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Os desafios e as metas do Sinaenco para os próximos anos

Nova direção nacional da entidade é presidida pelo engenheiro Carlos Roberto Soares Mingione.

Assessoria de Imprensa

24/01/2018 08h29 | Atualizada em 24/01/2018 11h39

A nova diretoria nacional do Sinaenco, eleita em novembro último para o biênio 2018-2019, é liderada por Carlos Roberto Soares Mingione (foto), sócio-diretor da AGM Projetos de Engenharia, de São Paulo, engenheiro civil pela Escola de Engenharia da Universidade Mackenzie, com especialização em Engenharia de Controle da Poluição Ambiental, pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo.

A gestão presidida por Mingione assume em meio a uma conjuntura político-econômica conturbada, após três anos de crise na economia e, em especial, na construção civil, com as empresas do setor de arquitetura e de engenharia consultiva (A&EC) enfrentando dificul

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A nova diretoria nacional do Sinaenco, eleita em novembro último para o biênio 2018-2019, é liderada por Carlos Roberto Soares Mingione (foto), sócio-diretor da AGM Projetos de Engenharia, de São Paulo, engenheiro civil pela Escola de Engenharia da Universidade Mackenzie, com especialização em Engenharia de Controle da Poluição Ambiental, pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo.

A gestão presidida por Mingione assume em meio a uma conjuntura político-econômica conturbada, após três anos de crise na economia e, em especial, na construção civil, com as empresas do setor de arquitetura e de engenharia consultiva (A&EC) enfrentando dificuldades crescentes, com redução de contratos e de pessoal e com firmas encerrando atividades ou sendo adquiridas por companhias estrangeiras.

As previsões de melhora econômica em 2018, com crescimento do PIB estimado em torno de 3%, e a realização de eleições gerais no país tendem a oferecer perspectivas mais otimistas para as empresas de A&EC.

Entretanto, as incertezas decorrentes dos cenários e dos resultados do processo eleitoral certamente retardarão uma recuperação mais consistente do setor.

“Temos visto alguns indicadores sinalizando uma tendência de retomada do crescimento da economia; contudo, importantes mudanças ainda precisam ser implementadas. Também somos responsáveis por avaliar, discutir, criticar ou apoiar as mudanças e medidas propostas”, afirma Mingione.

Desafios

Segundo o presidente do Sinaenco, há grandes desafios a serem enfrentados pelo setor.

A nova gestão precisará acompanhar atentamente e atuar firmemente nos processos de tramitação, alteração e implementação das leis que impactam a licitação e a contratação dos serviços de arquitetura e de engenharia consultiva.

“Precisamos conscientizar dirigentes e gestores públicos, parlamentares e profissionais de órgãos de controle sobre a importância do planejamento, da adequada contratação de serviços técnicos especializados de natureza predominantemente intelectual, bem como sobre as garantias e benefícios decorrentes da contratação de obras e empreendimentos com base em projetos de qualidade e com nível de detalhamento completo.”

Mercado

Com relação à situação do mercado no ano que se inicia, o presidente do Sinaenco acredita que mesmo uma moderada evolução da economia possibilitará melhores oportunidades de trabalho, quando comparado com os resultados do passado recente.

As mudanças tecnológicas que estão sendo cada vez mais adotadas nos últimos anos, entre elas o BIM (Building Information Modeling, na sigla em inglês), e que deverão mudar a forma de projetar e de fazer gerenciamento, representam outro desafio importante.

“O Sinaenco tem um papel fundamental no sentido de que a implementação dessas inovações seja feita de forma adequada e sustentável, e também, de fazer a difusão dessas novas tecnologias entre as empresas do setor”, assegura Mingione.

Sindicatos pós-Reforma Trabalhista

Além disso, lembra ele, com as mudanças introduzidas na legislação trabalhista, os sindicatos passarão a ter um papel mais relevante, pois haverá prevalência do negociado sobre o legislado, ou seja, as cláusulas definidas em acordos ou convenções coletivas irão prevalecer sobre as regras contidas na CLT.

“Assim, os sindicatos patronais terão também novas preocupações e tarefas como, por exemplo, a de zelar pela razoabilidade, pela homogeneidade nas negociações com os sindicatos laborais, para evitar que distorções resultantes de acordos exclusivos criem desequilíbrios que possam prejudicar a justa competição e a preservação das empresas”, diz.

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