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“Tecnologias vão transformar a maneira como a construção opera”, diz especialista

Segundo diretora de construção da AEM, cenário de transformação exige uma abordagem totalmente nova no setor

AEM

19/09/2023 10h33 | Atualizada em 19/09/2023 22h18

Enquanto os fabricantes de equipamentos olham para o que resta de 2023 e mais além, o cenário continua a apresentar desafios para o setor OEM e seus clientes agrícolas e de construção.

Membros da Association of Equipment Manufacturers (AEM) relatam que a demanda por produtos diminuiu em ambos os setores.

No entanto, os investimentos em infraestrutura, energia e serviços públicos apontam para dias melhores, principalmente para a construção.

Em um webinar recém-realizado pela AEM, sobre as “Perspectivas em Equipamentos para o 3º trimestre”, foram apresentados dados que sugerem que o otimismo – tanto no curto quanto no

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Enquanto os fabricantes de equipamentos olham para o que resta de 2023 e mais além, o cenário continua a apresentar desafios para o setor OEM e seus clientes agrícolas e de construção.

Membros da Association of Equipment Manufacturers (AEM) relatam que a demanda por produtos diminuiu em ambos os setores.

No entanto, os investimentos em infraestrutura, energia e serviços públicos apontam para dias melhores, principalmente para a construção.

Em um webinar recém-realizado pela AEM, sobre as “Perspectivas em Equipamentos para o 3º trimestre”, foram apresentados dados que sugerem que o otimismo – tanto no curto quanto no longo prazo – é (e deve ser) predominante no setor.

De acordo com a diretora sênior de construção da AEM, Sara Feuling, de fato não faltam desafios no horizonte, à medida que o setor de construção acelera as mudanças tecnológicas.

No entanto, junto com esses desafios também vem uma infinidade de oportunidades, diz ela.

“Várias tecnologias transformarão fundamentalmente a maneira como o setor de construção opera, o que exige uma abordagem totalmente nova, não apenas para o canteiro de obras em si, mas também para as pessoas e a força de trabalho”, pondera a executiva.

A especialista explica que – à medida que o setor busque reduzir sua pegada de carbono – será implementada uma variedade de soluções alternativas de energia, cada uma com seus próprios desafios e benefícios.

“No entanto, o setor de construção continuará a encarar os desafios de frente e a aproveitar as oportunidades que surgirem”, completa.

Para ela, tecnologias de ponta permitem que as pessoas façam seu trabalho de forma mais rápida, com melhor resultado e mais segurança.

“À medida que a tecnologia for adotada, seus benefícios para as pessoas, o planeta e a produtividade serão validados, impulsionando uma adoção mais ampla no setor”, afirma Feuling.

“Os fabricantes continuam a investir em tecnologia, concentrando-se nas necessidades de seus clientes. Em breve, o setor de construção verá a comprovação desses benefícios, além de um retorno ainda maior sobre seus investimentos”, avalia.

Sobre as perspectivas de médio prazo, a diretora reitera o otimismo do setor apontado por dados recentes da AEM.

Segundo ela, a Lei de Investimento em Infraestrutura e Empregos (IIJA) deve se manter como um dos principais impulsionadores do crescimento da construção nos EUA, com centenas de bilhões de dólares alocados em infraestrutura, energia e serviços públicos.

“Enquanto isso, as linhas de incentivo atreladas ao ‘CHIPS and Science Act’ e ao ‘Inflation Reduction Act’ estão impulsionando os gastos no setor industrial e de manufatura, respectivamente”, acrescenta.

Agrícola – Por sua vez, o diretor de agricultura da AEM, Austin Gellings, analisa os diversos fatores que afetam a abordagem do trabalho dos produtores rurais em relação à tecnologia das máquinas.

“Essencialmente, tudo depende de como o agricultor pode melhorar a eficiência ao máximo e obter o maior retorno”, comenta.

“Nesse sentido, a tecnologia oferece benefícios extraordinários. Os insights de dados permitem que os agricultores tomem melhores decisões e conduzam suas operações de maneira mais eficaz”, acrescenta.

Gellings acredita que um dos fatores decisivos para um agricultor adotar uma nova tecnologia é saber se a solução realmente funciona para ele – e, talvez ainda mais importante, “quando” verá o retorno do investimento.

“As fazendas são um negócio e, na maioria das vezes, é mais do que provável que um fazendeiro esteja disposto a experimentar algo novo, se houver uma proposta comercial sólida a ser apresentada”, acentua Gellings.

“Entretanto, a maioria das fazendas opera com margens ajustadas, e nem sempre tem de três a cinco anos para esperar pelo retorno”, arremata.

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