Transporte Moderno
06/05/2025 03h25
A frota de caminhões atingiu 2,24 milhões de unidades em 2024, aumento de 2,8% sobre os 2,18 milhões de veículos em 2023, conforme mostra o relatório da frota circulante divulgado pelo Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças).
Com os 2,24 milhões de unidades, os caminhões tiveram 3,6% de participação no total da frota circulante no Brasil, que atingiu 48,08 milhões de veículos em 2024, aumento de 2,0% em relação aos 47,12 milhões de veículos em circulação no país em 2023.
O Sindipeças destaca que variados fatores explicam
...A frota de caminhões atingiu 2,24 milhões de unidades em 2024, aumento de 2,8% sobre os 2,18 milhões de veículos em 2023, conforme mostra o relatório da frota circulante divulgado pelo Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças).
Com os 2,24 milhões de unidades, os caminhões tiveram 3,6% de participação no total da frota circulante no Brasil, que atingiu 48,08 milhões de veículos em 2024, aumento de 2,0% em relação aos 47,12 milhões de veículos em circulação no país em 2023.
O Sindipeças destaca que variados fatores explicam o crescimento mais forte da frota brasileira no último ano. “A expansão da atividade econômica – crescimento de 3,4% do PIB –, com indicadores de emprego e renda evidenciando mercado de trabalho aquecido, além de maior oferta de crédito, sobretudo após aprovação do Marco de Garantias (Lei n.º 14.711/2023), estimulou a criação de ambiente favorável à aquisição de veículos novos. Isso ocorreu apesar da elevação dos juros e da maior volatilidade cambial no segundo semestre de 2024. Destaca-se, ainda, que a economia brasileira tem superado as projeções de mercado desde 2022.”
O sindicato ressalta que, para o segmento de caminhões, persiste a necessidade de se colocar em operação o Programa Renovar (Lei n.º 14.440/22) para que se possa reduzir a emissão de gases poluentes e aumentar a segurança nas estradas.
Idade média da frota
Segundo o Sindipeças, a frota brasileira segue envelhecendo, com destaque para os segmentos de automóveis e caminhões. Praticamente estável em 2024, a idade média dos autoveículos alcançou 10 anos e 11 meses, representando um mês a mais, comparativamente ao ano anterior.
A frota de caminhões apresenta claro envelhecimento. Em 2015, 60% da frota tinha até 15 anos; em 2024, essa proporção caiu para 56%, enquanto a faixa acima de 16 anos aumentou de 22% para 32%. “O aumento da faixa de 11 a 20 anos é preocupante, indicando a necessidade de políticas públicas para renovação da frota, com foco em melhoria da eficiência e redução de impactos ambientais.
De maneira geral, caminhões mais antigos podem comprometer a segurança nas estradas e a eficiência no transporte de cargas. Portanto, compreende-se que o setor de transporte enfrenta desafios para renovar a frota devido aos altos custos de aquisição de veículos novos.”
Distribuição da frota – Segundo o Sindipeças, 82% dos veículos em circulação se concentram em dez estados da Federação. Nas cinco primeiras posições estão os estados das regiões Sudeste e Sul, sendo 28,4% em São Paulo; 14,8% em Minas Gerais; 7,4% no Paraná; 6,6% no Rio de Janeiro e 6,2% no Rio Grande do Sul. Esse grupo (Top 5) compreendeu 63,4% da frota existente em 2024, com destaque para a posição de São Paulo e Minas Gerais.
Da sexta à décima posição, excetuando-se Santa Catarina, estão unidades da Federação localizadas nas regiões Nordeste e Centro-Oeste: Santa Catarina, 5,4% do total; Bahia, 3,9%; Goiás, 3,4%; Distrito Federal, 3,0%; Pernambuco, 2,8%. Em 2024, esse grupo representou 18,5% da frota total do país, percentual bem inferior ao levantado para os cinco principais Estados.
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