Com a tendência mundial de compartilhamento – acompanhada pela queda na aquisição de bens que serão utilizados poucas vezes –, o mercado de locação de máquinas leves e ferramentaria vem ganhando espaço no país, tornando-se uma opção cada vez mais palpável ao consumidor brasileiro.
Reaquecido, o mercado oferece uma variedade de soluções e ferramentas voltadas para a construção, inclusive com empresas especializadas na locação de produtos mais tecnológicos e de alta qualidade, necessários para atender às demandas atuais desse setor.
Segundo Fábio Spina, gerente da Casa do Construtor, uma das maiores redes do setor na América Latina, estima-se que o mercado de locação de equipamentos médios (como plataformas, grupos geradores e compressores) e de pequeno porte (como andaimes, betoneiras, ferramentas elétricas e outros) tenha registrado R$ 3,2 bilhões
Com a tendência mundial de compartilhamento – acompanhada pela queda na aquisição de bens que serão utilizados poucas vezes –, o mercado de locação de máquinas leves e ferramentaria vem ganhando espaço no país, tornando-se uma opção cada vez mais palpável ao consumidor brasileiro.
Reaquecido, o mercado oferece uma variedade de soluções e ferramentas voltadas para a construção, inclusive com empresas especializadas na locação de produtos mais tecnológicos e de alta qualidade, necessários para atender às demandas atuais desse setor.
Segundo Fábio Spina, gerente da Casa do Construtor, uma das maiores redes do setor na América Latina, estima-se que o mercado de locação de equipamentos médios (como plataformas, grupos geradores e compressores) e de pequeno porte (como andaimes, betoneiras, ferramentas elétricas e outros) tenha registrado R$ 3,2 bilhões de faturamento em 2018. “No nosso caso, o faturamento da rede cresceu 25% no primeiro semestre de 2019 em comparação ao mesmo período do ano anterior, com expectativa de que o montante anual chegue a R$ 270 milhões”, diz ele.
IMPULSO
Um dos fatores que vem contribuindo para o aumento do mercado é a retomada do segmento da construção civil. De acordo com dados do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon/SP) e da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o crescimento do PIB do setor foi de 2% em 2019.
Esse movimento positivo tem sido impulsionado também pelo bom momento do setor imobiliário, uma vez os novos proprietários demandam obras de menor porte para, por exemplo, finalizar o processo de decoração e acabamento dos imóveis recém-adquiridos. “Para 2020, há expectativa de lançamentos de muitos condomínios residenciais de alto padrão e loteamentos populares”, corrobora Alexandre Forjaz, presidente da Associação Brasileira de Locadores de Equipamentos (Alec).
Cultura da locação tem grande potencial no Brasil
Segundo ele, é importante fortalecer o conceito de locação, destacando seus inúmeros benefícios para o cliente, de modo a amadurecer esse mercado no país. “Sabemos que a locação representa menos de 2% do total do custo de uma obra, mas o empreiteiro ou o construtor sabem disso?”, questiona. “O fato é que se trata de um mercado enorme, que pode e deve ser explorado, contribuindo para incrementar a economia do Brasil.”
Também para Spina, um dos principais desafios para o setor é fazer com que o público residencial tenha maior conhecimento e acesso à locação, participando cada vez mais do faturamento das empresas. “Hoje, esse público já representa 60% dos clientes novos que entram na rede de lojas da Casa do Construtor”, afirma.
VANTAGENS
Atualmente, o mercado nacional de locação de equipamentos para construção civil conta com 14.630 pontos (sendo 13.850 empresas únicas e 780 filiais) distribuídos entre Linha Leve, Linha Amarela e área de gruas, plataformas e guindastes (muitas locadoras atuam em mais de um segmento). Os dados são da Alec, mostrando uma realidade ainda distante do que ocorre em alguns países da Europa e nos EUA, por exemplo.
Todavia, na avaliação dos especialistas, o fato de a locação – em especial de equipamentos e ferramentas – constituir uma alternativa vantajosa para as empresas pode acelerar o crescimento dessa cultura no Brasil. Isso porque as despesas geradas com a aquisição dos equipamentos, além de gastos com inspeções, manutenção, reposição e armazenagem, ficam por conta da locadora.
Além disso, as empresas podem obter redução de custos ao deixar de adquirir produtos que serão utilizados apenas uma vez, o que é sempre mais custoso em relação ao aluguel. Outra vantagem consiste na redução de gastos com logística, pois a locação dispensa a disponibilidade de espaço específico para a armazenagem, uma vez que o equipamento é devolvido ao se terminar o serviço. “Com a locação, os investimentos são realizados sob demanda, ou seja, apenas pelo período necessário, fazendo com que o investimento possa ser feito efetivamente onde e quando é mais importante”, conclui Forjaz.
Adequação ao trabalho favorece a locação
Ferramentas específicas nem sempre estão ao alcance dos profissionais
De acordo com a Dewalt, tradicional fabricante de ferramentas elétricas como furadeiras, marteletes, martelos demolidores e serras, a locação de equipamentos permite maior assertividade às empresas e pessoas físicas, pois o usuário tem à mão a ferramenta adequada ao tipo de trabalho que será realizado, sem a necessidade de improvisos – que podem desgastar e até mesmo danificar o equipamento. “Nesse sentido, a locação é uma ótima opção para trabalhos que requerem ferramentas específicas que nem sempre estão ao alcance de todos os profissionais”, destaca a fabricante.
Saiba mais:
Alec: alec.org.br
Casa do Construtor: www.casadoconstrutor.com.br
Dewalt: br.dewalt.global
Av. Francisco Matarazzo, 404 Cj. 701/703 Água Branca - CEP 05001-000 São Paulo/SP
Telefone (11) 3662-4159
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