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Sany apoia colaboradores e terceirizados no combate à pandemia

As atividades foram mantidas, mas a maior parte remotamente, permanecendo presencial apenas o setor de venda de peças e serviços de pós-vendas

Jornal Sindipesa

14/07/2020 11h00 | Atualizada em 14/07/2020 11h23

A Sany, desde que teve conhecimento da proliferação da Covid-19, na China, já passou a adotar medidas para garantir a continuidade de seu negócio com a segurança de seus colaboradores.

As atividades foram mantidas, mas a maior parte remotamente, permanecendo presencial apenas o setor de venda de peças e serviços de pós-vendas.

A empresa adquiriu uma carga com milhares de máscaras de proteção e álcool em gel para disponibilizar aos seus colaboradores para uso em tempo integral, tanto no ambiente empresarial quanto pessoal.

Já em março, com a orientação de quarentena, colocou todos os colaboradores d

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A Sany, desde que teve conhecimento da proliferação da Covid-19, na China, já passou a adotar medidas para garantir a continuidade de seu negócio com a segurança de seus colaboradores.

As atividades foram mantidas, mas a maior parte remotamente, permanecendo presencial apenas o setor de venda de peças e serviços de pós-vendas.

A empresa adquiriu uma carga com milhares de máscaras de proteção e álcool em gel para disponibilizar aos seus colaboradores para uso em tempo integral, tanto no ambiente empresarial quanto pessoal.

Já em março, com a orientação de quarentena, colocou todos os colaboradores de escritório em regime de trabalho de home office, permanecendo na empresa apenas os funcionários terceiros de venda de peças e funcionários pós-vendas, todos com o uso obrigatório dos EPIs necessários (máscaras e álcool em gel), em ambientes ventilados (pátio, sem ar condicionado, ambientes abertos) e respeitando sempre o distanciamento social e as medidas de higiene recomendadas.

As visitas dos clientes na fábrica ficaram restritas a casos especiais e os atendimentos passaram a ser realizados remotamente, por meio do telefone, Whatsapp e e-mail. Isso garantiu a segurança de todos, sendo importante ressaltar que a empresa não possui até o momento informação de nenhum caso de contaminação de Coronavirius entre seus colaboradores e terceirizados.

Os processos administrativos passaram a ser realizados eletronicamente, bem como os documentos e contratos assinados digitalmente e enviados por e-mail. As visitas dos clientes interessados em máquinas do show room (especialmente as usadas), passaram a ser previamente agendadas, sendo apenas um cliente por vez, para evitar aglomeração.

O uso de máscara de proteção é obrigatório entre todos os colaboradores, terceiros e visitantes, bem como a aferição de temperatura de todas as pessoas que desejem adentrar nas dependências da empresa, já na portaria. Em caso de febre, o acesso fica proibido.

“As reuniões e comunicações entre os funcionários passaram a ser realizadas preferencialmente via Skype, whatsapp e e-mail e, em casos específicos, em que é necessária a reunião presencial, o colaborador é avisado previamente e deverá comparecer na empresa no horário agendado, permanecendo todo o período com o uso de máscara e praticando o distanciamento social”, afirma Alex Xiao, vice-presidente da Sany no Brasil.

Todas as viagens ao exterior foram canceladas, bem como as internas reduzidas e, quando necessárias, o deslocamento ocorre apenas via veículos terrestres.

De acordo com o executivo, diversos contratos da empresa com fornecedores foram suspensos ou negociados para reduzir custos.

“A pandemia causou um impacto grande na saúde financeira da empresa, tanto pela queda das vendas, quanto nos recebimentos (carteira de recebíveis), pois diversos clientes que possuíam acordo de parcelamento com a empresa ou financiamento suspenderam os pagamentos ou pleitearam uma renegociação da dívida para a redução do valor”, explica Xiao, que estima a queda de 70% no faturamento da empresa por conta da pandemia.

Nos últimos anos, a Sany investiu na construção de sua sede em Jacareí, SP, gerou diversos empregos por meio da contratação de funcionários no setor administrativo, vendedores e técnicos de pós-vendas, bem como aumentou o seu estoque de peças.

Havia a intenção de ampliar os negócios no Brasil para a retomada da atividade industrial, ainda em 2020, mas foi adiado por conta do cenário.

A empresa não precisou colocar em prática ações com base na MP 936, pois reduziu custos com a adoção do trabalho em regime de home office, cortes com alimentação (que antes era fornecida na empresa), transporte, custos fixos como energia elétrica, água e limpeza, bem como suspendeu alguns contratos e renegociou condições com alguns fornecedores.

“Essa certamente é a pior crise que já vivemos, devido à necessidade de mudança brusca e drástica na forma de trabalho, à necessidade da empresa em se adaptar rapidamente a uma situação nunca antes vivida, a variação cambial (alta do dólar em patamares nunca antes vistos) e com as dúvidas a respeito do futuro, em todas as esferas, especialmente financeira, tributária e trabalhista”, conclui.

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