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Tarifaço de Trump acende alerta no setor de caminhões

Sobretaxa sobre as commodities pode criar pressões financeiras entre frotistas ligados ao transporte rodoviário

Automotive Business

23/07/2025 07h35

A sobretaxa de 50% aplicada por Donald Trump sobre todos os produtos brasileiros vendidos nos Estados Unidos acendeu o alerta no setor automotivo nacional.

Afora as agruras domésticas, como alta dos juros e crédito restrito, o setor deverá enfrentar ainda mais dificuldades para vender veículos comerciais, sobretudo caminhões.

Isso porque a pressão do tarifaço sobre as commodities brasileiras aumenta as tensões entre as empresas do agronegócio, grandes clientes de veículos pesados no país.

“Não exportamos quase nada aos Estados Unidos, mas haverá impactos secundários se essa medida permanecer, sobretudo sob

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A sobretaxa de 50% aplicada por Donald Trump sobre todos os produtos brasileiros vendidos nos Estados Unidos acendeu o alerta no setor automotivo nacional.

Afora as agruras domésticas, como alta dos juros e crédito restrito, o setor deverá enfrentar ainda mais dificuldades para vender veículos comerciais, sobretudo caminhões.

Isso porque a pressão do tarifaço sobre as commodities brasileiras aumenta as tensões entre as empresas do agronegócio, grandes clientes de veículos pesados no país.

“Não exportamos quase nada aos Estados Unidos, mas haverá impactos secundários se essa medida permanecer, sobretudo sobre vendas e produção de caminhões e máquinas agrícolas”, disse Fernando Trujillo, consultor da S&P Global.

O segmento de caminhões já enfrenta uma estrada árdua apesar do tarifaço. As vendas no primeiro semestre caíram 3,5%.

A produção cresceu 3%, com as linhas de leves compensando as perdas de produção de modelos pesados, que transportam grãos, cana, dentre outras commodities.

No caso das montadoras de leves, os impactos devem ser menores, mas não menos preocupantes, como indicou Ciro Possobom, CEO da Volkswagen.

“O dólar vai subir e isso sempre é algo desafiador para nós. Vai mexer no preço dos componentes importados, como eletrônicos, telas”, comentou o executivo na quinta-feira, 10.

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