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05/08/2025 07h30
A produção de caminhões somou 11,9 mil unidades em julho, expansão de 1,3% sobre julho do ano passado e de 6,8% com relação a junho. No acumulado do ano houve crescimento de 2,8% na comparação com iguais meses do ano passado, com 78,4 mil unidades produzidas. A expectativa da Anfavea, porém, é de desaceleração nos próximos meses.
“A nossa expectativa é de que a produção tenha um recuo e encerre o ano com queda”, disse o presidente Igor Calvet. “Até agora as exportações, que cresceram cerca de 90%, seguraram a produção, uma vez que o mercado interno recuou 4,1% no pe
...A produção de caminhões somou 11,9 mil unidades em julho, expansão de 1,3% sobre julho do ano passado e de 6,8% com relação a junho. No acumulado do ano houve crescimento de 2,8% na comparação com iguais meses do ano passado, com 78,4 mil unidades produzidas. A expectativa da Anfavea, porém, é de desaceleração nos próximos meses.
“A nossa expectativa é de que a produção tenha um recuo e encerre o ano com queda”, disse o presidente Igor Calvet. “Até agora as exportações, que cresceram cerca de 90%, seguraram a produção, uma vez que o mercado interno recuou 4,1% no período”.
De janeiro a julho foram vendidos 65,4 mil caminhões. Calvet destacou que os modelos pesados, que representam 45% das vendas totais, caíram 16%, puxando para baixo o mercado. A demanda por caminhões leves, por sua vez, está em alta.
O recuo das vendas de janeiro a julho é reflexo das altas taxas de juros, segundo Calvet, que destacou o fato de a Selic ter alcançado seu mais alto nível desde 2006, 15%. Um dos focos da Anfavea até o fim do ano será trabalhar para reduzir os juros:
“A queda que esperamos na produção é reflexo da menor demanda do mercado interno, provocada pelas altas taxas de juros. Temos que ter medidas claras para reverter este cenário que afeta diretamente o mercado de caminhões, principalmente no segmento de pesados, no qual já ligamos o sinal de alerta”.
Em julho foram vendidos 10,6 mil caminhões, queda de 6,6% com relação a igual mês do ano passado e incremento de 24,5% na comparação com junho, mas esta alta é reflexo dos três dias a mais de vendas que o mercado teve no mês passado.
As exportações, no acumulado do ano, somaram 16,2 mil unidades, avanço de 89,8% sobre iguais meses do ano passado. Em julho foram embarcados 2,8 mil, volume 84,4% superior ao de julho do ano passado e 9,3% maior do que ao de junho.
A entidade demonstrou também preocupação com o tarifaço imposto pelo governo americano, que eleva o imposto das máquinas rodoviárias e agrícolas brasileiras, aumentando seu custo de exportação em US$ 960 milhões, ameaçando os volumes de envio aos EUA, um forte mercado para nossas associadas de máquinas autopropulsadas.
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