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Vermeer auxilia empresa a se transformar em usina de compostagem

Compostagem de dejetos da maior granja da América Latina é realizada com uso de cavaco de madeira, aumentando eficiência e reduzindo custos do processo

Assessoria de Imprensa

22/08/2018 10h10 | Atualizada em 22/08/2018 13h39

A maior produtora de ovos da América do Sul tem um desafio diário: tratar de forma eficiente os dejetos que as 11 milhões de galinhas produzem em três unidades localizadas em Minas Gerais e no Mato Grosso. São quase mil toneladas/dia que precisam de um manejo adequado.

De acordo com Paulo Rogério, gerente de compostagem da Usina Solo Bom, uma das empresas do Grupo Mantiqueira, desde a implantação do sistema de automação da granja, há 25 anos, havia a necessidade de tratamento dos dejetos.

O processo antes usava diversos tipos de biomassa como fonte de carbono e estruturante para compostagem dos resíduos, mas após conhecer o

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A maior produtora de ovos da América do Sul tem um desafio diário: tratar de forma eficiente os dejetos que as 11 milhões de galinhas produzem em três unidades localizadas em Minas Gerais e no Mato Grosso. São quase mil toneladas/dia que precisam de um manejo adequado.

De acordo com Paulo Rogério, gerente de compostagem da Usina Solo Bom, uma das empresas do Grupo Mantiqueira, desde a implantação do sistema de automação da granja, há 25 anos, havia a necessidade de tratamento dos dejetos.

O processo antes usava diversos tipos de biomassa como fonte de carbono e estruturante para compostagem dos resíduos, mas após conhecer o uso do cavaco de madeira na Europa, a empresa entendeu que seria preciso investir em tecnologia para obter um composto de melhor qualidade.

A solução encontrada para tornar esse processo o mais eficiente possível, afirma o executivo, ganhou forma a partir da parceria com a Vermeer.

Já no início da operação da compostagem, antes do uso de cavaco, a empresa contou com o auxílio da Vermeer por meio de equipamentos como: segadoras TM850, M6040, enleirador R2800 enfardeira 604SM para a produção de biomassa provenientes da produção de milho e outas espécies de gramíneas.

Em seguida, a Usina passou a usar a peneira rotativa rebocável TR626, que, de acordo com Rogério, trouxe excelentes resultados na qualidade do produto final.

"Além de agregação considerável no valor de venda do produto final, tivemos uma grande redução do custo de produção com o processo de classificação e o reuso (reciclagem) de boa parte da biomassa", afirma.

Equipamento

Depois de alguns anos pesquisando a melhor granulometria de cavaco e analisando vários equipamentos para o processo de produção de biomassa, o grande passo para a mudança foi a aquisição recente do triturador horizontal HG4000.

Com a assistência da Vermeer, a Solo Bom passou a produzir seu próprio cavaco e hoje 100% dos dejetos são tratados.

"Gastávamos quase 6 milhões de reais em biomassa de alta degradação como o bagaço de cana por ano no processo anterior. Hoje, em média de 25 dias a compostagem é finalizada, totalmente estabilizada e conseguimos reciclar 85% do cavaco no primeiro uso, melhorando a qualidade do produto final", afirma.

Além disso, a partir do uso da biomassa produzida pelo triturador adequado, a empresa passou a ter um controle maior do processo e reduziu a quantidade de cavaco usada para a compostagem – já que a qualidade do insumo aumentou.

Negócio

O que era um problema se transformou em um dos negócios do grupo. "Passamos de um depósito de dejetos para uma usina de compostagem. O composto antes comercializado a 120 reais a tonelada chegou a 250 reais a tonelada. Com os equipamentos da Vermeer conseguimos readequar o material, que é destinado para a cafeicultura e citricultura, principalmente", conta Rogério, que trabalha agora para buscar outros mercados, já que devido à melhora considerável do produto, foi possível conquistar o selo de certificação de produto orgânico.

O próximo passo da Solo Bom é partir para a industrialização do condicionador de solo que é o material resultante da compostagem. O objetivo é se tornar o que hoje é uma usina de compostagem em uma indústria de fertilizantes organominerais, que demandará uma carga orgânica de 60% em média e atenderá uma vasta gama de culturas.

"As fontes mundiais de fertilizantes químicos são limitadas, caso do cloreto de potássio, por exemplo. Vemos pela frente uma oportunidade nesse mercado, tendo em vista que produzimos, principalmente, alimento para o solo", completa.

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