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Agronegócio brasileiro pode crescer com exportação de tecnologia e serviços

Segundo o Embaixador do Brasil em Washington, Sergio Amara, ao mesmo tempo em que demanda por alimentos vai crescer, principalmente, em países do continente africano e do sudeste da Ásia, eles também estarão preocupados em aumentar sua produção e produtiv

Assessoria de Imprensa

08/08/2018 08h31 | Atualizada em 08/08/2018 11h48

O agronegócio brasileiro tem dois desafios nos próximos anos. A curto prazo será ampliar e manter a produtividade. A médio prazo, o setor vai precisar dar um salto em termos de internacionalização, exportando não apenas alimentos, mas também tecnologias e serviços da Embrapa e de outras empresas privadas, financiando, dessa maneira, novos avanços e garantindo uma presença maior em mercados, com capital e necessidade de tecnologia e know how.

Essa foi a avaliação e sugestão do Embaixador do Brasil em Washington, Sergio Amaral, durante sua apresentação sobre Geopolítica e Mercado Internacional: Impactos para o Brasil, realizada nesta

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O agronegócio brasileiro tem dois desafios nos próximos anos. A curto prazo será ampliar e manter a produtividade. A médio prazo, o setor vai precisar dar um salto em termos de internacionalização, exportando não apenas alimentos, mas também tecnologias e serviços da Embrapa e de outras empresas privadas, financiando, dessa maneira, novos avanços e garantindo uma presença maior em mercados, com capital e necessidade de tecnologia e know how.

Essa foi a avaliação e sugestão do Embaixador do Brasil em Washington, Sergio Amaral, durante sua apresentação sobre Geopolítica e Mercado Internacional: Impactos para o Brasil, realizada nesta segunda-feira (6/8), no Congresso Brasileiro do Agronegócio, uma iniciativa da Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG) e B3 – Brasil Bolsa Balcão.

Segundo Amaral, ao mesmo tempo em que demanda por alimentos vai crescer, principalmente, em países do continente africano e do sudeste da Ásia, eles também estarão preocupados em aumentar sua produção e produtividade, buscando ter mais acesso às tecnologias e visando a segurança alimentar.

“Assim, a pergunta é: vamos assistir como espectadores esse processo ou devemos participar como detentores de tecnologia, know how, equipamentos? Certamente, outros países seguirão por esse caminho, trabalhando para estar nesses mercados com maior potencial”, destaca Amaral.

Para alcançar essas metas no futuro, o embaixador ressalta que o Brasil vai precisar enfrentar os desafios internos, como diminuir o custo de produção e melhorar urgentemente a infraestrutura e logística.

“Como um país pode se tornar um grande exportador sem infraestrutura adequada?”, questiona. “Essa deve ser a prioridade do novo governo: viabilizar uma infraestrutura adequada para o transporte de toda produção do agronegócio”, acrescenta.

No entanto, Amaral lembra que o país possui grandes vantagens competitivas perante a outros países, como por exemplo, a China, ao ter recursos naturais abundantes, área para expandir a produção, tecnologia e inovação para aumentar a produtividade.

“Ninguém tem tanta condição como nós, por isso somos candidatos naturais para atender essa demanda de alimentos no mundo”.

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