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Revista M&T - Ed.64 - Abr/Mai 2001
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Mineração

Maiores motoniveladoras do mundo operam em minas da Vale

Para suprir necessidades típicas da mineração em larga escala, mais uma vez a CVRD coloca em operação equipamentos gigantescos e fora-de-série.

Dois modelos da maior motoniveladora do mundo, a 24H da Caterpillar, estão operando nas minas da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), em Itabira(MG), desde dezembro. As máquinas, importadas dos Estados Unidos e adquiridas na filial da Sotreq, em Contagem(MG), têm 62 t de peso bruto, tanque para 1207 l de diesel, motor de 500 hp (373 kW) e lâmina com 7,3 m de comprimento.

Sua capacidade de trabalho, afirmou Luiz E.Cagnoni, gerente regional de mineração da Caterpillar Américas Co., é semelhante à de um trator de esteiras D10R quanto ao corte e deslocamento de material. É essa capacidade, segundo Rodrigo Pontes de Toubes, gerente da área de Infra-Estrutura da Vale, que faz com que a 24H “recupere mais rapidamente as estradas, inclusive após as chuvas e escarifique a pista compactada pelo tráfego pesado com maior facilidade”.

Os equipamentos substituíram duas motoniveladoras com cerca de 30 mil horas operacionais o que, para a mineradora significa o final de sua vida útil econômica. Além disso, diz Toubes, “a reposição também supre a tendência da Companhia de elevar o porte de suas máquinas de carregamento e transporte na lavra de minério de ferro”.

Segundo José Fernando de Aguiar Andrade, gerente da área de Manutenção, “a expectativa da empresa é manter a disponibilidade física das 24H no patamar mínimo de 85%, além de reduzir significativamente o custo de manutenção”.

Na avaliação de Toubes, o desempenho das motoniveladoras está associado à parcela de maior custo do processo de extração do minério de ferro, representado pelo seu transporte da mina até o britador, através de 20 km de estradas de serviço, com 28 m de largura, numa distância média de 2750 m.

“Diminuindo a


Dois modelos da maior motoniveladora do mundo, a 24H da Caterpillar, estão operando nas minas da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), em Itabira(MG), desde dezembro. As máquinas, importadas dos Estados Unidos e adquiridas na filial da Sotreq, em Contagem(MG), têm 62 t de peso bruto, tanque para 1207 l de diesel, motor de 500 hp (373 kW) e lâmina com 7,3 m de comprimento.

Sua capacidade de trabalho, afirmou Luiz E.Cagnoni, gerente regional de mineração da Caterpillar Américas Co., é semelhante à de um trator de esteiras D10R quanto ao corte e deslocamento de material. É essa capacidade, segundo Rodrigo Pontes de Toubes, gerente da área de Infra-Estrutura da Vale, que faz com que a 24H “recupere mais rapidamente as estradas, inclusive após as chuvas e escarifique a pista compactada pelo tráfego pesado com maior facilidade”.

Os equipamentos substituíram duas motoniveladoras com cerca de 30 mil horas operacionais o que, para a mineradora significa o final de sua vida útil econômica. Além disso, diz Toubes, “a reposição também supre a tendência da Companhia de elevar o porte de suas máquinas de carregamento e transporte na lavra de minério de ferro”.

Segundo José Fernando de Aguiar Andrade, gerente da área de Manutenção, “a expectativa da empresa é manter a disponibilidade física das 24H no patamar mínimo de 85%, além de reduzir significativamente o custo de manutenção”.

Na avaliação de Toubes, o desempenho das motoniveladoras está associado à parcela de maior custo do processo de extração do minério de ferro, representado pelo seu transporte da mina até o britador, através de 20 km de estradas de serviço, com 28 m de largura, numa distância média de 2750 m.

“Diminuindo as resistências de rolamento dos caminhões, a velocidade melhora, as despesas com a suspensão e pneus são reduzidas e, consequentemente, economizamos na tonelada transportada”, complementa o instrutor de equipamentos de terraplenagem Cláudio Gomes Ferreira.

Motoniveladora 24H: recuperação e acabamento de pistas com 28 m de largura.

Os Peso-Pesados da Vale

Desde 1998, aliás, Itabira conta com outros Caterpillar: uma carregadeira 994 enche caminhões fora-de-estrada 793C, com capacidade para 24 t curtas, que fazem o transporte jazida-britador do minério de ferro.

Já na mina de Timbopeba(MG), também desde dezembro e adquiridos da Sotreq, desta vez da filial Belo Horizonte (MG), estão operando três tratores de esteiras D10R, uma 994 e uma motoniveladora 16H, integrados à frota de equipamentos pesados para manter seus índices de confiabilidade e o baixo custo por tonelada transportada.

As características atuais da mina, aliás, explorada em diversas frentes, exigem uma maior quantidade de tratores: quatro D10 preparam o minério para três 994, que carregam caminhões 785 e 785B, de 150 t curtas. Estes, por sua vez, realizam um percurso médio de 2500 m até o britador, subindo pistas de serviço com aclive de até 10%.

Já os dois tratores D8L, com longa vida útil e, portanto, menor disponibilidade e confiabilidade, executam serviços de disposição de estéril e decapeamento. “Um serviço delicado em função do perfil da mina, que também exige tratores menos pesados”, explica Fernando Aurélio Gomes Magalhães, gerente de manutenção de equipamentos de carga e perfuração. Além desses, há mais 28 equipamentos Caterpillar em Timbopeba.

Dos 484 funcionários empregados pela Vale na mina, 17% trabalham na manutenção de máquinas de carregamento e transporte, com apoio da área de serviços mecânicos da Sotreq - Belo Horizonte. O objetivo dessa estrutura, afirmou Magalhães, “é manter um rigoroso controle da manutenção preventiva de conjuntos e subconjuntos para evitar falhas e otimizar a confiabilidade”.

Nas minas de Alegria e Fábrica Nova, da Samitri, adquirida em final de maio do ano passado pela CVRD, há cerca de 70 equipamentos Caterpillar e, em Capanema, lavrada pela subsidiária Minas da Serra Geral, mais 25. As três minas integram o complexo Mariana de mineração, que deve produzir, este ano, em torno de 21,3 milhões de t de minério de ferro, na forma de produtos finais, o equivalente a 29% da produção do sistema Sul da Vale.

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