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Diário do Nordeste / Webtranspo
16/06/2010 14h55
A ideia é unir – em um terreno com aproximadamente 56 hectares - as principais fornecedoras de componentes da companhia na cidade de Juazeiro do Norte. Eduardo Neves, diretor de infraestrutura da Adece (Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará), explica que o “Polo de Trem do Nordeste” funcionará como uma montadora de automóveis.
“A fábrica de VLTs (Veículo Leve Sobre Trilhos) da Bom Sinal será a âncora, ao lado das empresas que devem se instalar no local. Estas companhias produzirão e fornecerão em regime 'just time' todos os equipamentos de cada veículo”, destaca.
Com isso, a maior cidade do interior cearense alavancaria o crescimento ferroviário de todo o Estado. “Juazeiro do Norte já tem uma grande importância pa
...A ideia é unir – em um terreno com aproximadamente 56 hectares - as principais fornecedoras de componentes da companhia na cidade de Juazeiro do Norte. Eduardo Neves, diretor de infraestrutura da Adece (Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará), explica que o “Polo de Trem do Nordeste” funcionará como uma montadora de automóveis.
“A fábrica de VLTs (Veículo Leve Sobre Trilhos) da Bom Sinal será a âncora, ao lado das empresas que devem se instalar no local. Estas companhias produzirão e fornecerão em regime 'just time' todos os equipamentos de cada veículo”, destaca.
Com isso, a maior cidade do interior cearense alavancaria o crescimento ferroviário de todo o Estado. “Juazeiro do Norte já tem uma grande importância para a economia cearense, por isso a escolha da cidade para receber este empreendimento”, argumenta Neves.
Vicente Abate, presidente da Abifer (Associação Brasileira da Indústria Ferroviária), vê com bons olhos a possível criação do polo. “Tudo que gerar emprego e renda para o País, além de reduzir a dependência de produtos importados, é benéfico. O mercado ferroviário está vivendo um bom momento no Brasil e todas as iniciativas que incrementem este desempenho são bem vindas”, garante.
Questionado sobre os valores necessários para a criação do empreendimento e o índice de empregos que devem ser gerados com o desenvolvimento do projeto, Neves afirma que ainda é cedo para prever.
“Não temos estimativas ainda. Recentemente (abril), alguns empresários visitaram Juazeiro do Norte para conhecer a região e a infraestrutura do local. Não há nada definido. Entretanto, estamos trabalhando para tirar este projeto do papel o quanto antes”, ressalta.
Mesmo assim, a Urca (Universidade Regional do Cariri) e o IFCE (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará) acreditam que a implantação do Polo do Trem do Nordeste, em Juazeiro do Norte, é a chance para transformar a cidade em um centro avançado de tecnologia, incluindo a instalação de um instituto de pesquisas e de uma certificadora.
As entidades acreditam que o espaço dedicado à produção de trens terá a mesma importância conquistada pela Embraer para o desenvolvimento industrial, científico e tecnológico de São José dos Campos e região, no interior de São Paulo.
Conforme informações da Adece, as empresas que enviaram representantes para participar da visita à cidade são: Voith, Knorrr-Brenfe, Euroar, Phoenix Contact, Hewitt Equipamentos e Metal Lince. Atualmente, a Bom Sinal já atua no Estado, na cidade de Barbalha.
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