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Revista M&T - Ed.140 - Outubro 2010
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Empresa

Ciber traz britadores móveis para o Brasil

Anúncio foi feito durante evento realizado na Alemanha, no qual as empresas do grupo Wirtgen apresentaram aos clientes suas soluções em equipamentos para pavimentação e processamento de materiais

Tradicional fabricante de máquinas para pavimentação e obras de rodovias, a gaúcha Ciber Equipamentos Rodoviários está ampliando o seu leque de produtos com a comercialização de centrais móveis de britagem. Os equipamentos, que começam a ser oferecidos no Brasil a partir do próximo ano, pertencem à marca alemã Kleemann, adquirida em 2006 pelo grupo Wirtgen. “Com isso, passamos a dispor de uma linha completa, já que essas máquinas produzem os agregados necessários às obras de pavimentação”, diz Walter Rauen, diretor-presidente da Ciber.

Além da complementaridade em relação às usinas de asfalto, fresadoras, rolos compactadores e demais equipamentos fornecidos pela Ciber, os britadores móveis abrem novos mercados para uma empresa cujos negócios são ancorados basicamente em obras de estradas. Luiz Zoch, gerente-geral da linha Kleemann para a América Latina, ressalta que os equipamentos encontram aplicação em outras atividades, como a produção de brita e areia, a reciclagem de entulhos em obras de demolição e o setor de construção civil em geral. “Dos contra


Tradicional fabricante de máquinas para pavimentação e obras de rodovias, a gaúcha Ciber Equipamentos Rodoviários está ampliando o seu leque de produtos com a comercialização de centrais móveis de britagem. Os equipamentos, que começam a ser oferecidos no Brasil a partir do próximo ano, pertencem à marca alemã Kleemann, adquirida em 2006 pelo grupo Wirtgen. “Com isso, passamos a dispor de uma linha completa, já que essas máquinas produzem os agregados necessários às obras de pavimentação”, diz Walter Rauen, diretor-presidente da Ciber.

Além da complementaridade em relação às usinas de asfalto, fresadoras, rolos compactadores e demais equipamentos fornecidos pela Ciber, os britadores móveis abrem novos mercados para uma empresa cujos negócios são ancorados basicamente em obras de estradas. Luiz Zoch, gerente-geral da linha Kleemann para a América Latina, ressalta que os equipamentos encontram aplicação em outras atividades, como a produção de brita e areia, a reciclagem de entulhos em obras de demolição e o setor de construção civil em geral. “Dos contratos que já estamos negociando no Brasil, o destaque fica para empresas com projetos de reciclagem de resíduos na construção civil”, ele afirma.

Segundo Luiz Marcelo Tegon, vice-presidente da Ciber, o objetivo é vender cinco unidades desse tipo de equipamento no Brasil ao longo de 2011, sem contar os contratos para fornecimento aos demais países da América Latina. “Se considerarmos que, dos mais de 5.000 municípios brasileiros, apenas 60 contam com uma legislação adequada à resolução do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente) para a correta destinação dos resíduos da construção, percebemos que esse mercado oferecerá muitas oportunidades nos próximos anos”, completa Zoch.

Racionalidade na obra
Ele acrescenta à lista de oportunidades os inúmeros projetos previstos para a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016, como a implantação de projetos viários, a construção de arenas esportivas, hotéis e aeroportos, entre outros. “Com o uso dos britadores móveis, essas obras podem ser realizadas de forma mais racional e sustentável, eliminando custos com o transporte e destinação final dos resíduos da construção”. Para isso, Zoch diz que a Kleemann dispõe de uma linha completa de britadores móveis, com modelos de 200 a 1.500 t/h de capacidade de produção.

Os equipamentos se deslocam sobre esteiras e estão disponíveis em modelos com britador de mandíbulas, mais usado no estágio primário de redução granulométrica, e com britador de impacto (vertical ou horizontal), indicado para a produção de areia de brita. Os primeiros reduzem o material desmontado de 600 mm para 200 mm, enquanto os modelos equipados com britadores de impacto atingem a faixa granulométrica de até 30 mm, produzindo brita 1, brita 2, pedrisco e bica corrida, entre outros produtos

Além desses modelos, os equipamentos podem contar com outros tipos de britadores secundários e a empresa também produz conjuntos móveis para classificação dos materiais. “A grande vantagem desses equipamentos é que eles dispensam infraestrutura no canteiro e são mobilizados rapidamente, além de serem operados por um único funcionário, que pode ser o operador da própria escavadeira”, diz Zoch. Ele destaca ainda a boa cubicidade do material produzido, o que se reverte na qualidade do concreto ou do pavimento que irá utilizar tais agregados.

Segundo Walter Rauen, a comercialização dos equipamentos da Kleemann para o Brasil, liberada a partir de 2011, estava condicionada à inauguração da nova fábrica da empresa, em Göppingen, no sul da Alemanha. “Mesmo no auge da crise econômica mundial, o grupo investiu na ampliação da sua capacidade produtiva, de forma a se preparar para atender o mercado quando a demanda voltasse aos patamares normais”. A nova unidade industrial, aliás, serviu de sede para um evento do grupo Wirtgen, no final de setembro, destinado a apresentar suas soluções em pavimentação e processamento de materiais para os clientes de todo o mundo.

Show de tecnologia
Batizado de “Technology Days”, o evento reuniu mais de 2.600 convidados de 80 países, entre clientes, distribuidores, imprensa e subsidiárias do grupo, para uma apresentação ao vivo das tecnologias desenvolvidas pelas empresas pertencentes à Wirtgen. Além dos conjuntos móveis de britagem da Kleemann, eles travaram contato com as soluções da Hamm para a área de compactação e da Vögelle para pavimentação, bem como as fresadoras, recicladoras de asfalto e mineradoras de superfície produzidas pela Wirtgen.

O show de tecnologia incluiu a apresentação de um rolo vibratório de 20 t, o modelo Hamm 3520, que já dispõe de uma unidade vendida no Brasil para uma construtora de rodovias. A empresa também apresentou um rolo compactador de pneus equipado com transmissão hidrostática, de forma a proporcionar melhor acabamento à pista. Entre outras inovações, o equipamento conta com sensor de temperatura nos pneus, para identificar se a compactação está sendo realizada dentro da faixa indicada, e com sistema para inflar ou esvaziar os pneumáticos, de acordo com a necessidade do serviço.

Na linha da Wirtgen, o destaque coube às fresadoras, oferecidas em modelos de até 2.200 mm de largura, sendo que o maior deles tem capacidade para realizar cortes no pavimento de até 350 mm de profundidade. A empresa também demonstrou sua família de recicladoras de asfalto e estabilizadoras de pavimento, que conta com mais de 1.000 unidades vendidas em todo o mundo. Diante do crescente custo da brita e das demais matérias-primas usadas em pavimentação, a empresa aposta nessa tecnologia para a maior racionalização nas obras. Tudo isso sem contar os ganhos ambientais obtidos ao se evitar a destinação desses materiais a bota-foras.

Mineradoras de superfície
A empresa também apresentou aos clientes a sua linha de mineradoras de superfície, indicada para a extração de minérios e rochas de baixa a média dureza (até 120 MPa), como calcário, bauxita e outros. Operando de forma semelhante às fresadoras, o equipamento remove os afloramentos minerais em profundidades de até 650 mm e realiza o carregamento do material diretamente nos caminhões, sem a necessidade do uso de escavadeiras ou pás carregadeiras.

Para isso, as mineradoras de superfície exigem uma preparação prévia da praça de operações, mas, em compensação, elas eliminam o uso de explosivos, bem como os indesejáveis ruídos e vibrações decorrentes dos desmontes de rocha. Entre outras vantagens, a Wirtgen destaca ainda a maior qualidade granulométrica do minério obtido, o que resulta menores custos de britagem e processamento.

Segundo Jürgen Wirtgen, principal executivo do grupo e responsável pelas operações na América do Sul, África e parte da Europa, a empresa conta com 33 unidades de mineradoras de superfície em operação no mundo. Sua conta não inclui uma unidade vendida recentemente para a mineradora Vale, que irá utilizá-la na extração de bauxita, em Paragominas (PA), e outra adquirida pela Zandoná – que já dispõe de um equipamento desse tipo – para a lavra de calcário na mina da Cimpor, em João Pessoa.

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