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thyssenkrupp caminha para a neutralidade em carbono

No Brasil, a empresa investe em novas tecnologias sustentáveis para produção de hidrogênio verde e componentes automotivos mais leves

Assessoria de Imprensa

09/06/2020 11h00 | Atualizada em 09/06/2020 12h53

A thyssenkrupp trabalha para se tornar uma empresa neutra em carbono até 2050. A empresa definiu duas metas globais para a sustentabilidade ambiental dos seus negócios, baseadas no Acordo de Paris, a fim de reduzir as suas emissões de CO2 e ajudar os clientes a alcançarem a neutralidade em carbono.

Até 2030, a companhia vai diminuir em cerca de 30% as emissões de gases de efeito estufa de sua produção e na compra de energia, bem como reduzir as emissões do uso de suas soluções em 16%.

Nas operações siderúrgicas na Alemanha, a empresa implantou um projeto inovador chamado Carbon2Chem, que converte os gases da produç

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A thyssenkrupp trabalha para se tornar uma empresa neutra em carbono até 2050. A empresa definiu duas metas globais para a sustentabilidade ambiental dos seus negócios, baseadas no Acordo de Paris, a fim de reduzir as suas emissões de CO2 e ajudar os clientes a alcançarem a neutralidade em carbono.

Até 2030, a companhia vai diminuir em cerca de 30% as emissões de gases de efeito estufa de sua produção e na compra de energia, bem como reduzir as emissões do uso de suas soluções em 16%.

Nas operações siderúrgicas na Alemanha, a empresa implantou um projeto inovador chamado Carbon2Chem, que converte os gases da produção de aço (ricos em CO2) em matérias-primas químicas valiosas que podem ser usadas para produzir, por exemplo, combustíveis e fertilizantes. A tecnologia foi financiada pelo governo alemão.

Outra tecnologia inovadora é a utilização do hidrogênio, em substituição ao carvão, para produzir aço neutro em carbono.

No processo, injeta-se hidrogênio (H2), em substituição ao coque siderúrgico (produzido a partir do carvão), no fundo do poço de um em um dos altos-fornos para se produzir o ferro-gusa (matéria-prima para a fabricação do aço).

A vantagem é que a injeção de coque carvão produz CO2, já o uso do hidrogênio gera vapor de água. Neste ponto do processo de produção é possível reduzir até 20% de CO2.

O objetivo da thyssenkrupp Steel é expandir gradualmente a utilização do H2 a todos os seus altos-fornos na Alemanha.

Além da redução global das emissões nos processos produtivos, a empresa está trabalhando sistematicamente para tornar os seus produtos neutros em carbono, além de reduzir o consumo de recursos naturais em geral, como água, energia elétrica, entre outros insumos.

No início deste ano, a empresa foi reconhecida pela quarta vez consecutiva como líder global em proteção climática pela entidade CDP, considerada uma referência no mercado de capitais.

Tecnologias sustentáveis no Brasil
No Brasil, a empresa segue o planejamento global e está implantando uma série de medidas para melhorar a eficiência energética e gestão de resíduos nas plantas.

No entanto, a grande aposta está no desenvolvimento local de tecnologias sustentáveis para os setores automotivo e de plantas químicas.

"A mudança climática afeta a todos nós e é preciso mobilizar recursos e investimentos em pesquisa e desenvolvimento que sejam capazes de assegurar o sucesso sustentável também para os nossos clientes", afirma Paulo Alvarenga, CEO da thyssenkrupp na América do Sul.

Hidrogênio verde: a chave para matérias-primas verdes
A substituição dos combustíveis fósseis, como carvão, petróleo e gás, por fontes limpas de energia, como solar e eólica, é o caminho para reduzir as emissões de gases de efeito estufa.

Neste cenário surgem novas tecnologias que permitem acelerar a participação das energias limpas na matriz energética, ao mesmo tempo em que suprem a demanda por matérias-primas verdes para diversas cadeias de produção na indústria química. É o caso do hidrogênio verde, que tem zero emissão de carbono e é um elemento-chave nessa evolução.

"No Brasil, enxergamos um grande potencial de aplicação do hidrogênio verde no setor petroquímico para a produção de fertilizantes à base de amônia com "pegada zero de carbono". A partir da nossa tecnologia de eletrólise da água, conseguimos usar energia elétrica de fontes renováveis com um investimento equivalente ao do processo tradicional, hoje realizado a partir de gás natural", complementa Alvarenga.

Atualmente, mais de 90% do hidrogênio produzido no mundo - equivalente a mais de 40 milhões de toneladas - é obtido a partir de fontes fósseis, principalmente o petróleo. Apenas 4% são originados a partir da eletrólise da água, o que reforça o grande potencial existente para a produção de hidrogênio verde a partir desse processo.

"Apesar do Brasil ser um grande exportador agrícola, cerca de 70% dos fertilizantes que utilizamos no país são importados. Temos uma grande oportunidade para garantir a autossuficiência sustentável desse insumo", conclui Alvarenga.

A produção em escala industrial de hidrogênio a partir da eletrólise da água é um grande atrativo da empresa para ajudar importantes setores brasileiros, como a indústria química, de fertilizantes e de energia a reduzirem a pegada de carbono.

O hidrogênio verde pode ser armazenado e depois usado para abastecer redes de gás e veículos movidos a células de hidrogênio ou empregado como matéria-prima na produção de amônia, metanol e gás natural sintético.

Segundo o executivo, o metanol é amplamente usado na fabricação do biodiesel, importante combustível para o transporte de cargas e mobilidade urbana no Brasil.

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