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Revista M&T - Ed.15 - Jan/Fev 1993
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PERFIL

Acreditando no Ser Humano

O engenheiro Antônio Lenda, consultor da SetPoint, foi o vencedor do I Concurso SOBRATEMA de Monografias Técnicas. Com uma grande experiência em trabalhos de treinamento, sempre valorizando o ser humano, ele é o nosso entrevistado desta edição.
Engenheiro mecânico formado pela Faculdade de Engenharia Industrial de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, Antônio Lenda sempre se dedicou à atividade de treinamento. Preocupado com o ser humano, ele acabou seguindo esta linha para o seu trabalho “O Lado Humano da Gerência de Manutenção", vencedor do I Concurso SOBRATEMA de Monografias Técnicas.
Natural do bairro paulistano da Mooca, Lenda, de 45 anos, é casado, tem dois filhos e, atualmente, dirige a SetPoint Consultoria. A seguir, um pouco das ideias e do trabalho de Antônio Lenda.

M&T - Em que empresa você começou profissionalmente?
AL - Depois que eu me formei, comecei a trabalhar na Caterpillar, em 1974, como trainee do Setor de Treinamentos. Deixei a empresa no dia 13 de março de 1989, e agora trabalho como autônomo. Tenho uma empresa de consultoria e treinamento.
M&T - Qual a sua experiência internacional?
AL - Durante o período em que trabalhei na Caterpillar, tive a oportunidade de viajar duas vezes para os Estados Unidos, para atualizar meus conhecimentos.
M&T - Qual a sua análise sobre o setor de manutenção no Brasil?
AL - A manutenção no Brasil, atualmente, tem estado mais preocupada com o trabalho corretivo. Não tem sido feito nada, aparentemente, com relação à prevenção de defeitos ou com o investimento no pessoal. Este pessoal de manutenção não tem tido a oportunidade de se aperfeiçoar adequadamente para o trabalho com os novos equipamentos. Isso ocorre em razão da pouca preocupação das empresas no que diz respeito ao ser humano.
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O engenheiro Antônio Lenda, consultor da SetPoint, foi o vencedor do I Concurso SOBRATEMA de Monografias Técnicas. Com uma grande experiência em trabalhos de treinamento, sempre valorizando o ser humano, ele é o nosso entrevistado desta edição.
Engenheiro mecânico formado pela Faculdade de Engenharia Industrial de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, Antônio Lenda sempre se dedicou à atividade de treinamento. Preocupado com o ser humano, ele acabou seguindo esta linha para o seu trabalho “O Lado Humano da Gerência de Manutenção", vencedor do I Concurso SOBRATEMA de Monografias Técnicas.
Natural do bairro paulistano da Mooca, Lenda, de 45 anos, é casado, tem dois filhos e, atualmente, dirige a SetPoint Consultoria. A seguir, um pouco das ideias e do trabalho de Antônio Lenda.

M&T - Em que empresa você começou profissionalmente?
AL - Depois que eu me formei, comecei a trabalhar na Caterpillar, em 1974, como trainee do Setor de Treinamentos. Deixei a empresa no dia 13 de março de 1989, e agora trabalho como autônomo. Tenho uma empresa de consultoria e treinamento.
M&T - Qual a sua experiência internacional?
AL - Durante o período em que trabalhei na Caterpillar, tive a oportunidade de viajar duas vezes para os Estados Unidos, para atualizar meus conhecimentos.
M&T - Qual a sua análise sobre o setor de manutenção no Brasil?
AL - A manutenção no Brasil, atualmente, tem estado mais preocupada com o trabalho corretivo. Não tem sido feito nada, aparentemente, com relação à prevenção de defeitos ou com o investimento no pessoal. Este pessoal de manutenção não tem tido a oportunidade de se aperfeiçoar adequadamente para o trabalho com os novos equipamentos. Isso ocorre em razão da pouca preocupação das empresas no que diz respeito ao ser humano.
Infelizmente, esta é uma tendência geral nas empresas nacionais. Deveria ser feito como no exterior, onde os empreiteiros investem em seu pessoal. Um equipamento é muito caro, por isso é fundamental que o operador saiba utilizá-lo corretamente.
M&T - O que o motivou a participar do I Concurso SOBRATEMA de Monografias Técnicas?
AL - Nesta fase, depois que saí da Caterpillar, dediquei-me a transmitir todo o meu conhecimento adquirido em 15 anos. Esta foi a razão principal da minha participação. Quero auxiliar os colegas novatos, que não conhecem bem os equipamentos.
M&T - E qual foi o significado da vitória?
AL - Fiquei muito feliz. Foi a primeira vez que participei de um concurso assim.
Normalmente, o pessoal técnico não costuma ter muitos dotes para trabalhos deste tipo. Nós somos muito mecânicos e pouco' escritores. Dessa forma, a vitória significou uma satisfação pessoal.
M&T - Qual a sua opinião sobre esta iniciativa?
AL - Este tipo de iniciativa é muito positiva. Inclusive, acho que deveria haver maior divulgação para os próximos concursos, atraindo outras pessoas que têm muita coisa a passar aos colegas. Espero que este não seja o único.
M&T - Por que analisar o lado humanoda manutenção?
AL - Eu fui representante de serviços da Caterpillar; era o elo entre o revendedor e o cliente. Nós sempre demos muita atenção à parte mecânica, enquanto o indivíduo, que realizava o serviço, era deixado em segundo plano. Todas as companhias estão voltadas para a obtenção da qualidade total de produtos e serviços. Notei que esta meta está muito voltada ao processo, não para o pessoal. Se o trabalhador estiver motivado, acho que o processo será mais fácil. Por isso decidi trabalhar com o lado humano da manutenção.
M&T - Em que você está trabalhando agora? Qual a sua área de atuação?
AL - Meu trabalho agora está direcionado ao treinamento técnico e administrativo. Tenho feito cursos sobre equipamentos Caterpillar e sobre administração, baseados em tudo o que aprendi. Ultimamente, tenho realizado cursos em Minas Gerais, na Sotreq, um revendedor Caterpillar.
M&T - Como você vê a participação de profissionais colaboradores da revista Manutenção & Tecnologia?
AL - Acho que um número maior de profissionais deveria colaborar. Todo o conhecimento deve ser divulgado, nunca mantido em segredo. Eu não tenho medo da concorrência, pelo contrário, gostaria que outras pessoas também mostrassem seus trabalhos. Tenho o maior prazer em passar meus conhecimentos.
M&T - Como você vai aproveitar o prêmio pelo primeiro lugar no concurso?
AL - Vou aproveitar da melhor maneira possível. Tentarei trazer o máximo de informação para que eu possa me atualizar sobre os produtos que serão lançados no Brasil futuramente.
M&T - Com relação à SOBRATEMA, como você vê a sua atuação?
AL - Tenho acompanhado. a SOBRATEMA desde a sua fundação. Sou o sócio número 51 e acompanho de perto o trabalho realizado pela Sociedade. Eu acho que este trabalho está no caminho certo, pois beneficia o associado através de palestras, seminários e outros eventos. Além disso, penso que deveria ser montada uma biblioteca técnica, para que o associado tenha acesso aos livros, muito caros hoje em dia. Ela também deve pensar no ser humano.

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