Equipment World
19/04/2022 11h00
A start-up com sede em São Francisco acaba de receber um aumento de 64 milhões de dólares de financiamento, elevando o total captado para 112 milhões de dólares. Os investidores do projeto incluem NEA, Founders Fund, Fifth Wall e Building Ventures.
O CEO da Built Robotics, Noah Ready-Campbell, diz que o financiamento ajudará a aumentar a produção e colocar robôs nas mãos de mais empreiteiros.
“A primeira coisa é que [o investimento] nos ajudará no aumento de escala da produção", diz Ready-Campbell, destacando que os funcionários da empresa costumam brincar que os sistemas são fabricados ar
...A start-up com sede em São Francisco acaba de receber um aumento de 64 milhões de dólares de financiamento, elevando o total captado para 112 milhões de dólares. Os investidores do projeto incluem NEA, Founders Fund, Fifth Wall e Building Ventures.
O CEO da Built Robotics, Noah Ready-Campbell, diz que o financiamento ajudará a aumentar a produção e colocar robôs nas mãos de mais empreiteiros.
“A primeira coisa é que [o investimento] nos ajudará no aumento de escala da produção", diz Ready-Campbell, destacando que os funcionários da empresa costumam brincar que os sistemas são fabricados artesanalmente em São Francisco.
"Foi assim no início, mas agora são produzidas centenas de milhares de kits", comenta o executivo.
Em vez de buscar uma parceria com um fabricante de equipamentos pesados ou tentar desenvolver suas próprias máquinas, o modelo de negócio da Built Robotics é centrado na instalação de um “kit aftermarket”, que pode transformar uma escavadeira (de 15 a 60 t) em um robô de escavação.
Uma vez programada para uma área dentro da geocerca, a máquina pode escavar qualquer tipo de vala.
Detalhes sobre profundidade, grau e outras especificações podem ser carregados para o chamado “Exosystem”, dizendo à máquina o que fazer. A partir desse momento, o robô assume o comando e inicia a escavação, sem ninguém na cabine.
O sistema funciona através de uma aplicação baseada em nuvem chamada Everest, que permite controlar a operação a partir de um celular em qualquer parte do mundo.
Atualmente, a abertura de valas ainda é a única tarefa disponível para as escavadeiras-robôs. Não é a mais desafiadora das tarefas, admite a empresa, mas que precisa ser feita com qualidade e segurança.
“Se os empreiteiros puderem apenas montar os robôs, isso libera o pessoal para outras tarefas mais desafiadoras do projeto”, diz Ready-Campbell.
De acordo coma desenvolvedora, tarefas adicionais – como preenchimento, compactação e manipulação de material – serão acrescentadas até 2023. “O que percebemos é que, especialmente em tarefas específicas, existe uma tremenda escassez de mão-de-obra na indústria da construção, sendo que os empreiteiros não estão sendo capazes de contratar operadores qualificados”, pondera o CEO.
“E a utilização de máquinas autônomas é um passo na abordagem dessa escassez de mão-de-obra, ao mesmo tempo que representa o próximo passo na evolução dos canteiros de construção”, comenta Ready-Campbell.
10 de janeiro 2025
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