Qualidade
Valor Econômico
28/09/2011 09h50 | Atualizada em 28/09/2011 18h11
O grupo sueco Atlas Copco decidiu expandir o portfólio de produtos no Brasil para aproveitar melhor o crescimento da construção civil. A empresa iniciou recentemente a montagem de geradores em sua unidade em Barueri (SP) e, agora, planeja produzir no país torres de iluminação para obras e bombas submersíveis usadas na drenagem de água em terrenos.
Com aproximadamente 5% das vendas globais, o Brasil é o quarto maior mercado da Atlas Copco no mundo, atrás apenas de China, EUA e Índia. O principal negócio no país são os compressores de ar e gás, mas a filial brasileira também quer ter uma posição relevante em novas linhas de produtos ofertadas aos clientes da construção.<
...O grupo sueco Atlas Copco decidiu expandir o portfólio de produtos no Brasil para aproveitar melhor o crescimento da construção civil. A empresa iniciou recentemente a montagem de geradores em sua unidade em Barueri (SP) e, agora, planeja produzir no país torres de iluminação para obras e bombas submersíveis usadas na drenagem de água em terrenos.
Com aproximadamente 5% das vendas globais, o Brasil é o quarto maior mercado da Atlas Copco no mundo, atrás apenas de China, EUA e Índia. O principal negócio no país são os compressores de ar e gás, mas a filial brasileira também quer ter uma posição relevante em novas linhas de produtos ofertadas aos clientes da construção.
No caso dos geradores portáteis de energia elétrica, usados em obras, a meta é ser líder de um mercado, estimado pela própria companhia, em aproximadamente mil máquinas. Isso significa, nas contas da Atlas Copco, atingir de 25% a 30% do consumo nacional desse tipo de produto.
"Vamos investir localmente naqueles produtos que estão sendo desenvolvidos lá fora ou naqueles produtos que estão sofrendo renovações", diz Carlos Frateschi, gerente-geral da Atlas Copco no Brasil. A produção de geradores teve início em agosto, após 14 meses de desenvolvimento - totalmente feito no Brasil, com a participação de clientes - e preparação das instalações, um investimento de cerca de R$ 8 milhões.
Já no próximo ano, a ideia é começar a fabricação local de sistemas de iluminação de obras. Já no caso das bombas de drenagem, tidas como "o último pilar" na nova estratégia da Atlas Copco, o investimento será avaliado em 2012.
Também há estudos para trazer ao Brasil novas linhas de aplicações hospitalares, como compressores e bombas instaladas em salas de máquinas de hospitais.
As últimas investidas se sustentam na expectativa de manutenção de um consumo aquecido na construção civil, que está no centro da atuação da companhia. As projeções do Sinduscon-SP - o sindicato da construção civil paulista - apontam para uma expansão de 5% do setor neste ano.
"Temos boa penetração e aceitação por nossos clientes de construção civil, onde eles usam nossos compressores. Mas esses clientes também têm outras necessidades, como geradores", explica Frateschi. Em 12 meses encerrados em junho, a Atlas Copco registrou receita de 75,32 bilhões de coroas suecas (US$ 11,3 bilhões).
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