Importador exclusivo da Hyundai para sete estados nordestinos, o Grupo Veneza recebeu seu segundo lote de equipamentos da marca sul-coreana, totalizando 97 máquinas, entre pás-carregadeiras e escavadeiras hidráulicas. O pedido inicial foi de 130 equipamentos, mas a demanda mundial por máquinas reduziu a quantidade de unidades embarcadas diretamente para o porto de Suape, em Pernambuco. Sediado em Recife, o grupo já tinha um relacioamento com a Hyundai desde 2008, mas foi a partir desse ano que tornou-se importador, investindo para tornar-se a base de operação da marca oriental no Nordeste. Com exceção de Maranhão e Bahia, a empresa atua em todos os outros Estados da Região, com bases fixas na capital pernambucana, em Fortaleza, João Pessoa e Petrolina (PE).
“Como importador, temos acesso direto à fábrica na Coréia do Sul, trazendo peças e agregando o treinamento de técnicos, que foi feito in loco na unidade industrial da Hyundai”, explica Marcos Hacker Melo, diretor-executivo da Veneza. Segundo ele, a primeira importação de equipamentos e os investimentos em infraestrutura para atender a marca totalizaram R$ 40 milhões. O segundo lote de equ
Importador exclusivo da Hyundai para sete estados nordestinos, o Grupo Veneza recebeu seu segundo lote de equipamentos da marca sul-coreana, totalizando 97 máquinas, entre pás-carregadeiras e escavadeiras hidráulicas. O pedido inicial foi de 130 equipamentos, mas a demanda mundial por máquinas reduziu a quantidade de unidades embarcadas diretamente para o porto de Suape, em Pernambuco. Sediado em Recife, o grupo já tinha um relacioamento com a Hyundai desde 2008, mas foi a partir desse ano que tornou-se importador, investindo para tornar-se a base de operação da marca oriental no Nordeste. Com exceção de Maranhão e Bahia, a empresa atua em todos os outros Estados da Região, com bases fixas na capital pernambucana, em Fortaleza, João Pessoa e Petrolina (PE).
“Como importador, temos acesso direto à fábrica na Coréia do Sul, trazendo peças e agregando o treinamento de técnicos, que foi feito in loco na unidade industrial da Hyundai”, explica Marcos Hacker Melo, diretor-executivo da Veneza. Segundo ele, a primeira importação de equipamentos e os investimentos em infraestrutura para atender a marca totalizaram R$ 40 milhões. O segundo lote de equipamentos consumiu mais de R$ 30 milhões e já está encaminhado.
No que tange as pás carregadeiras com caçamba entre 1,7 m³ e 5 m³, a Veneza mira principalmente as atividades na área de agregados minerais como pedreiras, além de empresas de vários setores industriais, usinas de açúcar e álcool e construção civil. A best seller é a máquina com caçamba de 1,7 m³.
Já as escavadeiras hidráulicas são disponibilizadas em faixas que vão de 5t a 50t, sendo que as de 20t puxam as vendas, como é comum no perfil de compras dos usuários brasileiros. Obras de construção civil e de construção de estradas ou de outros modais são os mercados potenciais para essas máquinas. Um exemplo do aquecimento do setor de transporte é a inauguração da filial da Veneza em Petrolina, que é a porta de acesso para a implantação da Ferrovia Transnordestina. A forte vocação agroindustrial no Nordeste também amplia as possibilidades de venda de escavadeiras.
A terceira linha de equipamentos importados é formada pelas empilhadeiras, cujo range vai de 1,6t a 16t, sendo essa última especialmente dedicada à movimentação de contêineres vazios em operações portuárias. Oferecendo equipamentos a diesel, elétricos e a gás, a Veneza aposta na adoção das máquinas de menor porte, usadas em operações logísticas de indústrias como a farmacêutica.
Os investimentos em infraestrutura, segundo Melo, incluíram não só uma área física de armazenagem no porto de Suape, onde as máquinas são recebidas, como também o aporte de sistemas de gerenciamento de estoque e inventário (WMS) e em procedimentos de PDI, sigla em inglês para inspeção pré-entrega. “Fazemos um check list completo de cada máquina desembarcada, verificando se não houve qualquer tipo de dano no trajeto entre a fábrica, na Coréia do Sul, e o descarregamento no Brasil”, adianta Melo. O sistema de WMS também permite, segundo ele, ter uma idéia dos principais itens de reposição, de forma que a Veneza concentra-se em manter um inventário baseado, principalmente, em itens como filtros e peças de desgaste.
Na avaliação do grupo, o começo de 2011 mostrou um arrefecimento de obras do PAC e coincidiu com um período de chuva atípico para essa época, o que atrasou o andamento dos canteiros. “Felizmente já notamos uma recuperação e as intervenções decorrentes da infraestrutura necessária à Copa, não só os estádios, não podem mais ser proteladas”, afirma Melo. Ele lembra que a Veneza vai investir forte nas capitais que vão sediar os jogos, caso de Recife, Natal e Fortaleza, locais que abrigam obras de mobilidade urbana em nível avançado. Os canteiros da Transnordestina e da Transposição do Rio São Francisco também indicam que os investimentos continuam.
Parceiro da Volkswagen, de quem é distribuidor de caminhões desde 1998, o grupo aproveitou a sinergia de atendimento a clientes – em especial as construtoras – para reforçar a entrada como importador exclusivo da Hyundai. “São compradores que já nos conhecem e essa credibilidade foi usada a nosso favor”, argumenta o diretor-executivo. Segundo ele, o posicionamento da marca sul-coreana foi baseado não só na qualidade dos produtos como também no histórico do grupo Veneza. “Os dois fatores, em conjunto, explicam nosso sucesso”, finaliza Melo.
Av. Francisco Matarazzo, 404 Cj. 701/703 Água Branca - CEP 05001-000 São Paulo/SP
Telefone (11) 3662-4159
© Sobratema. A reprodução do conteúdo total ou parcial é autorizada, desde que citada a fonte. Política de privacidade