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13/03/2018 14h52 | Atualizada em 14/03/2018 12h37
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai oferecer às empresas a possibilidade de contratar empréstimos no Programa Finame, linha de crédito que financia máquinas e equipamentos, com taxa de juros fixa, informa Ricardo Ramos, diretor da área de operações indiretas da instituição de fomento.
A taxa fixa será uma alternativa à Taxa de Longo Prazo (TLP), que continuará disponível aos tomadores.
A nova referência de custos será válida também para o BNDES Giro, a linha de capital de giro do banco. Nos próximos dias, o BNDES deve comunicar a novidade ao mercado e a previsão é que a taxa fixa entre em operação no fim de março para mic
...O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai oferecer às empresas a possibilidade de contratar empréstimos no Programa Finame, linha de crédito que financia máquinas e equipamentos, com taxa de juros fixa, informa Ricardo Ramos, diretor da área de operações indiretas da instituição de fomento.
A taxa fixa será uma alternativa à Taxa de Longo Prazo (TLP), que continuará disponível aos tomadores.
A nova referência de custos será válida também para o BNDES Giro, a linha de capital de giro do banco. Nos próximos dias, o BNDES deve comunicar a novidade ao mercado e a previsão é que a taxa fixa entre em operação no fim de março para micro, pequenas e médias empresas com faturamento anual de até R$ 300 milhões.
Situação atual
Hoje o Finame financia bens e equipamentos com custo atrelado à TLP, que tem uma parcela pré-fixada e outra variável, vinculada à inflação (IPCA).
Se o IPCA sobe, a prestação do tomador sobe junto. A vantagem para o tomador será saber exatamente quanto vai pagar, afirma Ramos. O custo final da taxa fixa não foi definido, mas será divulgado ainda este mês.
Outras linhas menores da área de operações indiretas do BNDES também deverão contar com a alternativa da taxa fixa em uma segunda fase.
Transição
A alternativa da taxa fixa surge em um momento de transição dentro do Finame. Até junho, a linha deve estar toda automatizada, permitindo ao cliente a contratação da operação de financiamento em segundos, comenta Ramos.
A medida faz parte de um esforço de melhorias de processos que o banco vem fazendo.
Processo de mudanças
Uma das principais mudanças refere-se a novos critérios para o credenciamento de produtos que podem ser financiados pelo Finame.
A medida se relaciona com o cálculo de conteúdo nacional mínimo necessário para que um produto seja "elegível" ao financiamento pelas linhas do banco.
Pela nova fórmula, o índice de nacionalização será mais flexível, incorporando cinco variáveis intangíveis: investimento em inovação, inserção exportadora, mão de obra técnica, utilização de componentes de alto grau tecnológico e valor adicionado.
Essas variáveis vão contar no cálculo para que o fabricante tenha seu produto cadastrado no Finame. A nova metodologia vai entrar em vigor em 3 de dezembro de 2018.
Soluções tecnológicas
Segundo Ramos, o Finame continuará a ter máquinas e equipamentos em sua base cadastral, mas que irá incorporar cada vez mais soluções tecnológicas.
“O banco pretende financiar não só bens de capital para o setor produtivo, mas também serviços de alto valor agregado oferecidos em pacotes”, diz.
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