Segundo a fabricante, a nova área – que será constituída oficialmente em 1º de janeiro de 2020 e terá seus resultados reportados como parte da divisão de caminhões – permitirá ao grupo ir ao encontro de uma demanda crescente e oferecer as melhores soluções aos clientes de segmentos como mineração, portos e centros logísticos, complementando o portfólio atual de produtos e serviços.

“Com o nível atual de desenvolvimento global, caracterizado por uma alta demanda de transporte, vias cada vez congestionadas e grandes desafios ambientais, a indústria precisa prover soluções de transporte mais seguras e eficientes e com menor impacto ambiental”, diz a empresa em comunicado à imprensa.

Para a empresa, as soluções autônomas de transporte, baseadas na auto condução e em tecnologias de conectividade, são adequadas às aplicações nas quais é necessário movimentar maiores volumes de bens e materiais em rotas pré-definidas e com fluxos repetitivos.

Nessa situação, as soluções autônomas de transporte podem criar valor para os clientes ao contribuir com a melhoria da flexibilidade, precisão de entrega e produtividade, diz a nota.

“Temos experimentado um avanço significativo nas demandas dos clientes. Com a ampla gama de produtos e experiência global do grupo em diferentes aplicações, temos uma oportunidade única de atender a essas necessidades específicas”, comentou Martin Lundstedt, presidente e CEO do Grupo Volvo. "Isto representa um passo à frente natural para nós, ao reunirmos expertise e recursos em uma nova área de negócios para levar as soluções autônomas ao seu próximo nível."

Nos últimos anos, a empresa vem demonstrando uma série de protótipos de diferentes soluções autônomas de transporte, incluindo caminhões, veículos portuários e equipamentos da Linha Amarela. Segundo a Volvo, o processo para seleção do líder da nova divisão já está em andamento.

Resultados – No terceiro trimestre deste ano, o grupo manteve a tendência de crescimento nas vendas globais, que alcançaram 99 bilhões de coroas suecas no período, com resultado operacional de 10,9 bilhões de coroas suecas e margem operacional de 11%.

“Nossas vendas de serviços ficaram estáveis no trimestre, como resultado do bom nível de atividade e utilização das frotas entre nossos clientes”, afirmou Lundstedt. “Por outro lado, a demanda por novos veículos decaiu e estamos enfrentando um período de condições mais difíceis de mercado.”