A Danfoss, multinacional fornecedora de tecnologias que atendem à crescente demanda de eficiência energética, soluções favoráveis ao clima e infraestrutura moderna, produzirá uma nova linha de bombas e motores de pistão para alta pressão High Power (H1) na fábrica de hidráulica móbil em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul.

De 2013 a 2015, a companhia, que já fabricava localmente outros produtos, investiu na produção local da sua linha de válvulas PVG com investimento de R$ 5 milhões.

Além de atender ao mercado brasileiro, os equipamentos feitos em Caxias do Sul são exportados para Argentina, Paraguai, Chile, Costa Rica e Peru, entre outros países.

Nesta nova fase, a Danfoss investirá mais R$ 10 milhões até o final de 2018 para aumentar a gama de produtos nacionais produzidos com conteúdo local.

A linha H1 substitui transmissões mecânicas – como Powershift, Eixos Diferenciais, Cardans etc. – em máquinas do mercado móbil, como pulverizadores autopropelidos, colhedeiras de cana e de frutas, colheitadeiras de grãos, caminhões betoneiras, rolos compactadores, acabadoras de asfalto, equipamentos de mineração, entre outras.

Com a fabricação no Brasil, as transmissões hidrostáticas H1 irão reduzir o tempo de espera de entrega, gerando economia no custo de estoque, sem contar a vantagem de conteúdo local junto ao Finame (financiamento do BNDES), além da manutenção simplificada da máquina.

Segundo a empresa, tecnicamente os produtos H1, agregados aos demais componentes do portfólio Danfoss, podem gerar mais de 20% de economia no consumo de combustível. A família H1 contempla 14 bombas com deslocamentos de 45 cm³ a 250 cm³, assim como uma linha de motores axiais de 60 a 250 cm³ e cinco opções de controle.

“Cerca de 35% do portfólio de bombas e 50% do de motores serão produzidos no Brasil em 2018. Até 2021, planejamos ter 100% do portfólio produzido localmente”, destaca Sérgio Prado, gerente de desenvolvimento de vendas LAM.

Apresentando um design mais leve e compacto, as bombas e motores H1,comenta Prado, oferecem máxima flexibilidade para os sistemas, de acordo com as legislações de emissões e segurança funcional. “A alta eficiência operacional compensa a baixa RPM compatível com as emissões dos motores de combustão e permite que superem o desempenho dos concorrentes em até 6%”, diz.