Revista M&T - Ed.62 - Dez/Jan 2001
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Perfil

Joaquim Ferreira da Cruz, engenheiro mecânico

Competência, experiência e bons relacionamentos mantém esse típico homem de manutenção na ativa e confiante de que "as coisas sempre dão certo"

Joaquim Ferreira da Cruz

Ele já teve sob seu controle cerca de 150 máquinas para lavoura, 50 tratores e 500 caminhões operando na produção de cana-de-açúcar. Ao mesmo tempo, administrava todo o suporte necessário para que não faltassem caminhões, ônibus, carros, assistência técnica e mão-de-obra para garantir o trabalho no campo.

Eram os tempos da Votorantim, quando o então assessor da diretoria da área técnica, Joaquim Ferreira da Cruz, passou 4 anos (1980-84) cuidando da manutenção de máquinas, pesadas ou não, em três fábricas de cimento e em duas usinas de açúcar e álcool, cada uma num estado do Nordeste.

A rotina pesada de aquisiç&ot


Joaquim Ferreira da Cruz

Ele já teve sob seu controle cerca de 150 máquinas para lavoura, 50 tratores e 500 caminhões operando na produção de cana-de-açúcar. Ao mesmo tempo, administrava todo o suporte necessário para que não faltassem caminhões, ônibus, carros, assistência técnica e mão-de-obra para garantir o trabalho no campo.

Eram os tempos da Votorantim, quando o então assessor da diretoria da área técnica, Joaquim Ferreira da Cruz, passou 4 anos (1980-84) cuidando da manutenção de máquinas, pesadas ou não, em três fábricas de cimento e em duas usinas de açúcar e álcool, cada uma num estado do Nordeste.

A rotina pesada de aquisições, reposições, vendas, leilões, controle de estoques, suprimento de peças e pessoal não assustou, no entanto, esse profissional que vinha de 30 anos na Camargo Correia, seu primeiro emprego. Desde 1950, Cruz, percorreu o longo caminho da manutenção, fase a fase, passando pela administração de equipamentos, por períodos na oficina central e em canteiros de obras e pela mobilização e desmobilização de máquinas.

Essa trajetória, ao que tudo indicava, levaria Joaquim a uma aposentadoria tranquila, não fossem os anos na Votorantim, que passou indo para Recife (PE) no primeiro vôo de segunda-feira e voltando a São Paulo no último vôo de sexta-feira, sem contar as viagens durante a semana para Bahia, Ceará, Sergipe e Paraíba, onde estavam as outras unidades do Grupo. De comum acordo com a família, que nunca quis sair de São Paulo, ele resolveu montar seu próprio negócio. Era 1984 e daí nasceria a Jomaq Equipamentos Pesados Ltda. Hoje, 16 anos depois. Cruz afirma “deu certo”, com a mesma naturalidade com que emenda: “Para mim as coisas sempre deram certo”. Com uma estrutura completa que inclui a ponte rolante, com capacidade para 10 t, a mandrilhadora digital (até 7 t e fuso de corte de 100 mm).o torno platô para retifica de grandes carcaças de britadores e uma gama de máquinas operatrizes e de solda, a Jomaq conta entre seus clientes com nomes como Camargo Correia, Norberto Odebrecht e CBPO.

Tendo a seu lado o filho Jonei Marcos Ferreira da Cruz e a filha Joira Maria Ferreira da Cruz, arquiteta com quem já dividia a administração da empresa e que, neste ano, assumiu a área comercial, um dos redutos masculinos do mercado, Joaquim credita seu sucesso às relações conquistadas. Entre outros casos, ele lembra dos inúmeros profissionais do país que passaram por cursos da área de treinamento da Camargo Correia, subordinada à área técnica, da qual fazia parte.

“Quando resolvi abrir a empresa, muitos daqueles garotos estavam e continuam até hoje no mercado, alguns ocupando cargos de decisão e graças ao relacionamento que mantive com todos, a Jomaq, instalada em Guarulhos (SP), já nasceu conhecida no setor. Sempre acreditei que o bom relacionamento faz parte da profissão e é a escada da vida, mas nunca podia imaginar que isto se tornaria tão importam, para mim”.

Instalações da Jomaq em Guarulhos (SP)

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