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Revista M&T - Ed.80 - Dez/Jan 2004
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LUBRIFICAÇÃO

Comboio: Proteção móvel para equipamentos

A vida útil dos equipamentos mobilizados em uma obra não pode prescindir do apoio de unidades de abastecimento e lubrificação.

Nas frentes de obra distantes do centro de apoio e onde o deslocamento de máquinas e equipamentos para manutenção seja uma operação inviável logística e economicamente, os comboios de lubrificação tornam- se uma peça imprescindível para manter o ritmo de trabalho e economizar tempo e recursos. A DM Construtora de Obras é uma das empresas que utiliza os comboios de lubrificação em suas frentes de obra. Hoje a DM está construindo uma rodovia de 180 quilômetros no Mato Grosso do Sul e a obra está dividida em três trechos de 60 quilômetros de extensão. Em cada um deles há um comboio com reservatório de 4 mil litros de combustível para as máquinas (motoniveladoras, tratores de esteira, escavadeiras, caminhões fora-de-estrada etc.) que realizam o trabalho. O equipamento também tem os módulos de lubrificação onde ficam armazenados óleos e graxas lubrificantes. Um quarto comboio de lubrificação fica como reserva estratégica para casos de emergência, como a quebra de um dos veículos destacados para cada trecho de rodovia.

O gerente de manutenção e suprimentos da DM, Jaime Mineyuki Tsuru, observa que os comboios são fundamentais não só pela praticidade no abastecimento, mas também para evitar contaminação. “Atualmente, nossos comboios utilizam um filtro nos respiros para evitar a aspiração de impurezas e o monitoramento de micragem é feito via análise de óleo. Em breve, estaremos incorporando à frota, com sistema de dupla filtragem”. Segundo Tsuru, os novos equipamentos têm tolerâncias cada vez mais restritas em relação aos contaminantes e por isso esse investimento será fundamental. “Por enquanto, estamos cons


A vida útil dos equipamentos mobilizados em uma obra não pode prescindir do apoio de unidades de abastecimento e lubrificação.

Nas frentes de obra distantes do centro de apoio e onde o deslocamento de máquinas e equipamentos para manutenção seja uma operação inviável logística e economicamente, os comboios de lubrificação tornam- se uma peça imprescindível para manter o ritmo de trabalho e economizar tempo e recursos. A DM Construtora de Obras é uma das empresas que utiliza os comboios de lubrificação em suas frentes de obra. Hoje a DM está construindo uma rodovia de 180 quilômetros no Mato Grosso do Sul e a obra está dividida em três trechos de 60 quilômetros de extensão. Em cada um deles há um comboio com reservatório de 4 mil litros de combustível para as máquinas (motoniveladoras, tratores de esteira, escavadeiras, caminhões fora-de-estrada etc.) que realizam o trabalho. O equipamento também tem os módulos de lubrificação onde ficam armazenados óleos e graxas lubrificantes. Um quarto comboio de lubrificação fica como reserva estratégica para casos de emergência, como a quebra de um dos veículos destacados para cada trecho de rodovia.

O gerente de manutenção e suprimentos da DM, Jaime Mineyuki Tsuru, observa que os comboios são fundamentais não só pela praticidade no abastecimento, mas também para evitar contaminação. “Atualmente, nossos comboios utilizam um filtro nos respiros para evitar a aspiração de impurezas e o monitoramento de micragem é feito via análise de óleo. Em breve, estaremos incorporando à frota, com sistema de dupla filtragem”. Segundo Tsuru, os novos equipamentos têm tolerâncias cada vez mais restritas em relação aos contaminantes e por isso esse investimento será fundamental. “Por enquanto, estamos conseguindo manter a vida útil dos bicos, bombas injetoras e outros componentes das máquinas dentro das especificações dos fabricantes”, diz ele.

Qualidade e agilidade — Igualmente usuária de comboios de lubrificação, a Entersa Engenharia, Pavimentação e Terraplenagem tem duas unidades à disposição de suas máquinas. Para o diretor superintendente da construtora, engenheiro Múcio Aurélio Pereira de Mattos, os comboios de lubrificação são de suma importância na estrutura de manutenção dos equipamentos no campo, para garantia da qualidade e agilidade com que deve ser feita a lubrificação da frota.

“Isso vale não apenas para os equipamentos de esteiras, como tratores e escavadeiras, mas também para a frota que possui maior mobilidade, como carregadeiras e caminhões, por reduzir os deslocamentos dos equipamentos à oficina ou posto de abastecimento/ lubrificação”, afirma. Em sua opinião, a utilização de comboios na construção civil é imprescindível, devendo ter um crescimento cada vez maior.

Mattos acredita que a necessidade e mesmo a viabilidade de um comboio de lubrificação se justificam mesmo em frotas pequenas de equipamentos, porque são máquinas que requerem uma frequência maior de lubrificação, em componentes como suas articulações, como escavadeiras e carregadeiras. “A garantia de um atendimento mais rápido, com higiene adequada como a proporcionada por um comboio, desde que bem cuidado e bem operado, em relação á realizada com lubrificantes transportados em recipientes mal acondicionados, soltos em cima de caçambas de caminhonetes e aplicados com bombas manuais, sem a mínima higiene, seguramente cobre o investimento em um comboio de lubrificação”, diz.

A opção por utilizar comboios de lubrificação em equipamentos que atuam nos canteiros de obra, leva em conta também o custo com a manutenção. Para Mattos, além da garantia de uma correta lubrificação de campo, um comboio proporciona grande agilidade na liberação dos equipamentos a cada troca de turno, auxiliando na solução dos pontos eventualmente levantados em cada check-list dos operadores, como uma complementação do nível do óleo e/ou de água.

No caso de novos dispositivos de lubrificação em máquinas, como o que permite a sua centralização, Mattos vê nessa tecnologia uma tendência, mas a médio prazo. Ele diz que ainda há poucos equipamentos que oferecem esta opção de fábrica e as instalações de lubrificação centralizadas oferecidas pelo mercado são adaptações, que precisam ser melhor avaliadas e que ainda apresentarem um custo relativamente elevado.

O diretor da Entersa considera importante ressaltar a necessidade de uma apurada conscientização da equipe de lubrificação, pois um sistema de lubrificação centralizada serve para facilitar e reduzir o trabalho dessa equipe, mas não exclui o compromisso de um acompanhamento e verificação constante de seu correto funcionamento, já que uma falha de lubrificação não detectada a tempo em geral é fatal para determinados componentes do equipamento.

“Um comboio por si só, por mais moderno e sofisticado que seja, não vale nada se não for operado por uma equipe de lubrificadores experientes, bem treinada e comprometida com o trabalho que executa”, garante.

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