Revista M&T - Ed.147 - Junho 2011
Voltar
Empresa

Grupo Veneza consolida atuação com marca Hyundai no Nordeste

Empresa investe R$ 70 milhões na aquisição dos dois primeiros lotes de equipamentos e confia nas obras de infraestrutura para alavancar negócios

Importador exclusivo da Hyundai para sete estados nordestinos, o Grupo Veneza recebeu seu segundo lote de equipamentos da marca sul-coreana, totalizando 97 máquinas, entre pás-carregadeiras e escavadeiras hidráulicas. O pedido inicial foi de 130 equipamentos, mas a demanda mundial por máquinas reduziu a quantidade de unidades embarcadas diretamente para o porto de Suape, em Pernambuco. Sediado em Recife, o grupo já tinha um relacioamento com a Hyundai desde 2008, mas foi a partir desse ano que tornou-se importador, investindo para tornar-se a base de operação da marca oriental no Nordeste. Com exceção de Maranhão e Bahia, a empresa atua em todos os outros Estados da Região, com bases fixas na capital pernambucana, em Fortaleza, João Pessoa e Petrolina (PE).

“Como importador, temos acesso direto à fábrica na Coréia do Sul, trazendo peças e agregando o treinamento de técnicos, que foi feito in loco na unidade industrial da Hyundai”, explica Marcos Hacker Melo, diretor-executivo da Veneza. Segundo ele, a primeira importação de equipamentos e os investimentos em infraestrutura para atender a marca totalizaram R$ 40 milhões. O segundo lote de equ


Importador exclusivo da Hyundai para sete estados nordestinos, o Grupo Veneza recebeu seu segundo lote de equipamentos da marca sul-coreana, totalizando 97 máquinas, entre pás-carregadeiras e escavadeiras hidráulicas. O pedido inicial foi de 130 equipamentos, mas a demanda mundial por máquinas reduziu a quantidade de unidades embarcadas diretamente para o porto de Suape, em Pernambuco. Sediado em Recife, o grupo já tinha um relacioamento com a Hyundai desde 2008, mas foi a partir desse ano que tornou-se importador, investindo para tornar-se a base de operação da marca oriental no Nordeste. Com exceção de Maranhão e Bahia, a empresa atua em todos os outros Estados da Região, com bases fixas na capital pernambucana, em Fortaleza, João Pessoa e Petrolina (PE).

“Como importador, temos acesso direto à fábrica na Coréia do Sul, trazendo peças e agregando o treinamento de técnicos, que foi feito in loco na unidade industrial da Hyundai”, explica Marcos Hacker Melo, diretor-executivo da Veneza. Segundo ele, a primeira importação de equipamentos e os investimentos em infraestrutura para atender a marca totalizaram R$ 40 milhões. O segundo lote de equipamentos consumiu mais de R$ 30 milhões e já está encaminhado.

No que tange as pás carregadeiras com caçamba entre 1,7 m³ e 5 m³, a Veneza mira principalmente as atividades na área de agregados minerais como pedreiras, além de empresas de vários setores industriais, usinas de açúcar e álcool e construção civil. A best seller é a máquina com caçamba de 1,7 m³.

Já as escavadeiras hidráulicas são disponibilizadas em faixas que vão de 5t a 50t, sendo que as de 20t puxam as vendas, como é comum no perfil de compras dos usuários brasileiros. Obras de construção civil e de construção de estradas ou de outros modais são os mercados potenciais para essas máquinas. Um exemplo do aquecimento do setor de transporte é a inauguração da filial da Veneza em Petrolina, que é a porta de acesso para a implantação da Ferrovia Transnordestina. A forte vocação agroindustrial no Nordeste também amplia as possibilidades de venda de escavadeiras.

A terceira linha de equipamentos importados é formada pelas empilhadeiras, cujo range vai de 1,6t a 16t, sendo essa última especialmente dedicada à movimentação de contêineres vazios em operações portuárias. Oferecendo equipamentos a diesel, elétricos e a gás, a Veneza aposta na adoção das máquinas de menor porte, usadas em operações logísticas de indústrias como a farmacêutica.

Os investimentos em infraestrutura, segundo Melo, incluíram não só uma área física de armazenagem no porto de Suape, onde as máquinas são recebidas, como também o aporte de sistemas de gerenciamento de estoque e inventário (WMS) e em procedimentos de PDI, sigla em inglês para inspeção pré-entrega. “Fazemos um check list completo de cada máquina desembarcada, verificando se não houve qualquer tipo de dano no trajeto entre a fábrica, na Coréia do Sul, e o descarregamento no Brasil”, adianta Melo. O sistema de WMS também permite, segundo ele, ter uma idéia dos principais itens de reposição, de forma que a Veneza concentra-se em manter um inventário baseado, principalmente, em itens como filtros e peças de desgaste.

Na avaliação do grupo, o começo de 2011 mostrou um arrefecimento de obras do PAC e coincidiu com um período de chuva atípico para essa época, o que atrasou o andamento dos canteiros. “Felizmente já notamos uma recuperação e as intervenções decorrentes da infraestrutura necessária à Copa, não só os estádios, não podem mais ser proteladas”, afirma Melo. Ele lembra que a Veneza vai investir forte nas capitais que vão sediar os jogos, caso de Recife, Natal e Fortaleza, locais que abrigam obras de mobilidade urbana em nível avançado. Os canteiros da Transnordestina e da Transposição do Rio São Francisco também indicam que os investimentos continuam.

Parceiro da Volkswagen, de quem é distribuidor de caminhões desde 1998, o grupo aproveitou a sinergia de atendimento a clientes – em especial as construtoras – para reforçar a entrada como importador exclusivo da Hyundai. “São compradores que já nos conhecem e essa credibilidade foi usada a nosso favor”, argumenta o diretor-executivo. Segundo ele, o posicionamento da marca sul-coreana foi baseado não só na qualidade dos produtos como também no histórico do grupo Veneza. “Os dois fatores, em conjunto, explicam nosso sucesso”, finaliza Melo.

P U B L I C I D A D E

ABRIR
FECHAR

P U B L I C I D A D E

P U B L I C I D A D E