Após um ano que não trouxe os resultados esperados em alguns setores, o país deve retomar um ritmo mais forte de crescimento em 2013. Como aponta o relatório anual da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) sobre as perspectivas econômicas mundiais, entre os Brics o Brasil foi o país que teve o menor crescimento econômico em 2012, avançando apenas 1,5%. Isso evidentemente se refletiu nas atividades de diversos setores, incluindo o da construção.
Mas, segundo a organização, no ano que se inicia o país deverá crescer 4%, abrindo perspectivas mais animadoras para os fabricantes de equipamentos. Isso porque um desempenho econômico mais robusto do país pode inclusive reforçar os aportes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para o setor de infraestrutura nos próximos anos, liberações que em 2012 – mesmo com a estagnação da economia – subiram cerca de 20% em relação ao ano anterior, chegando a R$ 60 bilhões, ou 40% do orçamento total do banco para o ano.
São recursos preciosos destinados a áreas como energia, logística, telecomunicações, infraestrutura social e urbana, além de equipamentos via Finame (a linha voltada especificamente para compra de máquinas e de equipamentos, que até dezembro manteve uma taxa negativa de juros de 2,5%).
No caso específico da construção, tais financiamentos tem a singular propriedade de se reverterem em mais crescimento. Como mostram os dados de recente pesquisa realizada
Após um ano que não trouxe os resultados esperados em alguns setores, o país deve retomar um ritmo mais forte de crescimento em 2013. Como aponta o relatório anual da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) sobre as perspectivas econômicas mundiais, entre os Brics o Brasil foi o país que teve o menor crescimento econômico em 2012, avançando apenas 1,5%. Isso evidentemente se refletiu nas atividades de diversos setores, incluindo o da construção.
Mas, segundo a organização, no ano que se inicia o país deverá crescer 4%, abrindo perspectivas mais animadoras para os fabricantes de equipamentos. Isso porque um desempenho econômico mais robusto do país pode inclusive reforçar os aportes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para o setor de infraestrutura nos próximos anos, liberações que em 2012 – mesmo com a estagnação da economia – subiram cerca de 20% em relação ao ano anterior, chegando a R$ 60 bilhões, ou 40% do orçamento total do banco para o ano.
São recursos preciosos destinados a áreas como energia, logística, telecomunicações, infraestrutura social e urbana, além de equipamentos via Finame (a linha voltada especificamente para compra de máquinas e de equipamentos, que até dezembro manteve uma taxa negativa de juros de 2,5%).
No caso específico da construção, tais financiamentos tem a singular propriedade de se reverterem em mais crescimento. Como mostram os dados de recente pesquisa realizada pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), a cada R$ 1 milhão investidos em construção são criados 70 novos empregos no país e para cada R$ 1 produzido nessa indústria, é adicionado R$ 1,88 ao PIB do país. O setor é também um dos que melhor remuneram seus trabalhadores, com um índice médio de 11,7% acima dos demais setores.
A competitividade do setor da construção está, assim, intimamente atrelada a estímulos fiscais e monetários, fechando um ciclo virtuoso em que todos ganham. O que talvez falte ao país, como sugere a OCDE, é a adoção de medidas para a redução e simplificação da carga fiscal e a desoneração trabalhista, por exemplo, visando à consolidação de uma economia produtiva e à melhoria definitiva da nossa ainda precária infraestrutura.
Nessa linha, a presente edição da revista M&T elenca reportagens sobre assuntos relacionados ao desenvolvimento urbano de base, como tecnologias para redes subterrâneas, movimentação de cargas em áreas urbanas e outros.
Claudio Schmidt
Presidente do Conselho Editorial
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