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DCI
01/08/2018 10h26 | Atualizada em 01/08/2018 14h00
A Caterpillar inaugurou no dia 31 de julho, em sua planta de Piracicaba, SP uma linha de montagem destinada a produção de transmissão para máquinas de médio porte fabricadas no Brasil.
“Teremos aumento de conteúdo local e melhor tempo de resposta na cadeia, o que trará eficiência e redução de custos, além de ajudar com o desenvolvimento de nossa rede de fornecedores”, afirma Odair Renosto, presidente da Caterpillar Brasil.
O executivo explica que a empresa passa a produzir no Brasil as transmissões para máquinas pesadas, como motoniveladoras, carregadeiras e tratores de esteiras, fabricadas pela empresa para atender o merca
...A Caterpillar inaugurou no dia 31 de julho, em sua planta de Piracicaba, SP uma linha de montagem destinada a produção de transmissão para máquinas de médio porte fabricadas no Brasil.
“Teremos aumento de conteúdo local e melhor tempo de resposta na cadeia, o que trará eficiência e redução de custos, além de ajudar com o desenvolvimento de nossa rede de fornecedores”, afirma Odair Renosto, presidente da Caterpillar Brasil.
O executivo explica que a empresa passa a produzir no Brasil as transmissões para máquinas pesadas, como motoniveladoras, carregadeiras e tratores de esteiras, fabricadas pela empresa para atender o mercado local e exportações.
“O fornecimento era feito por fábricas da Caterpillar localizadas nos Estados Unidos e França. O tempo de resposta era muito longo e a logística era complicada.”
De acordo com Renosto, o tempo de resposta da cadeia de suprimentos será reduzido em 20 dias.
O projeto recebeu aporte de R$ 55 milhões. “Tivemos que construir um novo prédio e investir na linha de montagem e no ferramental dos fornecedores. Nosso objetivo é redução de 10% nos custos, mas o impacto maior é não ter dependência da importação”, aponta Renosto.
“Com essa nacionalização vamos ajudar bastante a balança de pagamento, vamos exportar e fomentar a cadeia de produção. O tempo de resposta mais rápido nos leva a comprar internamente.”
Atualmente, as linhas da Caterpillar produzem seis diferentes arranjos de transmissões dos tipos planetária e contra eixo.
Esse número passará para 17 arranjos até março de 2019, quando a linha deve ser concluída. No total, são 1.800 componentes diferentes entre todos os arranjos para atender à produção local de tratores de esteiras, motoniveladoras e carregadeiras de rodas.
“Serão criados 70 empregos diretos na planta e 350 indiretos, na cadeia de fornecedores”, afirma o executivo.
Mercado brasileiro
O presidente da Caterpillar Brasil avalia que o crescimento atual da empresa está sendo puxado pelas exportações.
“Esse fator nos ajudou a voltar a ocupar a capacidade instalada. O dólar valorizado ajuda, mas traz um problema: quando compramos itens importados, não recuperamos o imposto no momento da exportação.”
Renosto acredita que a demanda interna deve retomar com mais força em 2019.
“Imaginamos que o nível de atividade deve normalizar no próximo ano. Se de fato acontecer, já estaremos prontos.”
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