Mas o gerente comercial da Schwing-Stetter, Luiz Polachini, faz uma análise mais conservadora em relação ao Brasil, que segundo ele deve ter o mesmo desempenho de 2017. “Ainda há incertezas políticas que afetam a economia e os investimentos, atrasando as obras”, avalia o executivo, para quem o mercado mais atraente na América do Sul no momento é o argentino, “que vem trazendo resultados animadores para a venda de equipamentos”.
Saiba mais:
Kaiobá Equipamentos: www.kaioba.com.br
Schwing-Stetter: www.schwingstetter.com.br
Sobratema: www.sobratema.org.br
Villa Soluções: www.villaempreendimentos.com.br
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