EMPRESAS
O Petróleo
28/02/2019 15h42 | Atualizada em 07/03/2019 11h31
A Gerdau, empresa siderúrgica brasileira, tem perspectivas otimistas para seus principais mercados, os quais poderão gerar resultados consistentes em 2019, segundo Gustavo Werneck, presidente da companhia.
“Estamos plenamente preparados para atender a demanda brasileira”, afirma o executivo.
A companhia avalia que haverá “continuidade da evolução da indústria e início da recuperação da construção civil”.
Já em relação ao mercado internacional, a expectativa é de recuperação de preços ao longo do ano. A Gerdau considera que haverá aumento do consumo de aços longos em 2019.
A expectativa, segundo a empresa, é que
...A Gerdau, empresa siderúrgica brasileira, tem perspectivas otimistas para seus principais mercados, os quais poderão gerar resultados consistentes em 2019, segundo Gustavo Werneck, presidente da companhia.
“Estamos plenamente preparados para atender a demanda brasileira”, afirma o executivo.
A companhia avalia que haverá “continuidade da evolução da indústria e início da recuperação da construção civil”.
Já em relação ao mercado internacional, a expectativa é de recuperação de preços ao longo do ano. A Gerdau considera que haverá aumento do consumo de aços longos em 2019.
A expectativa, segundo a empresa, é que a produção de caminhões, máquinas agrícolas e Linha Amarela continue evoluindo nos Estados Unidos.
“Em relação ao mercado americano, a expectativa é que a demanda por aço fique em patamares elevados, em linha com os do ano passado”, diz.
Na América do Sul, os destaques apontados pela companhia são os mercados do Peru e da Colômbia.
A empresa deve fechar 2019 com volume de produção similar ao de 2018, segundo Werneck.
No ano passado, a siderúrgica produziu 15,342 milhões de toneladas de aço bruto, volume 4,8% menor do que o de 2017. No quarto trimestre, houve queda de 18,4%, para 3,221 milhões de toneladas.
A Gerdau projeta investimentos de R$ 7,1 bilhões de 2019 a 2021. Os aportes previstos pela empresa terão como foco ampliar a rentabilidade das operações que a companhia já possui, segundo Werneck.
Parte dos investimentos irá para iniciativas relacionadas à parada programada de modernização da usina de Ouro Branco, MG, em 2022.
Neste ano, será realizada parada programada de 60 dias no alto-forno 1 da usina e, em 2020 e 2021, reformas graduais.
De acordo com a Gerdau, o abastecimento dos clientes será assegurado pela formação de estoques estratégicos.
A empresa também investirá R$ 300 milhões para desativação completa da barragem dos Alemães, em Ouro Preto, MG, e implantação de solução de empilhamento a seco dos rejeitos da extração de minério de ferro. Os aportes irão também para a busca de outras tecnologias de segurança para a barragem.
Essa barragem é a maior da companhia e sua localização, em Minas Gerais, engloba a bacia do Rio São Francisco, conforme dados da Agência Nacional de Mineração (ANM).
O minério extraído pela empresa supre os altos-fornos da usina de Ouro Branco, que fica na cidade do mesmo nome.
“Estamos no momento de definição de tecnologia e equipamentos. Assim que essas questões forem definidas, vamos iniciar a solução de empilhamento a seco”, comenta Werneck, acrescentando que a barragem está estável e segue normas estaduais e federais.
O presidente da Gerdau explica ainda que mais da metade da produção de aço da Gerdau é feita à base de sucata. “Apenas 15% do processamento de minério requer uso de barragem”, acrescenta.
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