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Automação e sustentabilidade impulsionam evolução dos jumbos em túneis

O equipamento se diferencia de outras máquinas por sua função específica de perfurar rochas

Assessoria de Imprensa

13/03/2025 08h43

O jumbo é uma ferramenta essencial para a escavação de túneis em grandes obras.

Segundo o consultor da Pedra Branca Escavações (PBEsc) Fernando Golin, “sem o equipamento, escavações de grande porte seriam praticamente inviáveis atualmente”.

Apesar do nome imponente, que sugere grandiosidade, ele revela uma curiosidade. “Se você visita os sites dos fabricantes, você não acha ‘jumbo’. Você acha ‘equipamento de perfuração de frente’”, explica. O apelido pegou no Brasil e no exterior.

O equipamento se diferencia de outras máquinas por sua funçã

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O jumbo é uma ferramenta essencial para a escavação de túneis em grandes obras.

Segundo o consultor da Pedra Branca Escavações (PBEsc) Fernando Golin, “sem o equipamento, escavações de grande porte seriam praticamente inviáveis atualmente”.

Apesar do nome imponente, que sugere grandiosidade, ele revela uma curiosidade. “Se você visita os sites dos fabricantes, você não acha ‘jumbo’. Você acha ‘equipamento de perfuração de frente’”, explica. O apelido pegou no Brasil e no exterior.

O equipamento se diferencia de outras máquinas por sua função específica de perfurar rochas. Enquanto outras máquinas, como a retroescavadeira, são multifuncionais, o jumbo tem um único propósito.

“A retro, por exemplo, é um equipamento coringa. Ela serve para fazer muitos serviços. Já a carregadeira também pode carregar diversos materiais, carregar caminhão, remover material. O jumbo só faz furos em rochas. Não faz mais nada”, compara Golin. A profundidade dos furos varia em cada modelo, mas pode chegar a 7 m.

Na prática de engenharia da PBEsc, os furos têm entre 41 mm e 89 mm de diâmetro, dependendo da tarefa a ser realizada. Eles são feitos por um processo chamado perfuração rotopercussiva.

“Imagine você apertando uma furadeira na parede e um amigo, ao mesmo tempo, dando marretadas”, ilustra. O jumbo rotaciona e bate simultaneamente, enquanto mantém a pressão da ferramenta na rocha.

Golin aproveita explica que o dinamite é utilizado nesse processo. “Dinamite é explosivo a base de nitroglicerina. Essa substância não é mais produzida no Brasil devido ao alto custo. Atualmente, utiliza-se nitrato de amônia, uma base que permite a criação de diferentes tipos de explosivos, esclarece.

Atualmente, há modelos de jumbos que utilizam sistemas de controle computadorizados que permitem diferentes níveis de automação. Esses sistemas possibilitam a criação de planos de perfuração personalizados diretamente na frente do túnel. A Pedra Branca utiliza esses recursos.

Outras tecnologias – A automação também se manifesta em sistemas que permitem a operação remota do equipamento, com painéis de controle que monitoram sensores e câmeras locais.

O operador é mantido a uma distância segura de áreas potencialmente perigosas. Além disso, sistemas de prevenção de colisões entre as lanças aumentam a produtividade e a segurança.

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