Lançamentos
Redação M&T
15/10/2014 10h08 | Atualizada em 22/10/2014 14h02
A Volvo Trucks traz ao Brasil sua nova Linha F de caminhões pesados e extrapesados, que estende o alcance dos recursos de conectividade à própria operação dos veículos. Pouco tempo após a atualização do VM, chegou a vez dos modelos FH, FM e FMX ganharem novas versões no mercado nacional. “Trata-se do maior projeto do grupo em todos os tempos”, exulta Nilton Roeder, líder de estratégia e desenvolvimento de negócios da Volvo para a América Latina.
O grupo investiu 3 bilhões de dólares no desenvolvimento global da linha, que demandou ainda seis anos de trabalho, 18 milhões de quilômetros rodados, 25 testes destrutivos e mais de mil simulações em computação gráfica.
<...A Volvo Trucks traz ao Brasil sua nova Linha F de caminhões pesados e extrapesados, que estende o alcance dos recursos de conectividade à própria operação dos veículos. Pouco tempo após a atualização do VM, chegou a vez dos modelos FH, FM e FMX ganharem novas versões no mercado nacional. “Trata-se do maior projeto do grupo em todos os tempos”, exulta Nilton Roeder, líder de estratégia e desenvolvimento de negócios da Volvo para a América Latina.
O grupo investiu 3 bilhões de dólares no desenvolvimento global da linha, que demandou ainda seis anos de trabalho, 18 milhões de quilômetros rodados, 25 testes destrutivos e mais de mil simulações em computação gráfica.
O resultado foi um projeto com novas potências e amplamente baseado em “big data”, com foco em soluções digitais que prometem aumentar a disponibilidade do veículo ao melhorar o desempenho e facilitar sua manutenção. “Informação à distância e rápida é um elemento fundamental para que o transportador possa tomar decisões antecipadas e aumentar a produtividade da frota”, ressalta Alexander Boni, gerente de caminhões da Linha F.
A maior novidade da linha é o I-See, um software que lê e grava a topografia percorrida pelo caminhão, permitindo a otimização na troca de marchas e no uso do freio motor. Inicialmente disponível para o modelo FH Globetrotter, o dispositivo permite uma economia adicional de até 3% no consumo de combustível, conforme estima a empresa.
Conectado diretamente à caixa de câmbio I-Shift, a memória topográfica digital é capaz de antecipar aclives, por exemplo, acelerando o veículo ao limite máximo de velocidade estabelecido de modo a manter a inércia, sustentando por mais tempo a engrenagem mais alta possível. Já quando o caminhão se aproxima de uma descida, o sistema evita acelerações desnecessárias, colocando a transmissão temporariamente em neutro, sem perda da velocidade.
O I-See, como garante a fabricante, também otimiza o uso do freio-motor ao evitar frenagens bruscas, antecipando a transição para a topografia seguinte. “Com esse recurso, a Volvo lança no presente o que todo o setor de transporte usará no futuro”, aposta Roger Alm, presidente do Grupo Volvo para a América Latina.
REMODELAGEM
Tais recursos avançados sinalizam para o futuro da indústria de caminhões, abrindo um leque de possibilidades e desdobramentos, mas a remodelagem da Linha F de fato vai além do digital. De modo geral, os veículos que chegam ao mercado em fevereiro de 2015 trazem uma série de modificações de design na parte frontal (incluindo LED e para-brisa colado), além de aperfeiçoamentos na suspensão, alternador, geometria das molas e calibragem dos amortecedores, obtendo ainda uma redução de 20% nos pontos-cegos do retrovisor.
Também o conforto do motorista foi contemplado. Agora com 2,30 m de altura, acabine ganhou 1 m3 a mais de espaço interno, recebendo um banco reprojetado com nova densidade e maior ajuste de posição, painel com mais porta-objetos disponíveis, cama mais larga (passou de 760 mm para 800 mm de largura) e luminárias laterais.
A aerodinâmica do FH também recebeu mudanças significativas. O caminhão tem novos defletores de ar, tanto no teto como na lateral, novas saias laterais e spoilers.
“Além disso, os modelos contam com teto solar (elétrico e manual) e sistema antitravamento para romeu e julieta, por exemplo”, acresce Álvaro Menocin, gerente de engenharia de vendas da Volvo. “Com isso, a ideia é ficar mais forte em outros setores.”
O FH cavalo mecânico 8x2 tem dois eixos direcionais, podendo transportar 54,5 t de PBTC (Peso Bruto Total Combinado) ou até 38 t de carga líquida, dependendo do implemento. Já o cavalo mecânico FH 8x4 pode ser equipado com motor de 500 cv ou 540 cv.
Assim como o FH, o modelo FMX também foi profundamente repaginado. O veículo para transporte pesado em condições severas ganhou motor de 540 cv e pode sair de fábrica com configurações de tração integral 4x4 ou 6x6 cavalo mecânico. Os caminhões também receberam reforços estruturais na suspensão traseira, freio Retarder e freio-motor VEB 510 (Volvo Engine Brake), proporcionando um poder de frenagem de mais de 1.100 cv.
Com maior capacidade de tração, o modelo oferece opção de eixo para 150 t de PBTC (Peso Bruto Total Combinado) e caixa de câmbio eletrônica I-Shift, configurada para operações off-road. Outros destaques incluem ângulo de ataque mais alto, viga reta na parte dianteira, degrau extra, LED em “V” e cabine com cama incluída. “Percebemos que essa opção mostra-se interessante em situações de início de operação, quando ainda não há uma estrutura adequada montada nos canteiros ou nas minas”, diz Menocin.
Na nova linha, o FMX é oferecido com diferentes configurações de eixos. Uma delas é a 4x4 rígido, destinada para operações mais severas e que pode ser equipada com motor de 370 cv ou de 380 cv. Na configuração 6x6 cavalo mecânico, o modelo pode sair de fábrica com motorização de 380 cv a 540 cv de potência, para aplicações com vários tipos de implemento, como tanque, bitrem e tritrem. Outra opção é a 8x4, com 50 milímetros a mais de altura entre o eixo e o solo, especialmente indicada para acoplamento a caçambas e guindastes.
Já o FM pode sair da linha de produção também com motor de 370 cv ou 380 cv de potência, nas configurações 4x2, 6x2 e 8x2 e um novo eixo traseiro, que eleva sua capacidade de carga para 65 t de PBTC.
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