Revista M&T - Ed.149 - Agosto 2011
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Mercado

LiuGong amplia presença no Brasil

Empresa investe na rede de atendimento aos clientes e revela interesse em instalar fábrica no Brasil

Após encerrar 2010 com a marca de 56 mil equipamentos vendidos em todo o mundo e com um faturamento de US$ 2,3 bilhões, a chinesa LiuGong quer ampliar os negócios na América Latina como parte de seu projeto de internacionalização. Do volume total de negócios registrado pela empresa, apenas 10% advém das atividades fora da China. Mas esse cenário tende a mudar e a fabricante considera as operações latinoamericanas como estratégicas para este salto em direção ao mercado externo.

Como prova, a empresa anunciou a instalação de um centro de distribuição em São Paulo para a maior eficiência no atendimento dos clientes do Brasil, o principal mercado da região, com serviços de peças de reposição. Os clientes e a rede de concessionárias da marca também serão beneficiados já que o novo CD irá armazenar componentes de menor giro, como motor e sistema de transmissão, entre outros.

Segundo Fernando Mascarenhas, presidente da LiuGong na América Latina, essa iniciativa está alinhada com a estratégia da fabricante de consolidar as operações no Brasil e demais países da região. Ele


Após encerrar 2010 com a marca de 56 mil equipamentos vendidos em todo o mundo e com um faturamento de US$ 2,3 bilhões, a chinesa LiuGong quer ampliar os negócios na América Latina como parte de seu projeto de internacionalização. Do volume total de negócios registrado pela empresa, apenas 10% advém das atividades fora da China. Mas esse cenário tende a mudar e a fabricante considera as operações latinoamericanas como estratégicas para este salto em direção ao mercado externo.

Como prova, a empresa anunciou a instalação de um centro de distribuição em São Paulo para a maior eficiência no atendimento dos clientes do Brasil, o principal mercado da região, com serviços de peças de reposição. Os clientes e a rede de concessionárias da marca também serão beneficiados já que o novo CD irá armazenar componentes de menor giro, como motor e sistema de transmissão, entre outros.

Segundo Fernando Mascarenhas, presidente da LiuGong na América Latina, essa iniciativa está alinhada com a estratégia da fabricante de consolidar as operações no Brasil e demais países da região. Ele não descarta até mesmo a possibilidade de implantar uma fábrica no Brasil, algo que deverá ser definido até o início de 2012. “Apesar da linha de pás-carregadeiras ser o carro-chefe da nossa marca, já que comercializamos 39 mil unidades desse tipo de equipamento no mundo em 2010, o projeto da fábrica brasileira deve levar em conta o perfil do mercado local para a definição dos modelos a serem produzido.”

Mascarenhas explica que a empresa já estuda a melhor localização para a unidade brasileira em termos de acesso, logística de suprimento e de atendimento ao mercado. “Estamos avaliando algumas alternativas, mas ainda não temos nada definido”, diz ele.

Presença latinoamericana

Atuando na América Latina desde 2009, a LiuGong conta com um parque de 3 mil máquinas operando na região e planeja encerrar este ano com a venda de cerca de 1,5 mil unidades. Apesar de ter uma linha de equipamentos ampla, a empresa se destaca no segmento de pás-carregadeiras, onde encerrou o ano de 2010 com uma participação de 7% do mercado brasileiro, com picos de até 15% em alguns estados. “Nos próximos meses, lançaremos uma linha de guindastes em vários mercados mundiais”, antecipa o executivo. Os equipamentos estão começando a ser produzidas na China e a LiuGong ainda não definiu uma data para sua introdução no Brasil.

O executivo projeta um crescimento de 50% nas operações latinoamericanas até o fim deste ano, suportado por uma rede de concessionárias com 76 pontos de atendimento e 17 dealers em 13 países da região. No Brasil, apesar da rede estar em fase de capilarização, ela optou por uma menor quantidade de parceiros: apenas três.

Na opinião de Mascarenhas, essa estratégia de nomear distribuidores de maior porte ajuda a fortalecer a parceria em longo prazo. “Ela também é benéfica para todos – a fábrica, os concessionários e os clientes – à medida que essas empresas têm maior capacidade técnica e financeira para investir em treinamento, estoque de peças e na oferta de serviços diferenciados”, ele finaliza.

 

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