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Revista M&T - Ed.209 - Fevereiro 2017
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Concreto

Engenharia sustentável

Novas soluções para concreto chegam ao país com a promessa de aumentar a durabilidade das estruturas, a produtividade das obras e a pegada ecológica da produção

O desenvolvimento de soluções tecnológicas que tragam impactos significativos na produtividade, na sustentabilidade e na relação de custo/benefício das obras constitui uma busca incessante no setor da construção civil. Seguindo essa linha de raciocínio, a Master Builders Solutions – marca global de soluções químicas para construção da Basf – traz ao mercado brasileiro as mais recentes tecnologias disponibilizadas no exterior para atender às crescentes demandas relacionadas a quesitos como qualidade, eficiência e ciclo de vida dos insumos utilizados na construção civil.

Exemplos dessa preocupação são as três soluções exclusivas que a marca está lançando no Brasil. A linha MasterSure, conforme explica Marcelo Henriques, gerente de vendas sênior da Basf Brasil, inclui uma nova geração de polímeros que permite a manutenção do slump (consistência) do concreto, promovendo melhorias significativas na estabilidade do concreto e redução do desvio padrão das resistências.

De acordo com o especialista, essa tecnologia elimina a adição de água na obra, além de min


O desenvolvimento de soluções tecnológicas que tragam impactos significativos na produtividade, na sustentabilidade e na relação de custo/benefício das obras constitui uma busca incessante no setor da construção civil. Seguindo essa linha de raciocínio, a Master Builders Solutions – marca global de soluções químicas para construção da Basf – traz ao mercado brasileiro as mais recentes tecnologias disponibilizadas no exterior para atender às crescentes demandas relacionadas a quesitos como qualidade, eficiência e ciclo de vida dos insumos utilizados na construção civil.

Exemplos dessa preocupação são as três soluções exclusivas que a marca está lançando no Brasil. A linha MasterSure, conforme explica Marcelo Henriques, gerente de vendas sênior da Basf Brasil, inclui uma nova geração de polímeros que permite a manutenção do slump (consistência) do concreto, promovendo melhorias significativas na estabilidade do concreto e redução do desvio padrão das resistências.

De acordo com o especialista, essa tecnologia elimina a adição de água na obra, além de minimizar a redosagem de superplastificantes, aditivos que envolvem os agregados, mantendo a trabalhabilidade do material. “Esta tecnologia pode ser usada em qualquer obra e em qualquer tipo de mistura de concreto, como projetado, de alto desempenho e autoadensável, protendido e pré-moldado, inclusive para concretagens em locais de altas temperaturas ou traslados acentuados”, diz o executivo. “Assim, promove a estabilização de resultados e um importante ganho em custo/benefício.”

REOLOGIA

A solução MasterEase, por sua vez, é composta por um novo polímero superplastificante, voltado para concretos de alta viscosidade e que proporciona uma melhoria nas propriedades reológicas (relativas às propriedades de deformação e escoamento da matéria) de concreto de alto desempenho, facilitando significativamente seu bombeamento, aplicação e acabamento. “Com esta solução, a viscosidade plástica pode ser reduzida em até 30%, o que diminui substancialmente a pressão de bombeamento necessária no canteiro de obras”, comenta Henriques. “Além de permitir o bombeamento em maior volume, também reduz os custos com paradas e manutenção da bomba.”

O especialista garante que a nova tecnologia otimiza as misturas de concreto por meio de propriedades avançadas de engenharia sustentável, incluindo alta resistência com baixas proporções de água/cimento e altos níveis de materiais secundários, que reduzem a pegada de CO2. “Essas misturas também são mais fáceis de produzir e aplicar”, afirma.

De acordo com Pere Borralleras, gerente de marketing da Basf, a nova tecnologia permite reduzir o consumo de cimento e água, sem alterar a reologia ou causar coesão excessiva no concreto. “O MasterEase pode ser usado com outros produtos do portfólio para fornecer soluções otimizadas a projetos desafiadores na indústria da construção, como ser combinado com a tecnologia MasterSure para manter a manutenção de abatimento”, diz ele.

DESEMPENHO

Já a solução Master X-Seed é um aditivo avançado que acelera o endurecimento do concreto na fase inicial da cura – um procedimento adotado para controlar a hidratação do cimento. “Trata-se de uma solução única, que pode duplicar o desempenho da resistência inicial e garantir aumento da produtividade, sem afetar as características de desempenho”, sublinha Henriques. “Essa solução promove uma significativa redução nos custos globais de produção.”

Uma das características centrais do produto é a diminuição do tempo de desmoldagem, evitando a cura a vapor em pré-moldados e permitindo a substituição de cimentos com alta composição de clínquer (base do cimento, originalmente uma mistura de calcário e argila) por cimentos misturados, o que resulta em uma melhoria significativa na durabilidade, normalmente prejudicada pela cura a vapor. O produto também possui certificado como inibidor de corrosão para concreto armado.

Segundo Henriques, além da redução do consumo de água, o Master X-Seed promove a sustentabilidade na obra ao reduzir as emissões de CO2 e evitar o consumo de combustível nas operações de cura a vapor. “Isso melhora a eficiência energética com a redução no consumo de eletricidade nas instalações de pré-moldados e, ainda, permite o uso de materiais cimentícios complementares com reduzidas emissões de CO2 durante a fase de produção”, pontua.

OBSTÁCULOS

Recém-lançadas no mercado brasileiro, até o momento as tecnologias passaram apenas por testes em laboratório, isto é, aplicações em pequenos volumes. Antes de serem efetivamente utilizadas no país, será necessário superar alguns obstáculos, que envolvem, por exemplo, a dificuldade do cliente em realizar a avaliação do benefício, não somente no quesito economia de cimento por metros cúbicos, mas também na melhoria da manutenção de abatimento do concreto e da bombeabilidade mais eficiente e no incremento de produtividade e liberação de peças com menos horas. “Outra dificuldade atual está na capacidade potencial da construtora em utilizar mais de um aditivo para o concreto, o que requer não apenas um segundo tanque de estocagem, mas também um sistema de dosificação automática, o que nem sempre está disponível nos canteiros do país”, finaliza Henriques.

 

 

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