Como foi exposto no recente Workshop Sobratema 2017, quem não faz manutenção corretamente está perdendo muito dinheiro. O axioma foi enfatizado pelos especialistas convidados pela Sobratema para demonstrar como as reações à crise têm definido o futuro de muitas empresas, que por vezes tomam decisões apressadas e paralisam os equipamentos de forma abrupta, sem a devida análise de suas condições operacionais.
Técnica recente, a gestão avançada de ativos foi originalmente formatada pela norma ISO 55001 (de 2011), que define 28 requisitos de controle de sistemas. A técnica foi originalmente desenvolvida para a manutenção industrial, procurando convergir todas as ações que envolvam os equipamentos, mas também vem sendo utilizada no setor de máquinas pesadas para construção e mineração por meio de conceitos como Manutenção Produtiva Total (TPM), dentre outros.
De fato, trata-se de uma questão de vital importância para o segmento de bens de capital, que depende diretamente da disponibilidade dos ativos para obter retorno mais rápido sobre o investimento. Contudo, o que ainda se vê no país é um movimento de atrofia, em que – como bem demonstrou o evento anual da Sobratema – não se mede, estuda ou planeja direito as causas-raiz de diversos problemas enfrentados pelas frotas.
Mas é preciso se mexer, como o Workshop também deixou claro. Em um ambiente organizacional afetado pela “dinâmica digital”, em que todos os setores são interrelacionados e, deste modo, p
Como foi exposto no recente Workshop Sobratema 2017, quem não faz manutenção corretamente está perdendo muito dinheiro. O axioma foi enfatizado pelos especialistas convidados pela Sobratema para demonstrar como as reações à crise têm definido o futuro de muitas empresas, que por vezes tomam decisões apressadas e paralisam os equipamentos de forma abrupta, sem a devida análise de suas condições operacionais.
Técnica recente, a gestão avançada de ativos foi originalmente formatada pela norma ISO 55001 (de 2011), que define 28 requisitos de controle de sistemas. A técnica foi originalmente desenvolvida para a manutenção industrial, procurando convergir todas as ações que envolvam os equipamentos, mas também vem sendo utilizada no setor de máquinas pesadas para construção e mineração por meio de conceitos como Manutenção Produtiva Total (TPM), dentre outros.
De fato, trata-se de uma questão de vital importância para o segmento de bens de capital, que depende diretamente da disponibilidade dos ativos para obter retorno mais rápido sobre o investimento. Contudo, o que ainda se vê no país é um movimento de atrofia, em que – como bem demonstrou o evento anual da Sobratema – não se mede, estuda ou planeja direito as causas-raiz de diversos problemas enfrentados pelas frotas.
Mas é preciso se mexer, como o Workshop também deixou claro. Em um ambiente organizacional afetado pela “dinâmica digital”, em que todos os setores são interrelacionados e, deste modo, precisam funcionar bem, mais que nunca o gestor deve buscar atualizações conceituais, de modo a compreender e superar os desafios que se interpõem às atividades.
Nesse rol está o uso de indicadores adequados de desempenho, pois “sempre há uma resposta para as inflexões do comportamento e da sistemática”, mas também um ferramental que considere os impactos de novos vetores como sistemas avançados de gerenciamento e informações de big data, gestão em tempo real, diagnóstico online, intervenção à distância, documentação e treinamento virtual, suporte assistido, service desk e reposição automática de peças (VMI, Vendor Managed Inventory).
Como se vê, a engenharia da manutenção vem ganhando relevância e complexidade, acompanhando a própria evolução tecnológica do setor e tornando-se uma rede integrada de trabalho centrada em confiabilidade, mas mantém uma característica que sempre se renova. Afinal, precisamos de todas essas tecnologias, mas sem a atitude – materializada por meio de ações relacionadas – nada vai para frente. Menos mal que o mercado brasileiro já está percebendo isto, como o leitor pode acompanhar na matéria de capa desta edição. Boa leitura.
Permínio Alves Maia de Amorim Neto
Presidente do Conselho Editorial
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