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Revista M&T - Ed.1 - 1989
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MÃO DE OBRA

Conhecimento X ''Facão Cego''

"Idéias muito simples só estão ao alcance de cérebros complexos" R. de GOURMONT

Por: JADER FRAGA DOS SANTOS

Ao iniciar a obra, com posse da relação de equipamentos, o responsável da área de Equipamentos se põe a verificar o dimensionamento dos recursos humanos para a manutenção ...

Uma reavaliação do cronograma físico x financeiro, pelo motivo que não nos interessa, geralmente, ou 100% dos casos por redução de recursos financeiros, faz-se necessário reduzir o efetivo do empreendimento ... A obra não está sendo bem conduzida, sua margem conflita com os objetivos iniciais. É chegada a hora da administração central intervir em suas várias áreas para avaliar as distorções, e descaminhos existentes. Certamente a avaliação dos recursos humanos se fará de forma quantitativa e qualitativa.

Para o Sr. José Planeja Bem e Mantém, todos esses prólogos tem algo em comum que não é "Free". É preciso dimensionar o regimento responsável para manter em ordem o plantei de máquinas.
Ele passa a rememorar sua olimpíada particular nas diversas provas de definição de contingente. Sua primeira intervenção deu-se quando trabalhava na TERRAPLENAGEM SEM CONTROLE E FORA DO PRAZO. Foi Designado a reduzir o número de funcionários da área de manutenção da obra PRODUZ ATÉ QUEBRAR.
Quando lá chegou teve o descortínio do caos. Máquinas incompletas no pátio, funcionários trabalhando desarvoradamente, cobranças de máquinas na oficina, havendo máquinas prontas no campo faltando operador. Quase desistiu quando percebeu não haver nenhum tipo de controle de máquina operando, na oficina, horas trabalhadas e horas em manutenção. À noite, em seu quarto, apósmuito pensar, encontrou um único caminho: a amostragem. No outro dia, vestindo roupa que melhor adaptasse ao seu plano, não chamando atenção, pôs-se a andar pelas dependências da oficina, até sua presença não mais fosse notada.
Já era "u


Por: JADER FRAGA DOS SANTOS

Ao iniciar a obra, com posse da relação de equipamentos, o responsável da área de Equipamentos se põe a verificar o dimensionamento dos recursos humanos para a manutenção ...

Uma reavaliação do cronograma físico x financeiro, pelo motivo que não nos interessa, geralmente, ou 100% dos casos por redução de recursos financeiros, faz-se necessário reduzir o efetivo do empreendimento ... A obra não está sendo bem conduzida, sua margem conflita com os objetivos iniciais. É chegada a hora da administração central intervir em suas várias áreas para avaliar as distorções, e descaminhos existentes. Certamente a avaliação dos recursos humanos se fará de forma quantitativa e qualitativa.

Para o Sr. José Planeja Bem e Mantém, todos esses prólogos tem algo em comum que não é "Free". É preciso dimensionar o regimento responsável para manter em ordem o plantei de máquinas.
Ele passa a rememorar sua olimpíada particular nas diversas provas de definição de contingente. Sua primeira intervenção deu-se quando trabalhava na TERRAPLENAGEM SEM CONTROLE E FORA DO PRAZO. Foi Designado a reduzir o número de funcionários da área de manutenção da obra PRODUZ ATÉ QUEBRAR.
Quando lá chegou teve o descortínio do caos. Máquinas incompletas no pátio, funcionários trabalhando desarvoradamente, cobranças de máquinas na oficina, havendo máquinas prontas no campo faltando operador. Quase desistiu quando percebeu não haver nenhum tipo de controle de máquina operando, na oficina, horas trabalhadas e horas em manutenção. À noite, em seu quarto, apósmuito pensar, encontrou um único caminho: a amostragem. No outro dia, vestindo roupa que melhor adaptasse ao seu plano, não chamando atenção, pôs-se a andar pelas dependências da oficina, até sua presença não mais fosse notada.
Já era "um dos nossos", como diria mais tarde o encarregado da oficina. No dia subsequente, cedo saiu para sua caminhada, e anotou mentalmente quantas pessoas possuíam a postura, ou mesmo demonstravam nada estarem fazendo. Cinco avaliações nesse dia. Outro tanto nos dias subsequentes. No intervalo das anotações ia até a frente de serviço acompanhar as operações e beber da cultura da obra. Após três dias de observação, concluía que havia em média 18%do efetivo em posições de nada produzir. O número para o "facão" estava definido. Fez algumas outras observações de ordem organizacional e orientações de como deveria a oficina se conduzir, e voltou com sua espinhosa missão cumprida. Sua segunda experiência foi na TRADIÇÃO E SUPER CONTROLE TERRAPLENAGEM LTDA., quando teve que estruturar a equipe de funcionários para a manutenção da frota. Foi-lhe dado todo um livro de índices capaz de responder qualquer indagação sobre quantos seriam necessários para executar aquilo. Até o número de ajudante geral por metro quadrado de oficina. Foi bem mais fácil até o momento em que percebeu que os principais mentores da obra pensavam em não transferir os funcionários com as respectivas famílias para o local dos serviços, assim como, a pluviometria, e nível de severidade, os quais seriam submetidos os equipamentos, não eram explicitamente definidos, e como usá-lo ao longo da dinâmica da obra. Melhor um mau número que nenhum.
Com o decorrer do tempo, o meio de campo ficou confuso com ajustes na base do sentimento. Foi melhor assim, mas a interface com a obra quando se abordava recursos humanos, se apresentava difícil com alguns circuitos quentes.
Foi pensando nesse problema típico que o Sr. José Planeja Bem e Mantém decidiu que, deveria haver algo mais téc-
nico para dimensionar esse recurso e, ao alcance dos engenheiros e técnicos que possuíssem o mínimo de dados de controle de equipamento. O que era óbvio, é que o número de funcionários diretamente ligados à manutenção das máquinas, teria de ser proporcional ao número de máquinas em manutenção. Desta forma, cabe definir o número de máquinas em manutenção, como função da disponibilidade mecânica DM = (I - Hm/Ht) x 100, onde Hm = horas de manutenção e Ht = horas totais possíveis de serem trabalhadas, ambos os números referidos ao período mensal.

A lubrificação, abastecimento e lavagem dos equipamentos são funções das máquinas operando, da sua distribuição pelo canteiro da obra. Percebeu que equipamentos pequenos podem ser montados e desmontados seus componentes, utilizando-se um único funcionário. Após determinada dimensão, a intervenção mecânica deve ser efetuada por um oficial e um ajudante. Ficou patente que o absenteísmo e férias teriam de participar na sua composição final do número de funcionários. Também ficou patente que o período noturno, quando existisse, seria alvo de definição na sua participação. Sentou-se à frente de um microcomputador, e usando seus conhecimentos desenvolveu um simples programa capaz de dimensionar a mão de obra.
A tela básica para uso do programa, o menu principal. abaixo:

Nesse momento, do alto da sua modéstia, ele concluía que podia, com um pequeno esforço mensalmente, reavalia o volume de mão de obra de cada empreendimenlo, ele acordo com as variações dos equipamentos e respectivo desempenho mecânico, e com posse desses números, conduzir esse assunlo tão sensivel a nível elevado, junto aos seus pares engajados no trabalho .

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