Temário abrangente incluiu discussões sobre o mercado de equipamentos, sua aquisição, evolução e tendências tecnológicas, assim como custos, qualidade, manutenção, prevenção de acidentes e treinamento de operadores
Sobratema reuniu cerca de 200 profissionais da área de equipamentos
Na verdade, o Congresso 2000 da Sociedade Brasileira de Tecnologia para Equipamentos e Manutenção - Sobratema, que reuniu cerca de 200 profissionais de área de equipamentos, nos dias 7 e 8 de junho, no Hotel Ibis São Paulo Expo, montou um amplo painel composto de 10 palestras, para a abordagem de temas diretamente relacionados ao mercado de equipamentos, tratando de sua aquisição, evolução e tendências tecnológicas, custo, manutenção, prevenção de acidentes e treinamento de operadores. Outras 3 palestras falaram da qualidade na tomada de decisão, gestão do conhecimento e indicadores de desempenho corporativo.
O evento, promovido em parceria com a Alcântara Machado e patrocinado pela Mills Rental, Ingersoll Rand, Cifali e pelas construtoras Andrade Gutierrez e Odebrecht, teve como abertura a pales
Sobratema reuniu cerca de 200 profissionais da área de equipamentos
Na verdade, o Congresso 2000 da Sociedade Brasileira de Tecnologia para Equipamentos e Manutenção - Sobratema, que reuniu cerca de 200 profissionais de área de equipamentos, nos dias 7 e 8 de junho, no Hotel Ibis São Paulo Expo, montou um amplo painel composto de 10 palestras, para a abordagem de temas diretamente relacionados ao mercado de equipamentos, tratando de sua aquisição, evolução e tendências tecnológicas, custo, manutenção, prevenção de acidentes e treinamento de operadores. Outras 3 palestras falaram da qualidade na tomada de decisão, gestão do conhecimento e indicadores de desempenho corporativo.
O evento, promovido em parceria com a Alcântara Machado e patrocinado pela Mills Rental, Ingersoll Rand, Cifali e pelas construtoras Andrade Gutierrez e Odebrecht, teve como abertura a palestra “Contratos - Equipamentos, Produtos e Serviços”, apresentada por Afonso Mamede, presidente da Sobratema, que relatou sua experiência pessoal na formatação de contratos pela Odebrecht para a contratação de fornecedores e aquisição de equipamentos nas obras das hidrelétricas deItá, Lajeado e Manso. “Buscamos parcerias no mercado nacional e internacional e definimos contratos de suprimentos específicos para cada obra”. Em termos de equipamentos, ele explicou que os contratos se traduzem hoje principalmente em locação de máquinas por períodos pré-determinados, negociações para troca ou recompra do equipamento pelo próprio fabricante ao final da obra e contratos de assistência técnica integral. "Por isso, a tendência atual é a do payuse: ou seja, eu uso e depois
devolvo. Não queremos máquinas para patrimônio”.
Luiz Paulo Monteiro, presidente da Associação Brasileira de Gerência de Riscos, chamou a atenção no tema "Apólices de Seguros: Baratear e Aproveitar”, para a abertura que vem ocorrendo no mercado de seguros, em termos de custos e para a abrangência de cobertura para proteção de riscos. “O empreiteiro deve exigir de sua seguradora apólices especificas para o seu projeto e fugir dos produtos prontos”.
O principal problema desses pacotes prontos, diz ele, são os riscos excluídos da cobertura, muitas vezes discriminados com pouca clareza, nas entrelinhas da apólice, e quesão inerentes à atividade. “Você pode estar executando uma obra com um equipamento único, especial, e em caso de quebra, ficar meses parado, sem qualquer tipo decobertura. É um item que 90% dos contratos de seguro não atendem”.
Ele lembra também que as apólices deseguro geralmente não cobrem roubo de equipamentos no canteiro de obras, paradas por conta de operações de reparo e ajustamento, acidentes em operações de içamento de equipamentos, inclusive dentro do canteiro de obras, e outros que possam ocorrer em obras subterrâneas, como execução de túneis. "Evidentemente que tudo isso terá um custo adicional, mas são itens que precisam ser cobertos se fizerem parte da atividade do dia-a-dia”.
Reconhecida internacionalmente, a Operating Engineers Training Institute of Ontano (OETIO), está em entendimentos com a Sobratema para dar
início a um programa de treinamento de operadores de guindastes e máquinas pesadas. GerryHugues, diretor da OETIO, explicou durante o congresso que os cursos, com duração de três dias a um mês, são dirigidos tanto a operadores experientes quanto a profissionais no nível de gerência e supervisão. Dependendo do caso, os cursos também incluem treinamento de campo, além de aulas teóricas. ”Os alunos passam por
um período de avaliação e recebem um certificado de conclusão, sem o qual poderão não ser autorizados a operar determinados tipos de equipamentos”.
Não há uma definição ainda em relação aos custos do treinamento. No Canadá, a OETIO é mantida com dotações orçamentárias do governo, da associação de construtores e de fabricantes de equipamentos e pela renda obtida através da cobrança de mensalidades dos alunos e da venda de manuais e programas de treinamento.
Um amplo painel composto de 10 palestras, para a abordagem de temas do dia-a-dia